Quase uma hora havia se passado e Suho vendo seu sobrinho carregando pra lá e pra cá seu bloco de notas, teve uma idéia pra facilitar a vida do mesmo.
_ Johnny, vamos comigo no estoque?! Preciso buscar uma coisinha. - Suho viu o mais novo apenas acentir para si.
E então ambos sairam porta a fora daquela sala de escritório indo em direção ao estoque daquela empresa. Ten já estava preparado pra se abaixar caso Johnny virasse o rosto em sua direção, mas para seu alívio o americano passou direto com Suho sem olhar para os lados. O mais velho ao chegar no estoque agora procurava por uma alça que fosse bem ajustável ao ombro com dois ganchos nas duas pontas. Se virou para trás vendo que Johnny havia escrito algo em seu bloco de notas.
_ Sim, aqui tem bastante coisa. - Se voltou para a procura da alça, mas logo sentiu Johnny o cutucar novamente. _ O que eu procuro?! - Logo puxou uma alça com os ganchos perfeitos, do jeitinho que procurava. _ Me daqui seu bloco de notas. - Ao pegar o pequeno caderno em mãos, Suho prendeu os ganchos sobre cada ponta do arame daquela bloco. _ Pronto. Agora, você não vai mais ter que ficar carregando na mão esse bloco de notas. Coloca ele nos ombros e sai andando. - Suho viu o mais novo escrever rapidamente algo e na sequência virar o bloco de notas em sua direção. _ "Obrigado por pensar no meu bem estar, tio." - Sorrindo fraco, deixou um leve aperto sobre a bochecha de seu sobrinho. _ De nada. Vamos voltar?
Ambos então regressaram a sala do mais velho. Sem desviar seu rosto para os lados, Johnny entrou porta dentro e logo se sentou largado sobre o pequeno só que seu tio tinha em sua sala. A seu lado sobre o sofá, pegou em mãos uma rosa costurada a mão. A mesma era perfeita, toda feita de pano e parecia ter sido trabalhoso o processo da costura de cada petala e o caule. Viu um pequeno papel dobrado entre as petalas e ao abrir, viu que a mesma estava com uma dedicatória com o seu nome. Se voltou para seu tio abrindo um sorriso em sua direção, logo se levantou do sofá e o abraçou bem apertadinha lhe dando um beijo sobre seus cabelos.
_ Que abraço gostoso, mas porquê? - Suho não entendeu o motivo do abraço, achava que se foi pela alça não tinha motivos porque Johnny já havia lhe agradecido.
O mesmo então abriu seu bloco de notas e escreveu algo ali de forma rápida, logo virando aquele pequeno caderno na direção de seu tio.
_ "Você fez uma rosa toda de pano pra mim. Não sei quando você fez isso, mas eu amei. Obrigado, tio". - Ao ler aquilo Suho frangiu suas sobrancelhas totalmente confuso. _ Mas eu não costurei nada. Nem cheguei perto da minha máquina de costura hoje. - Johnny voltou a escrever na mesma folha a virando na direção do mais velho outra vez. _ "Boa tentativa, tio. Mas eu sei que foi você." - O mais velho já não estava entendendo mais nada. _ Mas não foi eu, Johnny.
Sem mais, o americano voltou para o sofá pegando a rosa costurada a mão e agora a olhava apreciando a beleza da mesma, como se estivesse a namorando. Sentiu um perfume familiar exalando da mesma, a única coisa que sabia era que aquele perfume não era o perfume de seu tio. Do lado de fora daquela sala, Ten olhava pelo vidro de forma cuidadosa para não ser visto por Suho. Olhava a reação do americano com a rosa que havia lhe feito com muita carinho.
_ Quer alguma coisa, Ten? - E novamente a mesma colega que havia lhe perguntado se estava passando mal, apareceu atrás do tailandês o assustando com sua aparição repentina.
_ Ai. - Levou a mão ao peito se virando para trás. _ Que susto garota. O quê você quer agora?
_ Você tá aqui parado, olhando pra dentro da sala do chefe. Eu imagino que você quer alguma coisa.
_ Você tirou a manhã pra me atormentar, né?! Vai procurar um pau pra chupar e me deixa quieto. Cuida da sua vida, ô sanguessuga. - Irritado pois odiava ser incomodado, Ten saiu andando em direção a sua mesa de trabalho. _ Garota tosca. Cruz credo. - Ao se ajeitar sobre sua cadeira, o tailandês agora entrou numa bola de pensamentos somente dele. _ Porquê ele tá escrevendo num bloco ao invés de falar?! - Era o que se perguntava por agora.
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YuMark - (Wave of colors)
FanfictionOnde Mark Lee possuía uma condição genética que o impossibilitava de ver as cores ao seu redor, mas ao conhecer o namorado de seu irmão, seus dias cinzas passaram a ter cores. Conteúdo sensível como: Linguagem imprópria, violência e cenas +18. (Qua...