Cap. 90

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_ Na verdade eu tenho dois presentes pra você. Um está lá no meu quarto. - Yuta se aproximou do mais novo e se sentou sobre o sofá de frente para o mesmo na qual se mostrava animado. _ Quero te dizer que na primeira vez em que nos vimos, eu senti uma atração muito forte por você, uma sensação boa. Uma necessidade de te amar e de te cuidar. Tive medo de me abrir no começo porque eu ainda estava envolvido com o seu irmão. Eu quis fazer tudo certinho com ele, sabe?! Mas é você quem o meu coração queria e quer. - Mark ouvia tudo com um sorriso bobinho e apaixonado em seu rosto. _ Com você eu sinto que a minha busca pela felicidade teve um fim. É estranho dizer isso porque não tive essa sensação quando estava namorando o seu irmão. Eu cheguei a conclusão que você a pessoa certa pra mim. Eu te amo tanto, e amo ainda mais por saber que isso é recíproco. Então eu tenho um plano bem simples. Te peço para namorar comigo e você diz “sim”. Que tal?

_ Você não existe, sabia. - Um tanto emocionado, Mark pulou nos braços do japonês o abraçando bem apertadinho.

_ Mark Lee. - Yuta viu o mais novo aos poucos sair do abraço. _ Você quer namorar comigo?

_ Ain, amor. Que pergunta mais boba. É claro que eu aceito, né?! - Com um largo sorriso sobre seu rosto, Mark estendeu sua mão trêmula pra receber do japonês sua aliança na qual era grossa e chamativa pelo tanto que a mesma era reluzente. _ Ela é tão linda, amor.

_ Que bom que você gostou, meu bem. - Indagou entendendo sua mão para que Mark colocasse a aliança que lhe pertencia em seu dedo. _ Minha mãe me ajudou a escolher. A sua ficou frouxa?

_ Não. Ficou certinho no meu dedo. - Colocando sua mão ao lado de seu rosto, Mark agora mostrava sua aliança para o japonês com um largo sorriso animado em seu rosto.

_ A minha também. - Yuta pegou sua peça íntima sobre o chão e a vestiu. _ Vamos lá pegar sua segunda surpresa?

_ Ai, meu Deus. - Mark também pegou sua peça íntima e a vestiu. _ Tô com medo, bae.

_ Relaxa, é algo bom. - Yuta pegou sobre a mão do mais novo e saiu o levanto até o seu quarto. _ Espero que você goste, amor.

Yuta pegou sobre a mesinha de cabeceira uma caixinha de óculos e a entregou nas mãos de Mark.

_ Um óculos? - Mark confuso abriu a caixinha vendo ali um óculos com uma armação até que moderna.

_ Sim, mas não é qualquer óculos. Esse óculos é muito especial porque ele é feito especialmente pra você que tem daltonismo. - Yuta sorriu frouxo ao ver Mark frazer uma carinha bem confusa. _ As lentes dele foram programadas pra ajudar pessoas com daltonismo a enxergar e conhecer todas as cores que nunca viu na vida.

_ Mentira? - Com seus olhos arregalados se mostrando surpreso, Mark num ato de desespero pegou os óculos sobre a caixinha e o colocou sobre seu rosto.

_ E ai? - Yuta esperava que aquelas lentes funcionassem bem no mais novo.

_ Aí, meu Deus.. - Enchendo seus olhinhos d'água, Mark levou as mãos ao rosto. _ Que cores são essas?! Seu cabelo, sua boca, seus olhos..

_ Você tá conseguindo enxergar as cores mesmo ou é meme? - Yuta tinha em seu rosto uma carinha animada. _ Porque em alguns casos os óculos não funcionam.

_ Eu estou, amor. Ai meu Deus. - Se entregando ao choro, Mark foi puxado para um abraço bem apertadinho vindo do japonês, na qual enchia seus cabelos e rosto de beijos.

_ Tô tão feliz por você, meu amor. - Indagou agora enxugando as lágrimas do mais novo. _ Não chora. Eu sou que nem uma criança. Se eu ver alguém chorar, eu fico com vontade de chorar também. - Yuta arrancou um sorriso frouxo do mais novo.

_ Mas pode existir algo assim?! - Questionou mantendo o seu choro. _ Parece mágica isso.

_ Não chora, amor. - Yuta amando a reação do mais novo, o puxou novamente para um abraço apertadinho. _ Essas lentes possuíem filtros que ajudam na percepção das cores pra quem é daltônico como você. Não curam o daltonismo. Toda vez que você retirar ele, você vai voltar a ver o mundo em preto, cinza e branco, mas já é alguma coisa, né?!

_ É sim. - Chorava de felicidade, arrancando sorrisos apaixonados de seu amado japonês. _ Eu estou tão feliz, não consigo parar de chorar. Desculpa.

_ Não precisa se desculpar, amor. - Indagou dando um intenso beijo nos lábios de Mark, logo enxugando suas lágrimas outra vez. _ Vamos conhecer as cores?

_ Eu nunca mais vou tirar esses óculos. Isso foi a maior demonstração de amor que alguém poderia ter feito por mim. - Mark chorava de uma forma tão intensa, que já começava a soluçar em meio ao choro. _ Eu sou o homem mais feliz do mundo. Obrigado, amor.

YuMark - (Wave of colors)Onde histórias criam vida. Descubra agora