Cap. 120

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Meia horinha depois Yuta já estava finalizando as pulseiras que havia feito para ele e Mark usarem juntos.

_ A minha não ficou tão linda quanto as suas, amor. - Mark frustrado agora mostrava ao japonês o resultado da pulseira que havia feito para seu irmão. _ Com um trambolho desses é lógico que o Johnny nunca vai me perdoar.

_ Para. - Pediu Yuta rindo do mais novo, terminando enfim as pulseiras que havia feito. _ Não ficou tão feio assim.

_ Posso fazer outra, amor? - Pediu num tom manhoso, estendendo seu braço para que o japonês colocasse a pulseira que lhe pertencia em seu pulso.

_ Que pergunta boba. - Yuta por sua vez colocou sua pulseira no mesmo pulso na qual havia colocado a pulseira alheia. _ Claro que pode, meu bem.

_ Mas dessa vez eu queria sua ajuda pra sair bonita e colorida como as que você fez pra gente. - Usando seus óculos com lentes especiais, Mark conseguia enchergar uma onde de cores chamativa.

Realmente Yuta demonstrava ter muito bom gosto para combinar cores e escolher as miçangas exatas para um perfeito resultado.

_ Táaa. Eu te ajudo. - Indagou se dando por vencido. _ Só um minuto, já te ajudo. - O japonês ao ver seu irmão Doyoung ligando, não deixou de atendé-lo.

_ Oi, Dô. Tô fazendo pulseiras com miçangas. Vai querer uma?

📲 _ A sua mãe bateu no meu pai.

_ Quê?! .... Doyoung? .... Doyoung, tá me ouvindo? .... Doyoung?

_ Porra! - Yuta ao ver que a ligação caiu pensou em retornar a ligação, mas logo se lembrou que o sinal de seu quarto era péssimo. _ Mark, amor. Vamos dar uma pausa. Tá acontecendo alguma coisa na casa dos meus pais.

_ Mas o quê está acontecendo? -  Assustado, o mais novo se levantou da cama juntamente do japonês.

_ Eu não tenho certeza do que o Doyoung falou. Eu vou na casa dos meus pais rapidinho. Você me espera aqui?

_ Óbvio que não. Eu vou com você. - Se dispôs o mais novo por também estar preocupado com o que poderia ter acontecido com os pais de seu amado.

_ Tá, mas não entra porque o Taro e o Nana ainda estão com catapora. - Alertou Yuta esperando que Mark lhe obedecesse.

_ Tá, amor. Vamos logo. - Pediu o mais novo, e então foram.

A passos apressados chegaram na casa de Yuto. O japonês ao ver seu irmão Doyoung respirar profundamente tentando recompor o ar que mal entrava em seus pulmões começou a se desesperar.

_ O quê tá acontecendo aqui?! Cadê a bombinha dele? - Yuta chegou abraçando Doyoung de lado, demonstrando muito preocupação com o mais velho.

_ Não tá aqui, eu tô pedindo pra ele se acalmar pra não ficar ainda mais sem ar, mas ele não me escuta. - Indagou Taeil não tendo muito o que fazer, já que seu marido não queria lhe escutar.

_ Mas porquê ele tá assim? - O japonês ainda queria entender o motivo.

_ Parece que sua mãe surtou quando o advogado chegou e foi pra cima do Yuto. - Explicou Taeil tudo o quê sabia.

_ Ela bateu no meu pai? - Questionou o japonês tendo em sua rosto uma carinha surpresa.

_ Bateu no rosto dele bem na hora em que o Doyoung e eu chegamos e só não bateu mais porque o Yuto segurou as mãos dela. - Resumiu para que duvidas não restassem mais.

_ O advogado viu tudo, né? - Questionou Mark inocente recebendo a acentir de Taeil.

_ E cadê as crianças? - Questionou novamente Yuta notando a ausência de seu irmão e sobrinho.

_ Estão na minha casa. - Taeil mantinha seus olhos preocupados em seu marido.

_ Dodô, por favor. - O japonês por agora se virou de frente para seu irmão. _ Vai pra casa e usa a bombinha, você precisa se acalmar pra sua respiração normalizar.

_ Ela bateu no meu pai, Yuta. - Indagou num tom raivoso. _ Se ela não fosse mulher eu enforcada ela na mesma hora.

_ E você tá passando mal por estar se segurando pra não agredir ela? - Perguntou Mark novamente de forma inocente.

_ O quê você acha?! - Quase sem fôlego, Doyoung se voltou para o mais novo com sua carinha frangida de raiva. _ Por um acaso tenho cara de Zé batetor de mulheres?

_ Taeil, leva ele. - Pediu Yuta antes que o mesmo fosse pra cima de Mark já que não havia ido pra cima de sua mãe.

_ Ele não quer ir, Yuta. - Taeil não sabia mais o quê fazer. _ Ele não me escuta.

_ Cadê o meu pai? - A passos apressados o japonês entrou dentro da casa de seus pais. _ Pai. - Chamou pelo mais velho, vendo sua mãe vir da cozinha chorando. _ Porquê você foi pra cima do meu pai?

_ Eu me desesperei, não quero me divorciar dele. Eu amo o seu pai. - Tentou se explicar, mas ver Yuta balançar sua cabeça em negação só lhe fazer entender que seu filho mais velho estava contra si também.

_ Quem ama não bate, não surta do jeito que você surtou. Eu era contra o divórcio, mas depois dessa tô começando a entender que é o melhor pro meu pai. Essa relação de vocês da sua parte tá muito abusiva. Se tornou tóxica, mãe.

_ Sempre foi. - Yuto na qual veio do quarto em que dormia, se encostou no batente da entrada da cozinha já cruzando os seus braços. _ Os ciúmes excessivos dela, as brigas desnecessárias.. Fora as vezes que ela ia atrás de mim quando via que demorei minutos pra voltar pra casa. Tinha vezes que eu estava no trânsito e ela me perseguindo pra você ter uma noção do quanto ela é obsessiva.

_ A conversa é entre o meu filho e eu. Nos dá licença, Yuto. - A anfitriã voltou sua atenção para seu filho a sua frente tendo seus olhos cheios d'água.

_ Seu um caralho. Entenda uma coisa.. - Yuto atraiu novamente a atenção da sua por enquanto esposa. _ O Yuta e o Shotaro são só meus. - Apontava para si mesmo tendo em sua voz um tom decidido e convicto. _ Eu vou acabar com sua vida, seu lixo humano.

_ Tá, por favor.. - Yuta novamente atraiu a atenção de seus pais para si odiando aquele momento. _ Mais discussões, não. Só quero saber se o divórcio foi assinado?

_ Não foi e não vai ser assinado. - Indagou a mulher tento certeza em suas palavras. _ Seu pai prometeu estar comigo e cuidar de mim para os meus pais.

_ Veremos se você não vai assinar, e na frente do juíz pra passar vergonha. Veremos. - Sem mais, Yuto descruzou seus braços e voltou para o quarto.

_ Filho, você tem que ficar do meu lado. - Pediu novamente a anfitriã se voltando para Yuta. _ Por favor.

Chorava na intenção de comover seu filho pois sabia que o mesmo se comovia também ao ver outras pessoas chorando.

_ Eu preciso falar com o meu pai. - Saindo a passos rápidos da presença de sua mãe, Yuta agora foi atrás de seu pai no quarto. _ Pai.

_ Oi, amor. - Yuto sentando sobre a cama olhava uns documentos todos trazidos pelo advogado e que sua esposa não quis assinar.

_ O Doyoung tá lá fora passando mal.

_ Ele não foi pra casa ainda? - Questionou se voltando para Yuta em pé a sua frente.

_ Eu acho que ele tá esperando você. - Yuta agira via seu pai guardar os documentos dentro de uma pasta, e levando os mesmos consigo saiu juntamente de seu filho porta a fora daquele quarto.

_ Yuta, filho.. - Chamou a anfitriã chorosa, na intenção de comover seu filho.

_ Vamos, Yuta! - Chamou Yuto já na saída da casa.

_ Outra hora a gente conversa, mas agora não. - o japonês então saiu correndo atrás de seu pai para fora da casa.

_ Eu espero que essa conversa não chegue nunca, Yuta. - Reclamou Yuto, atraindo a atenção de Doyoung que ao vê-lo lhe abraçou. _ Porquê você não foi pra casa? - Recebendo o silêncio de seu primogênito, Yuto começou a escutar o mesmo chorar em seus braços enquanto lhe abraçava apertadinho. _ Vamos pra sua casa, filho.

YuMark - (Wave of colors)Onde histórias criam vida. Descubra agora