Cap. 114

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• Dia Seguinte/ Sábado •

Os mais velhos passaram então a noite agarradinhos sobre o sofá. Recebiam ligações atrás de ligações por ser muito tarde e ainda não regressarem pra casa. Mas, ambos desligaram o celular afim de não serem mais incomodados, e ao beijos, continuavam agarrados sobre o sofá. Na madrugada daquele sábado ás cinco e meia da manhã, Minseok acordou num súbito susto ao ver que alguém tentava abrir a porta daquele escritório.

_ Yuto! - Chamou uma voz feminina do outro lado da porta passando a bater contra a mesma. _ Você está aí?! Se estiver, abre a porta agora.

_ Yuto! - Minseok sussurrando, balançou o japonês na qual estava acordando ao poucos. _ Tem uma mulher tentanto entrar aqui.

Yuto abriu seus olhos, tinha em seu rosto uma carinha mais fechada por ter sido acordado, e ao se dar conta de quem estava o chamando do lado de fora daquele escritório, puxou Minseok novamente para deitar em seus braços.

_ Quem é? - Perguntou se mostrando inocente.

_ Minha esposa. - Yuto voltou a fechar seus olhos, mantendo Minseok sobre seus braços.

_ Se ela veio atrás de você aqui, provavelmente aconteceu alguma coisa. Você não acha? - Indagou se mostrando preocupado.

_ Não aconteceu nada. - Com seus olhos fechados, o japonês tinha suas sobrancelhas frangidas. _ Ela é ciumenta. Quando eu demoro pra chegar, ela vai atrás de mim. Relaxa, ela faz isso.

_ Temos que ir pra casa, Yuto. - Preocupado, ambos ouviram o silêncio se instaurar novamente pois aparentemente a esposa do japonês havia ido embora.

_ Vamos jajá. Espera ela ir primeiro. - Indagou preocupado aoenas em recuperar o sono que havia perdido aquele final de madrugada.

Dentro de duas horas Yuto e Minseok se vestiram e ao sairem daquele prédio comercial, ambos foram tomar café da manhã numa cafeteria que ficava naquele bairro mesmo. Uma pequena briga foi instaurada entre os mais velhos pra saber quem pagaria a conta, no fim, Yuto pagou pois era uma pessoa extremamente insistente e isso fez com que Minseok fosse vencido pela sua insistência. Ambos se despediram como o mais novo casalzinho vinte, e após Yuto chegar em sua casa já podia ouvir os gritos de choro de seu filho mais novo entoar pelos quarto cantos daquela casa.

_ Aonde você dormiu essa noite, Yuto?! - Esbravejou a anfitriã da casa visivelmente irritada ao vir do corredor dos quartos. _ O seu filho está doente, não dorme com mais ninguém quando está desse jeito e você sabendo disso dormiu fora. Eu quero saber o porquê disso?

_ Você deixou o Shotaro e o Jaemin com quem pra ir atrás de mim? - Perguntou Yuto mantendo sua calmaria, enquanto retirava seu blazer.

_ Então você estava na sua sala?! - Perguntou recebendo o silêncio como resposta. _ Porquê não me atendeu?

_ Cinco da manhã, caralho. - O japonês agora foi para o quarto na qual dividia com sua esposa e sobre a cama colocou seu blazer e na sequência retirou sua gravata, jogando contra a cama também. _ Eram cinco horas da manhã. Acha mesmo que eu iria levantar pra te atender?

_ O nosso filho passou a noite chorando, Yuto. - Esbravejava agora seguindo os passos do mais velho para o quarto de Shotaro. _ Eu fui atrás de você sim, porque você não me atendia.

_ Já falei pra não colocar o meu filho nesse berço, ele é muito alto. - Yuto pegou o pequeno em seus braços na qual ainda choroso deitou a cabeça em seu ombro mantendo a chupeta em sua boca.

_ É só você que vê problema nesse berço. - Muito nervosa, a mulher cruzou seus braços passando a ver seu marido ninar o filho de ambos em seu colo.

_ Quer tomar um pouquinho de leite, amor? - Perguntou Yuto recebendo um acentir de Shotaro. _ Quer? - Ao vê-lo acentir novamente, o mais velho foi com seu filho para a cozinha da casa na intenção de preparar um copinho de leite morno para o mesmo.

_ Põe o menino no berço, Yuto. - Se mostrava incomodava por ver Shotaro no colo. _ Ele precisa dormir.

_ O Shotaro ficou esse tempo todo no berço, ele dormiu alguma vez? - Se voltou para sua esposa já com um tom irritado em sua voz por tanta falação em sua cabeça aquela manhã.

_ Não porquê você resolveu sumir sabendo que ele só se acalma com você por perto.

_ Não vou por ele no berço. - Se voltou para a preparação do copinho de leite do mais novo. _ Já te falei que sonhei com ele caindo dessa merda e se machucando sério.

_ Meu Deus, Yuto. Foi apenas um sonho. - Sorriu debochando, já se mostrando cética a acreditar em tal sonho. _ Agora o nosso filho não pode mais dormir no berço que toda vez você cisma com isso. Compra uma cama rebaixada pra ele já que você está tão incomodado com esse berço.

Um por alguns segundos se manteve calado, apenas atento a preocupação do leite de seu filho caçula. Shotaro por já estar nos braços de seu pai, aos poucos estava se acalmando de seu choro.

_ Só quero saber com quem você deixou meu filho e meu neto pra ir atrás de mim. Toma, filho. - Yuto por sua vez entregou o copinho com o leite nas mãos do mais novo.

_ Com quem?! Que pergunta idiota. - Indagou num tom de obviedade. _ Com o Taeil. Com quem mais seria?

_ Posso ligar pro Taeil e perguntar? - Perguntou o japonês não acreditando muito na mulher a sua frente.

_ Ele tá dormindo com o Jaemin lá no quarto, se poupe de gastar créditos.

_ Tenho que me poupar de você, isso sim. - A passos apressados, o japonês voltou para seu quarto com Shotaro ainda tomando o leite em seu copinho. _ Estou extremamente cansado dessa nossa relação.

_ Você pode ficar cansado o quanto quiser, mas a separação não vamos ter. Você jurou para os meus pais que iria cuidar de mim, Yuto.

_ Tá. - Não querendo discutir mais na cabeça de seu filho, Yuto apenas deixou com que sua mulher pensasse que estava por cima sobre aquela discussão.

Assim que Shotaro terminou de tomar o leite, pai e filho se deitaram sobre a cama e se cobrindo, adormeceram ali abraçadinhos aquela manhã.

YuMark - (Wave of colors)Onde histórias criam vida. Descubra agora