Cap. 199

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Duas horas se passaran e Doyoung recebeu uma ligação de seu pai lhe pedindo pra ir até a casa de seu irmão Yuta. Não sabia o que seu pai queria consigo até porque ele não deu explicações, mas preferiu obedecer ao seu chamado. Quando pensou em tocar a companhia da casa, Yuto abriu a porta num impulso rápido lhe dando uma cintada forte onde acabou pegando em seu braço e em uma parte de suas costas.

_ Eita, porra. - Com medo de apanhar mais, Doyoung agora se afastava de seu pai dando passos para trás enquanto passava sua mão sobre seu braço. _ Porquê eu apanhei?

_ Você é o irmão mais velho, inferno. Quando é que você vai crescer e parar de provocar o Yuta?! Você gosta que falem mal da Boah? - Questionou Yuto elevando sua cinta na intenção de bater mais em Doyoung caso o mesmo falasse qualquer coisinha errada.

_ Ele me xingou, pai. - Tentou se defender, mas parecia que dessa vez o jogo não iria virar a seu favor.

_ Não me interessa. Eu tô cansado dessas fofocaiadas de vocês dois. - Reclamou Yuto mantendo sua carinha fechada. _ Eu não posso mais nem dormir em paz que sempre ouço reclamações todo dia, a toda hora.

_ Tá, desculpa. - Já se via cansado do sermão que o mais velho dava em si. _ Era só ter falado, não precisava ter me batido. Sua mão é pesada.

_ Ela vai pesar mais ainda na sua cara se eu souber que você xingou de novo a mãe do seu irmão. - Ameaçou esperando que Doyoung tivesse temor e lhe obedecesse. _ Não falo em defesa dela, mas isso mágoa ele. Tenha senso do ridículo, Doyoung. Pensa se fosse você numa situação contraria a essa.. Você não iria aceitar falarem da Boah, então respeita os sentimentos do seu irmão.

_ Aff. - Doyoung passou novamente a mão sobre seu braço, olhando rapidamente a marca que havia ficado ali em sua pele alva. _ Ta bom, pai. Posso ir agora?

_ Vai. Some da minha frente. - Sem mais, Yuto entrou com sua carinha fechada pra dentro da casa de Yuta e fechou a porta enquanto Doyoung voltava irritado pra sua casa novamente.

Não muito longe dali, Chanyeol fez questão de levar Sehun de volta pra sua casa e em segurança.

_ Chegamos. - Indagou Sehun olhando rapidamente em direção a sua casa. _ A essas horas o Ho já deve ter ido viajar.

_ Também acho. - Chanyeol deu uma rápida olhada no horário em seu celular na qual carregava no painel do carro. _ Você vai querer ir ajudar a empacotar as coisas do Nono na outra casa?

_ E eu tenho escolha?! - Questionou Sehun com uma carinha tediosa. _ Se eu não for os meninos vão cair matando em cima de mim que nem uns urubus.

_ É, realmente. - Sorrindo fraco, Chanyeol tomou a liberdade de pegar na mão de Sehun na qual estava sobre seu colo. _ Eu espero que meu abraço tenha sido confortável pra você essa noite.

_ Ele foi. - Envergonhado ao lembrar de tal fato, Sehun abriu um riso frouxo logo abaixando sua cabeça por conta da quentura que sentia arder em suas bochechas rubras. _ Dormi muito bem essa noite. Me senti protegido e.. Talvez seja estranho o que eu vou dizer, mas também me senti amado.

_  Que bom que você conseguiu sentir o meu amor. - Com jeitinho, elevou o rosto de Sehun enquanto se aproximava do mesmo.

E de forma atrevida, Chanyeol decidiu arriscar lhe deixando ali um único, mas intenso selar em seus lábios. Um beijo que lhes deixaram ansiando por mais, que deixaria saudade até a próxima vez que fossem se encontrar.

_ Tchau, Chany. - Envergonhado até demais, Sehun agora retirava seu cinto de segurança. _ Até depois.

_ Tchau, Hun. Até.. - Chanyeol agora via Sehun descer de seu carro para sua infelicidade, mas logo se conformou pois dentro de poucas horas iria revê-lo outra vez.

YuMark - (Wave of colors)Onde histórias criam vida. Descubra agora