Johnny logo apareceu na cozinha arrumado com as roupas que seu tio havia escolhido para si.
_ Eita, que gatão o meu filho. - Indagou Minseok ajeitando a gola da camiseta social alheia.
_ Vou chamar o Hun e ai a gente vai, Johnny. - Vendo que faltava alguns minutinhos para sair de casa, Suho apressou seus passos até o quarto de seu irmão caçula.
O mesmo parecia dormir em paz. Estava deitado de forma bem espaçosa sobre a cama na qual até seu travesseiro havia ido ao chão pelo tanto que Sehun se mexia sobre a cama enquanto dormia.
_ Sehun. - Pegou o travesseiro sobre o chão já se sentando sobre a cama. _ Hun, acorda. Você vai se atrasar pro trabalho.
_ Hmmm.. - Resmungou Sehun se virando para o outro lado da cama.
_ Sehun! Eu vou te bater se você não acordar. - Suho era um homem que não tinha muita paciência, com seu irmão caçula a paciência se tornava zero. _ Sehun. - O chamou uma última vez antes de lhe dar tapa sobre a barriga do mesmo.
_ Aii. - Com o impacto do tapa, Sehun acordou na mesma hora já levando sua mão a barriga. _ Filho da puta.
_ Somos irmãos idiota, é a sua mãe também. - Indagou num tom óbvio.
_ Porquê você me bateu, seu cururu?! - Choramigou Sehun passando a mão sobre onde havia levado o tapa. _ Não te fiz nada.
_ Levanta pra ir trabalhar.
_ Me sinto doente, não vou hoje. - Sehun se virou de costas para seu irmão já puxando por mais cobertor.
_ O que você tem? - Suho o puxou em sua direção e colocou a mão sobre a sua testa a fim de sentir a temperatura ali.
_ Me sinto gripado, Ho. - Indagou se cobrindo mais um pouquinho e deixando somente sua cabeça de fora do cobertor.
_ Se você não se sente bem, fica em casa. - Suho se levantou da cama ao olhar as horas seu relógio de pulso. _ Vou pedir pro Min preparar um chá de boldo pra você.
_ Prefiro tomar um remédio pra gripe, odeio comer aquelas folhas de boldo. - Fez uma carinha de rejeição só de lembrar o gosto.
_ É horrível, mas segunda a mamãe é mais eficaz do que o próprio Chá.
_ Mamãe não sabe de nada. - Muitas coisas Sehun concordava com sua mãe, exceto comer a folha do boldo.
_Tá bom. Vou trabalhar, se cuida. - E quando pensou que sairia daquele quarto, Sehun o chamou novamente.
_ E o meu beijo? - Perguntou o chamando com as mãos.
_ Se eu pegar gripe eu vou te bater tanto, Sehun. - Suho deu meia volta e se aproximou de seu irmão lhe dando três beijos sobre seus cabelos e um em sua testa.
_ Te amo, cuidado. - Indagou Sehun satisfeito com a despedida.
_ Te amo. - Sem mais, Suho saiu porta a fora daquele quarto voltando para a cozinha. _ O Hun tá gripadinho. Prepara um chá pra ele com muita folha de boldo e dá pra ele tomar e comer.
_ Ele odeia, mas eu vou fazer. - Minseok não via outro jeito a não ser remédios caseiros.
_ Precisamos ir. - Suho já se apressando deixou beijos sobre os cabelos de Minseok. _ Te amo, tchau.
_ Tchau, amor. Bom trabalho. - Na sequência abraçou fortemente Johnny deixando dois beijos sobre seu rosto. _ Se cuida, meu amor. Te amo.
Johnny não havia lhe respondido o seu "eu te amo" algo que o mesmo nunca deixava de responder, mas Minseok sabia que seu filho lhe amava. Em poucos minutos lá estavam em frente a empresa de moda, o império que Suho havia construído com o esforço de seu trabalho. Como ainda era muito cedo, não tinha trânsito o que lhe fizeram chegar em questão de vinte minutinhos.
_ Tem alguma coisa pra escrever?! - Questionou Suho dando passagem para que o mais novo entrasse primeiro no elevador. _ Você não escreveu nada o caminho todo. - Logo pode ver Johnny abrir seu bloco de notas e escrever algo rapidamente ali. _ "Desculpa não ter escrito nada pra puxar assunto, tio. Ainda estou com sono." - Após ler, Suho se voltou para o seu sobrinho. _ Eu também me sinto sonolento, mas o bom é que o expediente acaba cedo.
Johnny apenas sorriu fraco para seu tio como resposta. Estava ansioso para saber quais eram os novos projetos que seu tio andava fazendo já que era um estilista renomado na qual sempre era chamado por pessoas importantes pra desenhar e produzir suas roupas. Ao sair do elevador, deu uma rápida olhada a sua volta antes de se voltar para seu bloco de notas. Suho estava distraído quando viu Johnny lhe cutucar como forma de chamado.
_"Quanto tempo não venho aqui?! Parece que esse lugar ficou mais bonito e bem mais moderno". - Leu o que seu sobrinho lhe mostrava no bloco de notas. _ Eu reformei a alguns anos. Já está na hora de reformar de novo. - Logo pode ver Johnny escrever na mesma folha. _ "Assim tá perfeito, tio." - Suho teve um sorriso arrancado, algo que era bem difícil. _ Obrigado, meu bem. Vamos pra minha sala.
Durante o caminho até a sala do mais velho, Johnny pode ver um rapaz com três caixas empilhadas uma em cima da outra tampando seu rosto ao longe, e por não conseguir ver quer era, pensava se era realmente necessário sair por aí empilhando caixas grandes. O risco de um acidente de trabalho era grande.
_ Ai. - Soltou um ar pesado de seus pulmões ao colocar as três caixas sobre o chão. _ Nunca mais faço isso. - Ten agora se abanava enquanto puxava sua cadeira para se sentar.
Aos poucos começou a retirar de dentro das caixas linhas de costura, etiquetas para as roupas e mais um monte de material que precisaria para consturar e até costumizar peças. Minutinhos em silêncio, via seus colegas de trabalho chegar aos poucos e enquanto colocava a linha atentamente sobre a agulha de sua maquina de costura, desviou seus olhos rapidamente para alguém que conhecia bem passando por ali. Ten ao ver que se tratava de Johnny largou a agulha e a linha de lado e se abaixou rapidamente, se escondendo embaixo de sua mesa afim de não ser notado pelo americano.
_ O quê ele tá fazendo aqui?! - Se questionava em tom de susurros. _ Será que ele é filho do meu chefe?! Ai, tô passando mal.
_ Tá tudo bem? - Perguntou uma colega de trabalho ao ver Ten embaixo da mesa se abanando sem pausas. _ Se tiver passando mal eu posso chamar o chefe.
_ Tá, tá tudo bem mocreia. - Devagarinho Ten se levantou debaixo da mesa olhando em volto e esperando que Johnny já tenha ido. _ Que foi?! Vai ficar parada ai me olhando?! Vai, minha filha, vai trabalhar. Eu ein.
A moça então se afastou com a ignorância alheia, Ten continuava se abanando e tentando se recompor do susto que teve ao ver Johnny em seu ambiente de trabalho. Ao olhar para o seu lado, viu alguns retalhos nas cores vermelha e verde dentro de uma das caixas, logo aquilo lhe trouxe uma idéia boa.
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YuMark - (Wave of colors)
FanfictionOnde Mark Lee possuía uma condição genética que o impossibilitava de ver as cores ao seu redor, mas ao conhecer o namorado de seu irmão, seus dias cinzas passaram a ter cores. Conteúdo sensível como: Linguagem imprópria, violência e cenas +18. (Qua...