Cap. 25

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Horas e mais horas foram se passando e Yuto voltou para casa com Doyoung perfeitamente bem. Jaemin ao ver seu pai pulou no colo do mesmo e o abraçou bem apertadinho, demostrando saudade e muito preocupação com aquele abraço.

_ Comprou o meu cubo? - Questionou ao se levantar do sofá já cruzando seus braços como uma criancinha birrenta.

_ Se você ficar me enchendo o saco com isso de novo, eu vou te agredir. Já disse pra você esperar, porra. - Yuto agora respirava profundamente de alívio por estar em casa novamente com seu primogênito.

_ Ai, tá. - Num tom rispido, Yuta revirou seus olhos. _ O médico comprovou que o bonito ai mentiu que estava passando mal?

_ Pelo amor de Deus, Yuta.. - Pediu a anfitriã notando a falta de sendo vindo de seu filho. _ Não começa, por favor.

_ Ué, mãe. E eu tô mentindo?! - Questionou Yuta não esperando por uma resposta. _ Ele quebrou meu cubo preferido e fingiu estar passando mal pro papai não brigar com ele.

_ Quantos anos você tem mesmo?! Treze? - Questionou Doyoung para seu irmão, enquanto colocava Jaemin sobre o chão.

_ Cala a boca, chifrudo. - Esbravejou Yuta, mantendo seus braços cruzados.

_ Como é que é? - Doyoung fechou o cenho, e só não foi pra cima de Yuta porque Taeil o puxou dali para a cozinha.

_ Para já com isso, Yuta. - Repreendeu a mais velha também de saco cheio de tanta intriga boba.

_ Seu irmão voltou a ter asma, Yuta. E se ele se estressa muito ele não consegue respirar direito por conta do nervosismo. - Explicou Yuto brevemente.

_ É mentira, pai. - Mas Yuta por sua vez se via incrédulo quanto a isso. _ O Doyoung não tem crises de asma desdo catorze anos. É tudo fingimento dele.

_ Cadê as bombinhas querida?! - Yuto se voltou para sua esposa na qual passou a procurar dentro de sua bolsa. _ Pega pra mim esfregar na cara do Yuta, ele já está me estressando até demais.

_ Não precisa. - Yuta voltou a se sentar emburrado sobre o sofá. _ Só quero o meu cubo.

_ Se você falar mais alguma coisa sobre esse maldito cubo, eu vou te bater, Yuta. Eu tô cansado. Seu irmão quase morrendo com falta de ar e você enxendo minha cabeça com essa merda de cubo. Toma vergonha nessa sua cara. Você tem mais de duzentos cubos, caralho.

_ Pai, aquele cubo foi você que me deu.. - Yuta se voltou para o mais velho em pé ao seu lado. _ Foi o meu primeiro cubo. Era o meu preferido. Pode não ter valor nenhum pra você, nem pra ele, mas pra mim tinha um valor sentimental muito grande.

_ É mesmo?! - Nenhum pouco comovido, Yuto cruzou seus braços mantendo sua postura firme. _ Se tivesse um valor tão grande assim  não estaria nas mãos do Shotaro pra começo de conversa.

_ Eu estou tentando fazer ele se interessar por cubos igual eu me interesso.

_ O Shotaro só tem três anos e meio e já é nojento com as coisas. Se ele não gosta de algo, não tem que insistir. Ele é pequeno, mas já consegue decidir o que agrada ou não ele. Você sabe disso, Yuta. O Doyoung ter quebrado o cubo não é culpa dele e muito menos do Shotaro. É sua que quer forçar um bebê a gostar de um estúpido brinquedo.

_ Okay então. - Yuta se levantou do sofá. _ Se você pensa assim.. - Na sequência saiu porta a fora daquela casa sem olhar para trás.

_ Yuta. - Chamou a anfitriã, mas em vão. _ Precisava falar assim com ele? - Questionou se voltando para seu marido na sequência.

_ Eu precisava falar, o Yuta estava me irritando com essa história. - Yuto por sua vez sentia um alívio ao falar tudo aquilo, sentia que havia feito a coisa certa.

YuMark - (Wave of colors)Onde histórias criam vida. Descubra agora