• Dia seguinte/ Sábado - Aniver Johnny •
No dia anterior, Yuta chegou na casa de Doyoung já recebendo mais esporros de seu pai. Quando tentou se explicar na base da irônia, acabou levando uma sequência de tapas vindos de seu pai na qual estava extremamente enfurecido com a forma sinica que Yuta tratava aquela situação. Depois de bater em seu filho, Yuto procurou respirar profundamente. O que está feito, estava feito e não tinha mais como reverter. Iria pagar quatro mil de seu bolso contra a própria vontade e isso lhe fazia pensar em colocar seus dois filhos mais velhos para trabalharem de graça para si até que esses quatro mil fossem pagos.
Já no dia seguinte Johnny acordou bem cedinho já se expreguissando, na sequência tomou um rápido banho e se vestiu para sair dentro de três horas, que foi o horário exato em que tinha organizado em sua cabeça.
_ Johnny, querido! - Os avós do americano apareceram na entrada do quarto o vendo terminar de arrumar suas malas. _ Pedimos que reconcidere a sua saída dessa casa.
_ Vó, não tenho nada que reconsiderar. - Johnny se voltou para a anfitriã da casa. _ Minha escolha sempre foi estar com o meu pai, nunca foi segredo pra vocês porque eu nunca encondi isso.
_ Johnny, sua vó e eu queremos o melhor pra você e para o seu irmão. Já estamos correndo atrás das papeladas pra trazer ele pra morar com a gente também.
_ Pelo amor de Deus, você não entendem que somos homens e não mais crianças?! - Johnny recebeu o silêncio dos mais velhos como resposta. _ É ridículo vocês terem envolvido um juíz pra tomar a minha guarda e a do meu irmão do meu pai. As escolhas minhas e do Mark não contam pra vocês?
_ Tudo que fizemos e vamos fazer é por amor. Vocês são as únicas lembranças que temos da sua mãe. - Indagou a anfitriã tendo em sua voz um tom embargado de choro.
_ Eu entendo, é duro pra vocês conviverem com isso. Mas já perguntaram pro meu pai o quanto tem sido dolorido pra ele esses vinte e dois anos ou no caso do Mark dezoito, olhar pra nós e lembrar dela?! Porra, gente. Somos um pedacinho dela pra ele também. Parem de querer separar a gente do nosso pai. Se a mamãe estivesse aqui vocês iriam tentar nos separar dela também? - E mais uma vez o americano os deixava sem palavras. _ Vocês tiveram duas filhas. Os seus pais tentaram em algum momento separar vocês delas? - O que o americano podia ouvir agora era o choro de sua avó como resposta para sua pergunta. _ Tenho certeza que não. Então peço encarecidamente que nos deixem viver a nossa vida ao lado do nosso pai, dos nossos tios. Não vamos deixar de visitar vocês, de amá-los, desde que não nos force a viver longe do nosso lar.
Sem mais Johnny colocou sua última mala sobre o chão e saiu puxando ela e mais um porta a fora daquele quarto sem o peso algum em sua consciência. Viveu o período de dois mêses ao lado de seus avós e sempre deixou claro que a casa de ambos não era a sua casa e que um dia voltaria para a sua. Para o jovem não foi falta de aviso, para seus avós, era tudo uma questão de incredulidade pois não achavam que de fato Johnny do mesmo modo que entrou pela porta de suas casa um dia, também sairia por ela novamente.
Johnny colocou suas duas malas de roupas dentro de seu carro, não tinha muitas coisas na casa de seus avós pois considerava em seu coração que nunca havia saído de verdade da casa de seu pai e que sim, estava passando uns dias de férias longe da mesma. Dando um beijo no rosto de seus avós como despedida, Johnny entrou dentro de seu carro e enfim seguiu finalmente para a casa de seu pai, deixando para trás seus avós na qual agora o olhavam partir ao longe, tendo a anfitriã chorosa nos braços de seu marido.
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YuMark - (Wave of colors)
FanfictionOnde Mark Lee possuía uma condição genética que o impossibilitava de ver as cores ao seu redor, mas ao conhecer o namorado de seu irmão, seus dias cinzas passaram a ter cores. Conteúdo sensível como: Linguagem imprópria, violência e cenas +18. (Qua...