Cap. 115

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Na mesma rua Mark se encontrava na mesa do café falando ao celular com seu tio Sehun.

_ E ele não quis dizer onde ele dormiu, tio?

📲 _ Disse que dormiu na casa dos nossos pais, mas o Ho e eu sabemos que é mentira dele. Eu achei que ele não voltaria mais porque ontem ele saiu dizendo que iria comprar cigarro.

_ Ai as horas foi passando e você realmente achou que ele não voltaria?

📲 _ Eu pensei porque você sabe né, Mark?! Alguns pais pra se livrar da responsabilidade dizem que vão comprar cigarros e nunca mais voltam.

_ Ai, tio. Se o meu pai quisesse mesmo se livrar da responsabilidade ele teria ido embora quando o John nasceu.

📲 _ É, realmente. Vou desligar agora, seu pai tá me enchendo o saco pra ir tomar café. Vê se come direitinho ai na casa do seu macho, em?!

_ Pode deixar, tio. Beijo, te amo.

📲 _ Amo você.

_ O que seu tio queria, amor? - Yuta entrando na cozinha, puxou uma cadeira para se sentar a mesa ao lado se do mais novo.

_ Ele me ligou pra dizer que meu pai dormiu fora essa noite. - Indagou bloqueando a tela de seu celular o colocando sobre a mesa.

_ O meu também dormiu fora essa noite. - Yuta atraiu a atenção de Mark e agora ambos se encaravam como se estivessem juntando peças por estarem desconfiando da mesma coisa.

Logo, aquela desconfiança ficou pra trás ao ouvirem entoar o barulho da campainha aquela manhã. Yuta se levantou para atender a porta, mas se arrependendo por dentro ao ver seu irmão Doyoung entrar em sua casa.

_ Saudades, monamour?! - Abraçando Yuta e lhe dando uma sequência de beijos em seu rosto, Doyoung agora caminhava em direção a cozinha. _ Vim tomar café com você hoje, meu pãozinho de mel.

_ Você tá de muito bom humor. - Yuta o seguia com seus olhos de desconfiança. _ Quem é você e o quê fez com o meu irmão?

_ Mark? - Abrindo um sorriso duvidosos em seu rosto, Doyoung se aproximou do mais novo. _ Bom dia cunhado. Posso te abraçar?

_ Doyoung. - Chamou Yuta num tom repreensivo.

_ Ciúmes, querida? - Perguntou Doyoung sendo abraçado por Mark na qual não via maldade nenhuma em abraçar seu cunhado.

_ Não é ciúmes, é só que é estranho. - Yuta coçou os cabelos de sua nuca, não engolindo aquela gentileza do mais velho. _ Você não trata bem nem o Jaemin.

_ Claro que trato meu filho bem. Da onde você tirou isso, bobinho? - Questionou olhando para a mesa do café já na intensão de se sentar a mesa. _ Vou sentar do lado do Mark pra tomar café.

_ Eu estava sentado ai. - Indagou Yuta.

_ Tá, então senta aqui que eu sento do outro lado. - Sorrindo sempre, Doyoung puxou uma cadeira para se sentar do outro lado do canadense.

_ Para de olhar pra ele assim.. - Pediu Mark aos susurros assim que o japonês voltou a se sentar a seu lado. _ Ele finalmente tá aceitando nosso relacionamento de boa.

Yuta por sua vez olhou para a carinha de Mark ao seu lado balançando sua cabeça em negação pois não conseguia entender o quão inocente o mais novo estava sendo naquele momento. Não achava possível que somente ele conseguia ver que tinha algo errado.

_ Ele não aceita a nossa relação, Mark. - Susurrou Yuta de volta. _ Tem algo de muito errado nessa bondade dele.

Doyoung na qual fingia não estar ouvindo cada palavra daqueles susurros, logo pegou o bule de café em mãos.

_ E então. - Indagou atraindo as atenções para si. _ Quer um pouquinho mais de café, Mark?

Minutos foram se passando e Yuta mal tocou em seu café da manhã por estar muito desconfiado.

_ Bom, já comi.. - Indagou se levantando da mesa. _ E agora eu vou embora.

_ Doyoung. - Yuta o chamou atraindo sua atenção pelo tom mais sério na qual usou. _ O quê são esses três pontinhos vermelhos no seu pescoço?

_ Picada de insetos. - Indagou passando a mão em seu pescoço. _ Já ouviu falar?

Yuta levou as mãos ao rosto e na sequência aos cabelos, o arrastando para trás como que estivesse extremamente preocupado com algo.

_ Tchau, Mark. - Fazendo questão de abraçar o mais novo na qual foi todo inocente o abraçar de volta, Doyoung em sequência deu um beijo nos cabelos de Yuta e enfim pode sair porta a fora da casa do mesmo.

Seu semblante mudou drasticamente ao passar pela porta. De bom humor e muito sorridente, passou a ter uma carinha bem fechada demostrando a pura e genuína raiva.

_ Credo! Tenho que tomar banho agora. - Reclamou consigo mesmo, passando as mãos para limpar suas roupas enquanto caminhava em direção a sua casa.

YuMark - (Wave of colors)Onde histórias criam vida. Descubra agora