• Dia seguinte/ Sexta-feira •
No dia seguinte Johnny ás nove da manhã já tocava a campainha da casa de Yuta.
_ Bom dia, amor. - O japonês foi recebido com um beijo em sei lábios.
_ Bom dia. Posso entrar? - Johnny tinha uma carinha mais séria em seu rosto, fazendo par com sua voz.
_ Claro. - Indagou abrindo passagem para que o americano entrasse em sua casa. _ Porquê não me avisou que viria tão cedo?! Ainda nem fiz o café da manhã, e o Taro também tá dormindo.
_ Não se preocupe comigo, eu já tomei café da manhã hoje. - O americano por sua vez passava a mão sobre sua barriga. _ Que isso no seu braço? - Questionou não deixando de notar o hematoma.
_ Ontem o Doyoung me bateu com a cinta dele. - Johnny mantinha os olhos sobre a marca roxo que Yuta tinha em seu braço esquerdo. _ Ele descobriu que estamos namorando.
_ Caralho! Que ciúmes é esse? - Questionou se mostrando chocado com o tamanha brutalidade de seu amigo.
_ Foi ciúmes, mas também foi porque eu menti. Ele me perguntou a uns dias atrás sobre estarmos saindo e tals e eu menti pra ele. - Explicou Yuta resumidamente.
_ E como ele ficou sabendo? - Perguntou tendo quase certeza na real de quem havia contado para Doyoung.
_ Então.. Eu não faço idéia. - Yuta não tinha ninguém em mente.
_ Tenso. - Johnny balançada sua cabeça lentamente em negação. _ Posso conhecer sua coleção de cubos agora?
_ Pode, mas porquê o interesse tão derrepente? - Questionou frangindo suas sobrancelhas num ato de confusão.
_ Só curiosidade mesmo. Você disse que tinha mais de duzentos cubos, quero ver aonde você guarda todos eles.
_ Vem comigo.. - Yuta então saiu guiando Johnny até seu quarto, e o mesmo já podia encher seus olhos com o que via a sua frente.
Realmente era A Coleção. Yuta tinha duas grandes estantes com centenas de cubos de todas as cores, jeitos e formatos naquele quarto.
_ Esse é fácil de resolver, tem só seis quadradinhos enfileirados. - Indagou Johnny pegando um dos brinquedos do japonês em mãos.
_ Pra mim é o mais fácil de todos. Esse.. - Yuta voltou seus olhos para a outra estante pegando de lá um outro cubo mãos. E esse aqui. - Totalmente diferente esse tinha a cor preta e apenas um lado com a cor vermelha.
_ Nossa, esse é lindo. - Johnny pegou em suas mãos passando a ver melhor. _ Tô apaixonado, sério.
_ Eu também sou apaixonada nesse cubo. - Indagou pegando de volta o cubo devolvido por Johnny e na sequência o colocando de volta no lugar.
_ Esses grandões você consegue resolver rápido também ou não? - Questionou olhando para as prateleiras altas daquela estante.
_ No máximo trinta minutos porque ele tem centenas de quadradinhos minúsculos que as vezes se tornam complicados de juntar. Mas não é impossível não.
_ Caralho. - Pra um cubo enorme como aquele com centenas de quadradinhos, trinta minutos pra se resolver era até que rápido. _ E você já deu algum cubo desses pra alguém?
_ Ah.. Não. - Balança balancava sua cabeça em negação. _ Tenho ciúmes.
_ Certo. Você tem um monte de cubos, mas.. - Johnny puxou seu celular do bolso e logo abriu em sua galeria de fotos. _ E esse, você tem?
Yuta se calou por segundos voltando seus olhos para Johnny. Exatamente o cubo que havia dado a Mark no dia anterior, era o cubo em que o americano estava lhe perguntando.
_ Tinha. - Respondeu sem demorar muito. _ Eu emprestei pra alguém e nunca mais a pessoa me devolveu.
_ É mesmo?! - Questionou cismado, nenhum pouco crente do que Yuta estava lhe falando. _ E quem é a pessoa?
_ Não me lembro mais, faz muitos anos. - Yuta agora via Johnny balançar sua cabeça lentamente em concordância para si. _ Eu emprestava direto meus cubos quando morava no Japão.
_ Entendi. - Com uma carinha mais séria, Johnny guardou novamente seu celular em seu bolso. _ Bom. Você vai ir no meu aniversário amanhã, não vai?
_ Claro. O quê você quer de presente? - Questionou o abraçando pelo pescoço.
_ Pode ser você, mas adiantado? - Questionou arrancando um riso malicioso do japonês para si.
_ Claro. - Yuta o puxou até a sua cama o empurrando ali e subindo na sequência em cima de seu corpo, começando com uma sequência de beijos que descia dos lábios, para todo o corpo do americano.
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YuMark - (Wave of colors)
FanfictionOnde Mark Lee possuía uma condição genética que o impossibilitava de ver as cores ao seu redor, mas ao conhecer o namorado de seu irmão, seus dias cinzas passaram a ter cores. Conteúdo sensível como: Linguagem imprópria, violência e cenas +18. (Qua...