Cap. 07

351 44 23
                                    

• Dia seguinte/ Sábado •

O dia seguinte se aproximou e Doyoung às nove da manhã já estava na casa de seu irmão Yuta.

_ Bom dia, amor. - Sonolento, Yuta deu passagem para que Doyoung entrasse em sua casa.

_ Bom dia só se for pra você porque pra mim está péssimo. - Indagou Doyoung entrando na casa do japonês com sua carinha fechada e braços cruzados.

_ Eita.. - Yuta por sua vez fechou a porta atrás de si. _ Já está irritado logo cedo?! O quê aconteceu?

_ Eu sonhei com você e o Johnny. - Doyoung mantinha seus braços cruzados e um tom rispido em sua voz.

_ Ué?! Idai? - Questionou Yuta andando em direção a cozinha de sua casa, sendo ele seguido por seu irmão.

_ Vocês se beijaram, e eu vou matar os dois a pauladas.

_ Foi só um sonho, criatura. - Indagou num tom óbvio. _ Pelo amor de Deus, Doyoung.

Seria um sinal esse sonho?! Ou só mais uma conhecidencia?! Eram coisas que passavam na cabeça de Yuta por agora.

_ Você acha que eu sou idiota, Yuta?! Ontem no jantar eu vi vocês trocando olhares. - Doyoung por sua vez se mostrava visivelmente enciumado.

_ Não sei do que você está falando. - Sem peso em sua consciência pelo dia anterior, Yuta puxou uma cadeira para que seu irmão se sentasse sobre ela.

_ Não me testa, palhaço. - Alertou o mais velho, se recusando a se sentar sobre a mesa do café aquela manhã.

_ Se você viu mesmo, porquê não disse nada? - Questionou o japonês um tanto curioso pra saber.

_ Eu estava observando pra ver até onde a cachorrada de vocês dois iria.

_ Eu sou solteiro, ele é solteiro. Se tivermos que ficar, vamos ficar e pronto. Agora.. - Yuta apontou para a cadeira que havia puxado. _ Senta logo.

_ Só se eu estiver morto, Yuta. - Doyoung viu seu irmão bufar lhe dar as costas se virando em direção ao armário da cozinha e isso não lhe agradou. _ Você tá me ouvindo? - Ao receber o silêncio alheio como resposta, o mais velho se aproximou de Yuta e o virou em sua direção de forma bruta. _ Eu tô falando com você, embuste. Só se eu estiver morto, porque se depender de mim, vocês nunca vão ficar.

_ Ai, tá. - Afim de não se estressar aquela manhã, Yuta apenas deixou Doyoung achar que estava sobre o controle de sua vida. _ Fica com o Taro hoje de tarde pra mim.

_ Aonde você vai? - Questionou voltando a cruzar seus braços vendo Yuta se sentar a mesa com duas xícaras que havia pegado sobre o armário.

_ Vou sair com os meus amigos, ou você vai me probir de sair também? - Se voltou para Doyoung a sua frente.

_ Você tem amigos? - Se mostrando surpreso e interessado naquele assunto, Doyoung se aproximou da mesa e se sentou sobre a cadeira que o japonês havia puxado para si.

_ Que tipo de irmão é você?! - Questionou Yuta se sentindo ofendido com a pergunta alheia. _ É claro que tenho amigos, idiota.

_ E porque eu não conheço? - Foi a vez do mais velho questionar seu irmão.

_ Te apresentar eles pra quê?! Pra passar vergonha com seu ciúmes e estresse tudo misturado?! Não.. - Yuta atento ao café que servia em sua xícara, balançava para Doyoung sua cabeça em negação. _ Não te apresento, não.

_ Eu EXIJO que você me respeite, seu vagabundo, ordinário. - Revoltado, Doyoung bateu com muita raiva sua mão contra a mesa sem medo de machuca-la.

Yuta por sua vez agora ignorava a presença de seu irmão sobre a mesa, dali pra frente Doyoung iria começar com suas grosserias e xingamentos sem necessidade alguma. Se fazer de surdo era a melhor resposta que Yuta poderia lhe dar naquele momento.

YuMark - (Wave of colors)Onde histórias criam vida. Descubra agora