Cap. 36

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Às onze horas do dia se aproximavam e Shotaro já estava acordado. Yuta ajudou o mais novo a escovar seus dentes, como tinha o costume de fazer todas as manhãs e na sequência o levou para tomar café.

_ E meu beijo? - Johnny na qual jogava vídeo game, deu uma pausa ao ver Shotaro passar com Yuta pela sala em direção a cozinha.

_ Vai lá falar com ele, Taro. - Yuta incentivou o mais novo a se aproximar de Johnny e então Shotaro apenas foi.

_ Tá indo tomar café agora?! - Questionou o americano abraçando fortemente o pequeno em seus braços o puxando para se sentar em seu colo. _ Você acorda muito tarde, rapaz.

_ Já tomou café? - Questionou Shotaro coçando seus cabelos e consequentemente os bagunçando.

_ Já.. - Sorriu frouxo por achar graça da pergunta do mais novo. _ Já tomei. Depois que você terminar de tomar, podemos jogar video game. Eu te ensino.

_ Eu sei jogar, não precisa. - Indagou Shotaro num tom convencido.

_ Hmmm.. - Johnny voltou sua atenção para Yuta na qual olhava aquela situação com um riso sobre o rosto. _ Tão tá. - Indagou o colocando sobre o chão.

_ Já venho. - Shotaro com a maior paciência do mundo andou até Yuta, na qual saiu o levando até a cozinha.

_ Estou te esperando. - Indagou Johnny voltando sua atenção para o jogo de vídeo game a sua frente.

_ Porquê o Mark não tá aqui também? - Questionou Shotaro confuso, enquanto Yuta lhe colocava sobre a cadeira.

_ Porquê provavelmente ele tá fazendo algumas lições já que estuda em casa. - o mais velho por sua vez agora ajeitava os cabelos que Shotaro havia bagunçado.

_ Vou falar pro Johnny chamar ele na próxima vez. - Indagou bebericando o achocolatado de seu copo.

_ Você não vai falar nada, me entendeu? - Yuta acabou por assustar o mais novo que agora o olhava com uma carinha confusa. _ Taro, o Johnny briga muito com o Mark se souber que estamos nos falando. O Johnny não quer que eu seja amigo do irmão dele, me entende?

_ Ele tem ciúmes?! - Questionou confuso, não tendo a mínima idéia se 'ciúmes' era a palavra certa a se falar.

_ Exatamente. - Concordou Yuta atento a esperteza do mais novo. _ Ele tem ciúmes e é por isso que você não pode falar nada do Mark pra ele. Me ouviu? - Shotaro apenas acentiu. _ Promete pra mim que não vai falar nada?

_ Prometo. - Indagou voltando a bebericar o achocolatado de seu copinho.

_ De mindinho? - Erguei Yuta seu dedo mindinho ao ar, sendo ele entrelaçado ao dedinho de seu irmão. _ Bom menino.

_ Amor.. - Johnny se aproximou da cozinha. _ O Taeil me chamou pra ir na casa dele ver um negócio. Já volto.

_ Tá, cuidado.. - Yuta voltou sua atenção para o pedaço de bolo na qual cortava para seu irmão comer.

Johnny não entendeu o porque do 'cuidado', mas ainda sim foi. Saiu porta a fora da casa de seu namorado e andando duas casas a frente, o americano chegou na casa de seus amigos tocando a campainha.

_ Oi, John. Que surpresa boa. - Taeil recebeu Johnny com um doce sorriso e um abraço.

_ Como assim?! Você me chamou pra vir aqui, eu ainda te falei que estava na casa do Yuta.

_ Ai, meu Deus.. - Taeil já podia entender o que estava se passando ali. _ Amigo, você precisa ser forte nesse momento. Mas não era eu quem estava te respondendo.

_ Diz que era o Jaemin mexendo no seu celular, por favor?! - Johnny já podia sentir um medo invadir seu coração.

_ Filho da puta. Eu vou te matar, Johnny. - Doyoung apareceu atrás de Johnny que ao se virar em sua direção tomou um soco que lhe arrancou sangue do nariz. _ TERMINA JÁ COM O MEU IRMÃO. JÁ! EU VOU MATAR OS DOIS.

Taeil agora tentava segurar seu marido a todo custo na qual queria avançar ainda mais em Johnny, mas aquele dia parecia que Doyoung acordou com sangue nos olhos. Duas vezes mais irritado que no dia anterior.

_ Cadê a chave do carro, Taeil? - Yuto apareceu vindo da cozinha e de saco cheio de Doyoung, sentia que era o momento certo de levá-lo a um especialista.

_ Tá em cima da mesinha de centro. - Indagou Taeil tendo dificuldades de segurar Doyoung. _ Vai embora, Johnny. Eu não tô conseguindo segurar mais ele.

_ Vem. - Yuto agora segurava Doyoung com força o puxando na direção do carro de Taeil.

_ NÃO. EU VOU ACABAR COM ESSE FILHO DA PUTA. - Doyoung se debatia de várias formas, já se ofegando outra vez. _ NÃO SOMOS MAIS AMIGOS. ENTENDEU?!

_ Vem, Doyoung! - Com certa dificuldade Yuto conseguiu abrir a porta do carro. _ Eu não quero te machucar.

_ EU SÓ VOU DEPOIS QUE EU BATER MAIS NELE. - Gritava se mostrando muito descontrolado.

_ VEM, PORRA. - O puxou com brutalidade o empurrando para dentro do carro e entrando logo em seguida afim de não deixá-lo fugir.

_ Aonde você vai levar o meu pai? - Jaemin saiu porta a fora de casa já choroso.

_ Vou levar ele num médico. Já voltamos. - Yuto agora tentava controlar seu filho dentro do carro na qual precisava da bombinha pra normalizar a respiração, mas se negava a usar.

_ Eu quero ir junto. - Choroso correu até o carro, mas Taeil o puxou pelo braço.

_ Nana, amor. Ele vai levar o seu pai num psicólogo, jajá eles vão estar de volta. - Tentou explicar, mas Jaemin não queria saber de entender e sim de ficar com Doyoung naquele seu momento de surto.

YuMark - (Wave of colors)Onde histórias criam vida. Descubra agora