• Dia seguinte/ Quinta-feira •
O dia seguinte se iniciou e Yuto fez questão de ir pra cozinha ajudar seu amado a preparar o café da manhã aquele dia já que a casa estava bastante cheia.
_ Amor, depois do café eu tenho que correr pra casa. - Yuto viu Minseok parar o que fazia para o olhar com uma carinha de confusão. _ A gente vai ficar uns dias sem se ver porque vou estar bastante ocupado.
_ Você vai ter tanto trabalho assim que não vai poder me visitar? - Questionou se mostrando confuso, não entendia porque teriam que ficar dias sem se verem.
_ Vou ter muito trabalho, principalmente amanhã. E tem também o processo de divórcio. Hoje eu tenho uma audiência, o Ho vai ser minha testemunha contra a mãe dos meus filhos.
_ Porquê o Suho? - Minseok na qual havia acabado de colocar sobre a mesa um pote de achocolatado, cruzou seus braços atentamente para o japonês a sua frente.
_ Não começa com o ciúmes. - Pediu Yuto sentindo o peso do ciúmes alheio unicamente por ter tocado no nome de seu melhor amigo.
_ Não é ciúmes, só quero saber porque o Suho. - Mas Minseok insistiu em sua cúria, mantendo seus braços cruzados.
_ Um motivo. - Indagou o japonês elevando seu dedo indicador ao ar. _ Ele como meu melhor amigo já viu muita coisa.
_ Que coisa? - Minseok mantinha sua curiosidade e carinha mais fechada.
_ Agressões, tanto físicas como verbais. - Resumiu Yuto não entrando em mais detalhes. _ Isso vai ajudar o divórcio acontecer também.
_ Hum. - Um tanto convencido do porque a escolha de seu amado era o sei irmão, Minseok descruzou seus braços voltando sua atenção para a arrumação da mesa aquela manhã.
_ O quê você quer dizer com esse "Hum"? - Yuto por outro olhava bem para a carinha do mais novo, sabia que o mesmo estava sentindo ciúmes de si e que com toda a certeza tinha mais coisas a falar, ou melhor dizendo, reclamar.
_ Nada. - Num tom seco a atenção dos mais velhos se voltaram para a saída daquele cômodo. _ Que isso?
Ambos se mantinha atentos a saída daquela cozinha apenas ouvindo gritinhos dos mais novos demostrando animação.
_ É o Yuta. - O japonês como conhecia todos os xiliques de seu filho, dizia com tranquilidade que aquele barulho partia dele.
_ Pai, olha quem tá aqui. - Yuta animado entrou naquele cômodo abraçado ao tailandês na qual também era só sorrisos.
_ Eu sei, filho. Eu vi ele ontem. - Yuto por outro lado não demonstrava tanta animação assim.
_ Você e o Johnny.. - Yuta ao se virar para Ten nem precisou completar sua pergunta, seu amigo já havia lhe entendido na mesma hora e acentido para a pergunta que iria ser feita para si.
_ Você e o Johnny o quê?! - Minseok atraiu as atenções para si. _ Eu também quero saber.
_ Para de chatice, deixa os meninos com os segredinhos deles. - Pediu Yuto puxando seu amado para seus braços, lhe deixando um doce beijo sobre sua testa.
_ Que isso? - Questionou Yuta voltando sua atenção para um pote sobre a mesa do café.
_ Bolacha. - Respondeu Minseok sem demorar. _ Você gosta?
_ Eu sei que corrigir é chato.. - Ten atraiu as atenções para si. _ Mas não é bolacha é biscoito.
_ Pode ser também. - Minseok na verdade não via problema em falar biscoito ou bolacha, no fim a intenção é comer. _ Isso aqui em casa é motivo de discussão, então as vezes eu chama de bislacha.
_ O quê você acha, pai? - Questionou Yuta atraindo as atenções para seu pai.
_ O nome disso é: come e cala a boca. - Assim como Minseok, Yuto não se importava como era chamado o alimento desde que o mesmo enchesse a sua barriga.
_ Oii, Ten. - Mark atraiu as atenções aquela manhã ao entrar na cozinha animado ao ver o tailandês.
Quando pensou em cumprimentá-lo, Johnny chegou tão derrepente por trás e puxou seu namorado Ten para o outro lado da mesa na intenção claro que afastá-lo de seu irmão Mark. Claro que sua atitude tão repentina e inesperada trouxe um pouco do climão, pois ninguém entendeu o porque de tal atitude tão derrepente.
_ Vem, amor.. - Chamou Yuta puxando uma cadeira para que o mais novo se sentasse a mesa do café aquela manhã. _ Vamos sentar aqui.
_ Você viu o quê o Johnny fez, bae? - Questionou num tom audível somente para que seu namorado lhe escutasse.
_ Eu vi. - Yuta susurrou de volta, puxando uma cadeira e se sentando ao lado do mais novo.
_ Que carinha é essa? - A pergunta de Yuta atraiu as atenções para a chegada de Suho aquele cômodo.
_ Não dirige a palavra comigo não, faz o favor. - Com sua carinha fechada, Suho pegou uma torrada em suas mãos. _ Só vou comer essa torrada e sair da cozinha porque odeio todo mundo que está aqui. Bando de asquerosos. - Sem mais, saiu comendo sua torrada em direção a sala daquela casa.
_ Nossa. - Ten se mostrando ofendido levou sua mão ao peito, recebendo de Johnny um sinalzinho de silêncio.
_ Já posso imaginar o porque do mal humor dele.. - Comentou Yuto rindo frouxo.
_ Ciúmes de você? - Questionou, mas tendo quase certeza daquele fato para si.
_ Como você é chato com isso cara, pelo amor.. - Yuto amava Minseok, mas estava começando a se chatear com as perguntas do mesmo referente ao seu próprio irmão Suho.
_ Se tá cansado de mim, você sabe o que fazer. - Indagou o mais novo num tom óbvio.
_ Não fala besteira, porra. - Yuto puxou uma cadeira sobre a mesa ao lado de Ten. _ Senta ai e come, por favor.
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YuMark - (Wave of colors)
FanfictionOnde Mark Lee possuía uma condição genética que o impossibilitava de ver as cores ao seu redor, mas ao conhecer o namorado de seu irmão, seus dias cinzas passaram a ter cores. Conteúdo sensível como: Linguagem imprópria, violência e cenas +18. (Qua...