Cap. 126

99 9 0
                                    

_ Que isso aqui, tio? - Questionou Johnny chegando naquele exato momento da faculdade.

_ O Suho me estressa. - Sehun nervoso agora cortava os legumes com muita raiva.

_ Cuidado pra não cortar os dedos ai. - Johnny recebeu um olhar cemi cerrado de seu tio que o fez dar meia volta daquela cozinha e ir diretamente para seu quarto.

O americano então chegou em seu quarto e colocou sua mochila sobre a cadeira de sua escrivaninha, na sequência se sentou sobre sua cama soltando um ar pesado de seus pulmões, se vendo cansado da manhã exaustiva que havia tido. Logo sua atenção foi atraída a três toques contra a porta de seu quarto podendo ver que era Mark na qual lhe pediu licença e que sem ouvir se podia ou não entrar, apenas entrou naquele cômodo.

_ Oi, John. - Sem jeito, o mais novo apenas se aproximava com o punho fechado pois segurava algo ali com muita força. _ Te vi chegando da faculdade. Só não corri pra te alcançar porque fiquei com medo de você achar ruim.

Mark sorriu fraco, já Johnny cruzou os seus braços permanecendo atento ao mais novo a sua frente.

_ Tenho pensado muito nos tempos em que éramos como unha e carne, sabe?! - Indagou recebendo o silêncio do americano como resposta. _ Penso nos tempos em que você chegava da faculdade e me contava de forma bem animada tudo o que fez de bom, até o que não fez. Saudades de ouvir você dizer o quanto a comida do Taeil é gostosa, sinto saudades até de dizer pra você que consigo imaginar o gosto só pela forma que você descreve a mão boa que seu amigo tem pra fazer comida. - Mark sorria sincero, sentindo uma sensação nostalgia lhe invadir naquele momento. _ Sinto falta de te perguntar qual é a cor de roupa que você está usando. De dormir e acordar com o peso do seu corpo em cima de mim porque você é um ursão panda que gosta de dormir em cima dos outros. - Mark sorria ao lembrar de cada fato, porém Johnny se mantinha com sua carinha de tanto faz, como fez. _ Sinto saudades de dizer que te amo, mas como você não quer saber de mim, obviamente que os meus "Eu te amo" já não te interessam mais.

Mark se chateou ao ver Johnny olhar as horas em seu relógio de pulso o que fez com que o sorriso de seu rosto se apagasse dando lugar a uma carinha de chateação por achar que estava falando demais.

Só.. - Com a voz embargada de choro, Mark voltou seus olhos para a pulseira em suas mãos. _ Quero poder dizer ainda que seja uma última vez porque você não quer falar comigo, que eu amo você e idependente de tudo, dos erros, dos acertos, dos xingamentos, agressões e até aquilo que você disse sobre preferir a minha morte no lugar da mamãe eu te perdôo. Não há demostração maior de amor do que perdoar. E-eu.. Eu fiz essa pulseira bem colorida pra você. - Estendeu na direcão alheia, mas ficando no vácuo ao ver Johnny cruzar seus braços. _ Quero dizer.. Na real eu tive uma ajuda. É simples, mas é de coração e espero que você possa pelo menos me perdoar algum dia e voltar a falar comigo. Sinto sua falta, irmão.

Se sem ter mais o que dizer porque Johnny o encarando de forma seria lhe deixava sem palavras, Mark deixou a pulseira que havia feito com a ajuda de Yuta sobre a cama e então, saiu porta a fora daquele quarto. Johnny orgulhoso encarou aquela pulseira bem colorida por alguns minutos até tomar um impulso sobre a cama e a pegar em suas mãos. Após encará-la por alguns minutos em análise de cada pedrinha que tinha pressa aquele fio de náilon, o americano a colocou em seu pulso esquerdo e voltou a cruzar seus braços, passando a pensar melhor sobre cada palavra dita pelo mais novo.

_ Eu também sinto saudades. - Falou consigo mesmo soltando um ar tristonho de seus pulmões. _ Mas tenho medo de confiar em você, muito medo de confiar e sofrer outra vez.

YuMark - (Wave of colors)Onde histórias criam vida. Descubra agora