Cap. 106

105 7 0
                                    

Mark acabou se assustando ao ver Yuta entrar as pressas em sua casa já trancando a porta da mesma.

_ Quê susto. - Indagou o mais novo levando a mão ao peito. _ Porquê você chegou desse jeito?! Tá correndo da polícia?

_ Corri do meu pai. - Yuta se mostrava ofegante. _ Se ele bater na porta procurando por mim, você atende e diz que me mudei pro Alasca.

_ Até parece que ele vai acreditar nessa história. - Sorriu frouxo logo erguendo ao ar o cartão de créditos na qual havia encontrado.

_ Aonde estava? - Yuta com seus olhos arregalados, se aproximou do mais novo pegando o cartão em suas mãos de forma afobada.

_ Atrás da televisão. Sabia que você não tinha procurado direito aqui na sala. - Mark agora via Yuta se ajoelhar aos seus pés fingindo um choro falso de uma forma bem dramática.

_ Você me livrou da surra, amor. O quê você quer?! - Perguntou logo se levantando outra vez do chão, dessa vez demonstrando muita animação pelo cartão ter finalmente aparecido. _ Você pode me pedir qualquer coisa. Qualquer coisinha mesmo.

_ No momento eu só estou com fome. - Sem jeito, Mark levou as mãos a sua barriga. _ Cheguei da escola e não comi nada.

_ Nossa, amor. Me perdoa.. - Indagou o japonês também se vendo sem graça por não ter oferecido nada para o mais novo em sua chegada. _ Eu estava tão desesperado que esqueci de te oferecer alguma coisa pra comer. Vamos pra cozinha, depois vou levar o car-

Yuta e Mark se atentaram ao toque da campanhia. O japonês não fazia idéia de quem era, mas se fosse seu pai,  já podia dizer que da surra estava livre.

_ Vai indo lá, amor. Vou atender a porta.

_ Tá, não demora. - Mark deu um rápido selar nos lábios do japonês e então partiu oara a cozinha.

Yuta então foi até a porta de sua casa e destrancou a porta, ao abrir a mesma, levou uma sequência de tapas inesperados vindos de seu pai na qual se mostrava irritado.

_ Porquê você correu, seu vagabundo?! Cadê o meu cartão, porra?

_ Aii, pai. - Yuta se protegendo dos tapas, estendeu o cartão na direção do mais velho. _ Aqui o cartão. Para de me bater.

_ A próxima vez que você pegar meu cartão sem falar comigo eu vou te quebrar. - Indagou se mostrando irritadíssimo.

_ Desculpa, eu não pensei na hora. - Ainda se protegendo dos tapas, Yuta deu uns passos para trás se afastando do mais velho. _ Eu só queria ajudar o Johnny.

_ Não me interessa. - Esbravejou o mais velho. _ Eu estou ocupado cuidando do seu irmão e do Jaemin, agora, eu tenho que parar o que eu estou fazendo pra vir te bater. A próxima vez eu não vou ficar só te dando tapas, não. Estou vendo que você fica mais descarado. - Alertou Yuto esperando mais juizo vindo de seu filho.

_ Tá bom, pai. Desculpa.. - Yuta se mantinha afastado de seu pai, afim de não levar mais tapas vinhos do mesmo. _ O seu cartão já foi devolvido.

_ Devolver não foi mais que sua obrigação. - Ainda muito irritado, Yuto deu meia volta e foi embora, partindo para sua casa enfim com o seu cartão em mãos.

_ Eitaaa! - Mark da entrada da cozinha atraiu a atenção de seu amado para si. _ Ele tá puto de ódio.

_ Fazer o quê, né?! - Yuta ao trancar novamente a porta de sua casa, agora caminhava em direção a cozinha, podendo enfim respirar aliviado por não ter a pressão do cartão sobre si. _ Vamos comer, meu benzinho?!

Mais tarde naquele mesmo dia, Yuta foi convidado a dormir na casa de Jaehyun. Uma típica e boa reunião de melhores amigos, na qual viviam revezando. Dessa vez iriam dormir na casa de Jaehyun, na próxima vez seria na casa do tailandês e assim, continuamente. Faziam sempre uma reunião pra conversarem entre si, mantendo sempre o papo atualizado.

_ Já quero saber o babado. - Indagou Taeyong abrindo a porta da casa de seu namorado para o tailandês.

_ Eu vou falar. - Ten entrou com um sorrisão em seu rosto. _ O Tatá já chegou?

_ Ele disse que ja está vindo. - Indagou fechando a porta atrás de si. _ A sua animação está me deixando ansioso pra saber o que é.

_ Eu tô animado mesmo. Quando o japa chegar eu conto o babado. - Logo elevou ao ar uma sacola em mãos. _ Trouxe sorvetinho pra gente.

_ Não faz mais do que a obrigação. - Taeyong acabou levando um tapinha em seu ombro vindo do tailandês. _ Vem, vamos lá pra cozinha. O Jae tá assando biscoitos.

_ Quero brigadeiro.. - Indagou o tailandês num tom manhoso, acompanhando os passos de Taeyong até a cozinha daquela casa.

YuMark - (Wave of colors)Onde histórias criam vida. Descubra agora