Cinco anos atrás Ariel Drummond era uma mulher assustada, fraca e frágil diante dos olhos de todos que a conhecia, não só como uma mulher comum, mas como a esposa de um mafioso frio e cruel, Arthur Drummond. Após a sua morte ao resgatá-la de um sequ...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A água percorre é desliza pelo meu corpo até finalizar em meus pés, aperto as suas mãos que rodeiam a minha cintura e pouso a minha cabeça em seu peito. Arthur e eu transamos feito loucos para matar a dolorosa saudades que tínhamos um do outros, mas independente do que fizemos ainda pouco para recompensar os cinco anos perdidos. Estava feliz que ele tenha retornado para a minha vida, agora tudo será diferente, percebo que teremos de explicar para nossos filhos, eles receberão um choque ao ver o pai deles.
— O que tanto pensa princesa? - ele me perguntou tirando-me dos pensamentos.
— Em nossos filhos. - respondo — Como contaremos para eles que você está vivo?
Viro-me para encara-lo, sua expressão é de preocupação, talvez ele não tenha pensado sobre isso antes, ou talvez não saiba como fazê-lo.
— Eu não sei.
— Eu os criei tentando ser mãe e pai deles, eu tentei ser os dois para não ouvi-los perguntar por você, não porque eu não queria, mas porque eu não conseguia, era difícil falar sobre você.
Arthur suspira e levanta o meu rosto que eu havia abaixado para não ver as lágrimas deslizando e se misturando com a água do chuveiro.
— Você conseguiu fazer os dois papéis sozinha baby, você conseguiu ama-los e protegê-los da mesma maneira que eu faria, você foi uma excelente mãe foda. - ele deposita um beijo nos meus lábios.
O abraço com força me emocionando com suas palavras marcantes
— Quem escutasse você dizendo essas palavras, duvidaria que é um mafioso russo muito cruel. - ironizo sorridente.
— Não seja sarcástica princesa, eu jamais falaria isso na frente de outras pessoas, apenas você tem a minha melhor versão.
— Apenas eu? — E nossos filhos.
Terminamos o banho e juntos enrolados em uma toalha e voltamos para o quarto indo até o closet, separei uma camisola de cetim vermelho com uma calcinha do mesmo modelo, ele apenas veste uma calça moletom cinza e uma camisa regata preta, observo aqueles braços fortes se contrair com seus movimentos, ele está mais forte, provavelmente seu passa tempo tenha sido os exercícios físicos.
— Do que adianta vestir uma calcinha tão linda se logo mais irei arrancá-lo do seu corpo?
Depois de me vestir e arrumar os meus cabelos, me aproximo dele em passos lentos até encostar no seu corpo.
— Vamos para a cozinha preparar algo para comer, logo mais você me come, okay?
— Porra ruivinha.. Não faz isso. - pede puto tentando se controlar.
Sorri provocante e agarrei a sua mão começando a puxa lo para fora do quarto, andamentos pelo corredor até descermos as escadas, a mansão estava silenciosa, sem nenhum rastro de criança, estamos sozinhos e saberei aproveitar esse dia. Quero preparar algo para comermos juntos, quero fazer perguntas por onde ele andou, nosso dia não será apenas aproveitado com sexo, mas de conversas e talvez também brincadeiras, eu queria, eu precisava disso.