Capitulo 18

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— Me solta Arthur! Eu vou tirar a sua vida!

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— Me solta Arthur! Eu vou tirar a sua vida!

Ele me tem em seu ombro com os pés imobilizados enquanto ele me levava em direção ao nosso quarto, em meio às minhas palavras de ódio eu chorava, quero destruí-lo por saber que eu passei cinco anos sofrendo por alguém que estava forjando a própria morte. Passei noite desabando com o rosto escondido entre o travesseiro porque eu não conseguia superar a sua "partida".

— Fique quieta! - ordena acertando um tapa na minha bunda.

Ele passa pela porta da suíte, nos tranca no cômodo e se aproxima da cama, ele me joga sobre o colchão e tento me espernear para tê-lo longe de mim, mas com o seu gênio impaciente ele segura meus pulsos com força e senta ao meu lado me obrigando a olhá-lo.

— A gente precisa conversar.

— Conversa com meu punho.. - tento me soltar, mas ele me domina facilmente.

Tento de alguma forma lutar contra ele, mas sequer os seus músculos se movem, na sua tentativa desesperada e frustrante ele começa a se explicar:

— Quando eu estava desesperado para te salvar do sequestro, duas máfias inimigas invadiram o meu território para me matar e destruir a organização. O meu herdeiro já havia nascido Ariel, ele também corria perigo e acabaria morto, todos nós corríamos perigo meu anjo.

Já havia parado de lutar contra ele, com sua explicação meu coração apertou sem conseguir acreditar no que ele tentava me falar.

— Por que?
— É uma história longa.
— Temos o dia todo.

Ele suspira criando coragem e começa:

— Há nove anos atrás recebi ameaça de um líder mafioso avisando que iria destruir toda a minha organização por meio de uma vingança familiar.

— Familiar?

— Sim, quem me ameaçou era um líder mafioso tailandês, irmão da minha mãe, Heron Roux. Ele estava disposto a desistir da guerra se eu aceitasse a sua oferta de casar com sua filha, Margot Roux, então, entrei em seu jogo e aceitei aliança com Heron.

— Mas.. Uma aliança com máfias não são por meio de casamento?

— Sim, eu formei aliança, mas minhas intenções não era me casar, mas matar o líder, e só conseguiria se eu tivesse acesso a máfia e forjas se uma falsa aliança.

Minha boca seca em imaginar Arthur casado com outra, ele me lança um olhar terno esperando que eu entendesse todo o seu esforço e afastamento durante esses cinco anos.

— Conseguiu mata-lo?

— Não. - responde frustrado. — Um membro da organização havia entregado toda operação que havia planejado e o desgraçado fugiu.

Arthur soltou meus pulsos e pegou na minha mão de forma delicada, aproximou seus lábios da minha pele e depositou um beijo casto.

— Eu quero que você entenda, que tudo que eu fiz foi por vocês, eu não queria viver me escondendo com a minha família, mudando de país há cada semana ou mês, eu queria que vivesse uma vida normal enquanto eu conseguia formar alguma aliança, eu não queria que você nem meus filhos corressem perigo, eu daria minha vida por vocês.

Libertada - livro II (CONCLUÍDO) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora