Capitulo 45

7.9K 1.2K 589
                                    


2 semanas depois

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

2 semanas depois..

Eu me sentia em paz, já não doía mais nada, meu corpo parecia tão leve, minha mente fotografava a ela paisagem a minha frente. Respirei fundo enquanto a brisa do vento batida em meu corpo, meus cabelos balançavam forte, Deus! Eu estou em paz. Olhei para o horizonte, contemplei as montanhas e o sol da tardinha.

De repente, senti uma mão em meu ombro, levantei os olhos e admirei o rosto reconhecível, ela sorri para mim com tanta ternura que aquece o meu coração.

— Oi minha joia linda.
— Mamãe. — me levantei do chão e abracei, eu senti o seu corpo, eu senti o cheiro dos seus cabelos, baunilha. — Eu senti tanto a sua falta, eu precisei tanto da senhora.
— Eu sei minha pequena, mas o ciclo da vida é assim. — ela me abraçou e me aconchegou em seus braços. — Mesmo dois da minha partida, você se tornou uma mulher tão forte, tão linda, tão cheia de luz.

Me afasto de seus braços e a olhei, ela parecia tão junto vem, seus cabelos estavam tão grandes, tão brilhosos, não se compara com a situação em que a vi pela última vez.

— Por que eu estou aqui? — eu perguntei, algo dentro de mim dizia que eu não deveria me agarrar aquele lugar.
— Eu acho que você está morrendo. — ela diz, deslizando sua mão em meu rosto com ternura. — Mas ainda não é a sua hora, você precisa voltar.
— Mas mamãe, eu quero ficar com a senhora.
— Um dia você ficará comigo, minha joia rara, mas agora você tem que voltar, os pequenos precisam de você.
— Pequenos? — perguntei confusa.
— Adeus, minha menina.

Tudo escureceu, fiquei atordoada, ouvia-se vozes distantes, parecia de crianças misturadas com as de adulto, a que mais me despertou o interesse foi a voz grossa e rígida, parecia estar brigando com alguém, senti medo, era ele, meu algoz. No entanto, o medo sumiu quando escutei a voz encantadora e dócil próximo de mim, sussurrando tristemente:

— Meu anivesalio tá peto mamãe, vou fazê quato aninho. — meu coração se aqueceu da maneira que ela dissera suas palavras.

Mas minha cabeça ficou confusa, ela me chamara de mamãe, de repente, abri os olhos. A claridade da luz ofuscaram as minhas órbitas, parecia-se que não vejo a luz do dia por muito tempo. Mexo os dedos das mãos e dos pés. De repente as vozes se calaram, conseguindo me mover com dificuldade, me ergui na cama, olhei para todos assustada. Vi Arthur parado próximo a cama juntamente com um homem de barba grande, próximo deles, três crianças.

— Princesa.. — Arthur falou o apelido que dera a mim, parecia surpreso.
— Onde estou? — eu perguntei com a voz fraca.
— Está em um hospital. — disse o homem que lhe acompanhava. — Que felicidade ruivinha!

Transbordando de alegria, o homem tentou se aproximar de mim, mas estendi com dificuldade o meu braço para que não chegasse perto de mim. Estava muito confusa, não consigo me lembrar de muitas coisa, minha cabeça parecia uma bola de neve.

Libertada - livro II (CONCLUÍDO) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora