Encaro os três na minha frente, Arthur espera minha opinião sobre ele ir para Londres com Adam, Trevor mostrava aborrecimento por ter sido instruído a cuidar dos pequenos que ficariam na mansão. Sentada sobre a poltrona do escritório eu curvei os braços e encostei as costas ainda mais no couro da poltrona.
— Eu vou com vocês.
Adam segura o ar de sorriso por constatar que não mudarei de ideia, e como Arthur sempre está tentando me proteger, possivelmente também não mudará de ideia.
— Nada disso, você vai ficar aqui onde está protegida juntamente com nossos filhos.
— Arthur pare de tratar sua esposa como uma boneca, ela sabe onde estamos nos metendo.
— Obrigada Adam. - agradeço com orgulho.
— Não importa, nosso filhos precisam dela aqui!
— Não, os nosso filhos precisam que essa guerra acabe, eu vou com vocês, sem mim vocês não conseguirão nada em Londres.
— O Arthur tem razão ruivinha, é melhor você ficar. - Trevor apoia as palavras de Arthur.
— Ou eu vou por bem, ou vou por mal.
— Trevor, prenda ela no quarto até que eu saia pela porta principal! - Arthur ordena.
— Tente Trevor. - desafio.
— Eu que não vou fazer isso, não me meta em seus problemas.
— Seu frouxo, vai lá Adam.
— Vai tu.Levanto-me dá poltrona e encaro Arthur de pé, me aproximo dele e agarro a peça de roupa do seu corpo, próximo ao seu rosto, digo:
— Eu vou para Londres com vocês, entendido?
— Não!
— Sim! - ouvimos a voz de Adam, Arthur o encarou: — O quê? Ela vai ser útil pra nós.
— É quanto a mim? - Trevor questiona.
— Vai vigiar Noah e meus filhos.
— Eu não sou babá ruivinha.
— Enquanto estivermos fora você fará esse papel.Mesmo contra a minha decisão de acompanhá-los, Arthur passa pela porta para preparar as malas. Sigo atrás dele para preparar a minha. Sei que ele não quer que eu vá, mas ficar sozinha com meus filhos me deixará preocupada com ele, e sei bem que ele pode se cuidar sozinho, mas de alguma forma assim como Adam falou, serei útil em Londres. Passo pela porta da suíte vendo-o abrir a parte do closet onde fica suas roupas, de lá ele retirou uma boa quantidade de peças. Me aproximo dele e retiro as minhas roupas do outro lado do closet, ele para seus movimentos e observa os meus, suspirando em negação pela minha decisão, protesta:
— Princesa, por que você é tão teimosa?
— Eu não sou a vilã, Arthur.
— Não estou dizendo que você é a vilã, eu só queria que você me obedecesse apenas uma vez.
— Qual o problema de querer acompanhar vocês dois?
— Porque estamos indo atrás de Heron, e você ficaria mais segura aqui.
— Você tem que parar de querer me proteger, eu posso muito bem me virar sozinha.
— Eu não duvido disso, vejo que não é tão frágil assim como cinco anos atrás.
— Então me deixe ir, eu sei que é perigoso, mas é muito mais deixar vocês dois sem supervisão.
— Sua teimosa.Ele joga suas coisa sobre a cama e me puxa contra o seu corpo, fico totalmente imobilizada em seu corpo. Suas mãos desce pelas minhas costas, com a boca próxima a minha, ele me toma um beijo quente e carregado de intensidade, aos poucos, ele afrouxa o aperto e desfaz o beijo.
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Libertada - livro II (CONCLUÍDO) +18
RomanceCinco anos atrás Ariel Drummond era uma mulher assustada, fraca e frágil diante dos olhos de todos que a conhecia, não só como uma mulher comum, mas como a esposa de um mafioso frio e cruel, Arthur Drummond. Após a sua morte ao resgatá-la de um sequ...