Capitulo 4

19.1K 1.9K 350
                                    

Ao passar pela porta da sua nova sala, me aproximei de uma cadeira e pus a minha bolsa nela, então quanto me aproximo da janela ouço Trevor trancar a porta para que não fôssemos interrompidos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ao passar pela porta da sua nova sala, me aproximei de uma cadeira e pus a minha bolsa nela, então quanto me aproximo da janela ouço Trevor trancar a porta para que não fôssemos interrompidos.

— Por que decidiu comprar um hospital?

Trevor agora possui o cargo de líder dos Bratva temporariamente até que Nikolai atinja a maioridade, ou seja, seus objetos para crescer seus negócios não seria comprar hospitais, mas sim uma empresas, hotéis, cassinos ou até mesmo bordéis.

— E qual o problema? É um bom investimento, a porcentagem de natalidade é extremamente alta.

— Sabe tão bem quanto eu que está mentindo, seus interesses são outros, empresas bem influenciadas pela mídia e nos negócios.

Trevor se aproximou da cadeira e segurou-se, percebo a sua inquietação, eu sabia.

— Para uma médica está muito esperta para descobrir mentiras.

— Sou mais do que uma médica Trevor. - me aproximo de uma cadeira vazia e sento. — Mas quero saber, qual seu real interesse por ter comprado o hospital justo onde trabalho.

— O Noah pediu.

— E agora o Noah manda em você?

— Não! Bom.. Sim, um pouco, mas isso não vem ao caso agora, ele está preocupado você, ao menos a senhorita liga para ele para dizer se está ou viva ou sequer lhe visita.

— Você sabe que apenas uma ligação não irá satisfazê-lo.

— Ele quer que você volte para Rússia.

— Eu não posso, você sabe que voltar para lá automaticamente irei me lembrar dele, e eu não quero isso.

— E já não se lembra mais dele?

— Sim, todos os dias.

Trevor suspira e pergunta com ternura:

— Você ainda não o superou não é?

— Sabe que não, o Arthur mesmo morto impede que eu prossiga minha vida, eu ainda o amo.

Me levantei da cadeira e me aproximei da janela.

— Você deveria seguir a sua vida Ariel. - Trevor fala com a voz elevada. — Já se passaram cinco anos, você merece encontrar outra pessoa.

— Por que está gritando? Ficou maluco?

Trevor vira a sua cadeira para me encarar e continua com a voz elevada:

— Segue o meu conselho, já deveria ter feito há muito tempo.

Trevor saiu da sala sem dizer mais nada, ele me deixou sozinha deixando-me pensativa com suas palavras.

Pouco tempo depois comecei o meu trabalho, iniciei atendendo alguns pacientes e assim que bateu o horário do almoço eu fui para o refeitório, comprei salgadinhos, e refrigerante, me aproximei de uma mesa vazia e sentei me nela. Enquanto comia eu pensava nas palavras de Trevor, já faz tempo que não falo com o meu melhor amigo, mas tenho razões para isso, ele sabe que a minha mudança foi necessária para mim e para meus filhos, muitas vezes que tentei manter contato ele tentou usar da famosa chantagem para que eu voltasse para Rússia, mas voltar para lá não me fará bem, nem aos meus pequenos.

Libertada - livro II (CONCLUÍDO) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora