01:20H DA MANHÃ..
— Como a galinha gritaria pelas ruas para vender drogas? - Noah pergunta enquanto estávamos no banco do dar sentados.
— Eu não sei, como? - pergunto segurando a risada.
— Pó pó pó..
Caímos na gargalhada por aquela piada sem graça, batemos na bancada do bar chamando atenção dos funcionários da boate, nos encaramos recuperando o fôlego e voltamos a rir. O barman nos olha com desdém por ainda estarmos na boate, a festa já a havia acabado e muito já tinham ido embora, só resta a o Noah e eu no bar. Noah estava com uma pequena garrafa de água na mão e na minha um copo de vodka, como o Noah iria dirigir não bebeu mais, paramos de fazer piadas velhas e sem graças e observo ele me encarar com um belo sorriso.
— Faz tempo que não via um sorriso espontâneo seu.
— Eu não me sinto tão bem assim há muito tempo. - me aproximo dele e beijo a sua bochecha. — Obrigada por vim.
Nos abraçamos forte e depois nos afastamos, deixamos uma enorme quantia do balcão e nós levantamos prontos para nós retirar da boate e voltar para casa.
— Acho melhor irmos embora.
– Sim, é melhor, ao chegar teremos que enfrentar a cadela saradona.— Graças a deus.. - murmura o barman nos fazendo olhar para ele.
Caminhamos para a saída e observamos a entrada da boate, estava completamente vazia, olhamos o trânsito a frente e não passava nenhum veículo, estava tarde e precisávamos voltar para casa. Noah e eu independente da nossa loucura que fora feita dentro da boate, não passamos do controle na bebida, ele ainda estava sóbrio, menos eu que ainda estava cambaleante, cada minuto ao seu lado valeu a pena, dançamos e bebemos juntos, coisa que nunca fizemos na vida, os cinco anos foram incrivelmente recompensados nesta noite maravilhosa.
Noah e eu andamos para o estacionamento e entramos no caro, estávamos exaustos e cansados, ansiando para tirarmos as nossas roupas e dormir, Noah ao ligar o carro ele assumiu o volante e acelerou o veículo entrando no trânsito.
— Você sabe que ele vai te matar, não é?
— É eu sei.
— Você danificou a ligação do carro, ele vai arrancar a nossa pele.
— Eu sei. - ele sorri nervoso. — Mas fora isso, valeu muito a pena.
— Sim, valeu muito!Ficamos em silêncio percorrendo o trânsito, iríamos demorar um pouco para chegar, afinal a boate ficava meia hora longe do meu apartamento.
— Valente.. - Noah chama a minha atenção.
Estava entretida no aparelho celular que havia deixado no carro de Trevor.
— Hum?! - o encaro, ele olhava para a estrada e o retrovisor.
— Acho que estão nos seguindo.
— Quem deve está nos seguindo? - pergunto e ele aponta para o retrovisor, viro o meu corpo para trás e vejo um veículo preto logo atrás. — Deve ser coisa da sua cabeça.
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Libertada - livro II (CONCLUÍDO) +18
RomansaCinco anos atrás Ariel Drummond era uma mulher assustada, fraca e frágil diante dos olhos de todos que a conhecia, não só como uma mulher comum, mas como a esposa de um mafioso frio e cruel, Arthur Drummond. Após a sua morte ao resgatá-la de um sequ...