Sentados sobre o enorme tapete da sala principal, Arthur e eu comemos a nossa lasanha e torta de frango, o vinho fazia parte da refeição, a lareira estava ligada enquanto uma tempestade caia lá fora, enquanto nos alimentava conversávamos sobre os nossos filhos.
— Eu não acredito, ela fez isso mesmo? - ele pergunta se referindo a Estella.
— Sim, ela jogou a boneca de Suzana fora e mentiu na cara dura, jogou a culpa no irmão e a discussão já não pertencia mais a ela.
— Ela sustentou a mentira?
— Sim, ela me encarou pelo retrovisor e sorriu e quantos os irmãos discutiam.
— Nossa.. Tão pequena e tão manipuladora.
— Ela é extremamente ciumenta, isso me lembra de alguém..
— Eu não sou ciumento.
— Pra quem escondeu que meu amigo estava vivo.. Qual o motivo mesmo?
— Fiz isso ao meu favor princesa, foi a chave para que você se apaixonasse por mim.
— Calado você é um poeta, querido. - ponho a taça de vinho no tapete e me aproximo dele. — Um poeta delicioso que eu quero muito beijar.
Subo em seu colo puxando todo seu corpo para o meu, passo a mão em seus cabelos e deslizo os dedos pelas maçãs do seu rosto até parar no queixo.
— Eu admito. - diz próximo dos meus lábios.
— Admite o quê? - rocei em cima do seu pênis.
— Eu sou muito ciumento, porra.. - ele aperta minha cintura.Suspiramos enquanto eu continuo a roçar a cima da sua virilidade máscula, nos encaramos concentrado no que estávamos fazendo, meu corpo estava pronto para a transa tanto quanto o seu corpo, antes de nos atacarmos o telefone fixo começou a tocar.
— Deixa tocar. - ele pede com a voz rouca e sedutora em meu ouvido.
— Pode ser algo importante.
Me levantei contra a minha vontade e me aproximei da mesa onde estava o telefone fixo, assim que atendi escutei choro de Estella do outro lado da linha.
— VALENTE!
Meu coração erra uma batida.
— O que aconteceu Noah? - pergunto preocupada.
— COMO SE FAZ MINGAU?
Meu coração desacelera pelo enorme susto que acabará de ter, Arthur aproxima-se de mim.
— O que está acontecendo?
— A sua filha - Trevor grita nos fundos. — Ela está com fome!
— Estão matando meus filhos de fome? - Arthur pergunta com um olhar transfigurado.
— Eu vou passar pra Suzana.
— Oi mamãe. - ela fala tranquilamente enquanto o caos acontece ao redor de onde está.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Libertada - livro II (CONCLUÍDO) +18
RomanceCinco anos atrás Ariel Drummond era uma mulher assustada, fraca e frágil diante dos olhos de todos que a conhecia, não só como uma mulher comum, mas como a esposa de um mafioso frio e cruel, Arthur Drummond. Após a sua morte ao resgatá-la de um sequ...