Capitulo 6

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Escuto o sino da escola tocar informando que as aulas do dia haviam se encerrado, encaro o relógio do meu pulso verificando o horário

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Escuto o sino da escola tocar informando que as aulas do dia haviam se encerrado, encaro o relógio do meu pulso verificando o horário.  Olho de um lado para o outro com um óculo de sol, estava vestido completamente de preto para que não seja reconhecido por nenhum membro inimigo. Alguns carros de pais e responsáveis esperam para os portões se abram e liberem as formigas. Os gritos de felicidade são ouvidos no lado de fora, observo a cara de velório dos pais, o ninho de formigas é solto, observo atentamente para encontrar os meus filhos, ao vê-los, eles se encostam no portão esperando a van que os levarão de volta para casa.

Quando a maioria das crianças e pais vão embora, eu me aproximo dos três em passo cautelosos, assim que Suzana e Estella me encaram, abrem um pequeno sorriso, porém Nikolai, me encara com uma certa desconfiança, ao tirar os óculos Estella sorri contra a chupeta rosa.se

— Homi do docinho!

— Olá pequena, - as cumprimento com um pequeno sorriso.

Minha vontade era de abraça-los com toda a força que habita em meu corpo, eu apenas os via através de câmeras de segurança durante cinco anos, isso me causa revolta por tudo que perdi, eu perdi o nascimento de Estella, os primeiros passos de Suzana e Nikolai, até mesmo o aniversário da noite anterior. 

— O que veio fazer aqui? - Suzana perguntou enquanto segurava a mão de Estella fortemente.

— Eu trouxe mais doces, - tiro do meu casaco três pirulitos enormes e entrego as duas.

No dia anterior eu havia lhes trazido três pirulitos como hoje, porem Nikolai não aceitou e dei as duas irmãs. Novamente estendo o terceiro doce para ele, com receio, ele cerra os olhos e segundos depois ele pega o pirulito da minha mão.

— Eu te conheço? - ele pergunta desconfiado.

— Sou papai Noel.

— E cadê a sua barba? - Suzana pergunta enquanto chupa seu pirulito.

— Eu a cortei, ela crescerá no Natal.

— Papai Noel...- Estella se aproxima puxando o meu casaco. — Eu quelo falar da minha listinha de Natal.

— E qual seria, pequena?

— Um caçolinho, um cavalo e poiquinho.

Não consigo entender a sensação que estou sentindo, ela era muito fofa, uma doçura que não havia duvida que era a copia fiel da minha esposa, naquele instante uma van se aproxima e os três vão para o veículo, observo-o de longe indo embora.

Ouço uma risada atras de mim acompanhando com palmas, viro o meu corpo e encaro Trevor com um olhar sério e maxilar travado, aperto meus punhos, me controlo para mão ir para cima dele.

— Oi papai! - ele afina sua voz caminhando na minha direção com urso sobre as mãos. — Não arranque meu coração por ter aconselhado a sua esposa. - Faz bico ao se aproximar.

Libertada - livro II (CONCLUÍDO) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora