Cinco anos atrás Ariel Drummond era uma mulher assustada, fraca e frágil diante dos olhos de todos que a conhecia, não só como uma mulher comum, mas como a esposa de um mafioso frio e cruel, Arthur Drummond. Após a sua morte ao resgatá-la de um sequ...
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Admiro a minha esposa sobre a cama, com seus cabelos espalhados no colchão, seu corpo coberto com um lençol branco cobrindo sua pele nua e marcada por mim. Como sempre ela foi incrível na cama, me satisfazendo de todas as formas possíveis, me levando a loucura por meio da sua buceta. Visto a minha calça moletom, me aproximo da cama e me abaixo próximo ao seu rosto, retiro algumas mechas de cabelo da sua bochecha e lhe admiro por mais alguns instantes. As persianas estavam fechadas cobrindo que o sol lhe despertasse, a deixei dormir já que a madrugada para ela fora cansativa como prazerosa.
Ao sair do quarto vou ao quarto dos meus filhos, ainda eram 6h da manhã, provavelmente os encontrarei dormindo. Me aproximo do quarto de Nikolai, abro a porta e vejo seu corpo deitado sobre a cama dormindo, sei que ele está longe de me ver como um pai presente e que não teremos tão cedo uma aproximação, não tenho ideia de como fazê-lo já que nunca tive um pai presente em minha vida. Fecho a porta e caminho para o de Estella, ao abrir a porta admiro ela sentada em meio a sua cama coçando seus olhos por acabara de despertar.
Ela olha para a porta e me encara, um pequeno sorriso habita seus doces lábios que eram ocupados por uma chupeta rosa.
— Bom dia papai. — Bom dia minha princesa. — Cabei de codar. — Eu estou vendo. — Eu tive pesadelo.
Entro em seu quarto e me aproximo dela, sento na borda de sua cama e puxo seu corpo para o meu colo.
— O que sonhou? —Pergunto enquanto deslizo meus dedos em seu cabelo. — Que você ia embola. — Foi apenas um pesadelo meu anjo, eu não vou embora. — Pomete? — Eu prometo, eu não vou deixar vocês, nunca. — Está bem.
Ela envolve suas mãozinhas pequenas em meu pescoço e me abraça, retribuo o abraço sentindo uma sensação tão forte e avassaladora, Estella é um ser tão puro e perfeito, assim como Suzana e Nikolai, eu daria a minha vida por eles. Em algum momento sei que eles irão crescer, viver suas vidas, se apaixonar e não serão mais os seres pequenos e indefesos nos quais por mim, os prenderia para sempre. Nikolai será treinado na organização para ser um verdadeiro líder, aprenderá a ser cruel com seus inimigos, mas elas, como verdadeiras princesas, Suzana e Estella serão enviadas para um colégio interno da organização, lá aprenderam tudo o que é necessário, principalmente para quando se casarem, porém ainda não é o momento.
Estella desfaz o abraço e diz:
— Tem que me deixar sozinha papai. — E por que minha princesa? — Agola a Matilde vai me dar banho, e como princesa não pode vê.
A porta bate e surge a empregada, ao nos ver pede desculpas e espera no lado de fora. Fiquei surpreso com a intuição da minha pequena, ela será uma verdadeira princesa dos Bratva. Me despeço com um beijo e me retiro do seu quarto, ando pelos corredores e logo desço as escadas, caminho para o escritório e me tranco lá. Me aproximo da poltrona e me sento, fico analisando os documentos enviados pelo meu imail relacionado ao Adam. Faz anos que não tenho notícias deles, ao menos sei se ainda está vivo, provavelmente sim, Adam sempre foi esperto e bastante inteligente, ele comanda uma enorme organização na França e nos Estados Unidos, tudo mérito, conquistado com seus esforços e poder da manipulação.
