Cinco anos atrás Ariel Drummond era uma mulher assustada, fraca e frágil diante dos olhos de todos que a conhecia, não só como uma mulher comum, mas como a esposa de um mafioso frio e cruel, Arthur Drummond. Após a sua morte ao resgatá-la de um sequ...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
19H DA NOITE..
— Mamãe eu não tô com soninho.. - Estella diz já bocejando é sendo depositada na sua cama.
— Mas é claro que você está minha pequena.
Vejo ela se agarrar em seu paninho e dormir profundamente, me levanto da cama e encaro Matilde, saímos do quarto e fechamos a porta.
— Será que ela dormirá a noite toda?
— Provavelmente Matilde, até parece que não a conhece.
Viramos para o quarto de Suzana e Nikolai e os vejo no quarto dele, eles estavam brincando com as armas de brinquedos e simulando estarem em uma guerra.
— Inimigo a vista! - Nikolai grita enquanto se joga em sua cama se escondendo entre os travesseiros como se fosse a sua barreira de escudo.
— Você morrerá, Sansey! - Suzana grita jogando uma bolinha vermelha que caiu encima de Nikolai. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀
— O que é isso? - ele pergunta confuso.
— É uma bomba.
— Ohh! - novamente ele se joga na cama. — Eu morri.
Vemos a cena surpresas com a brincadeira dos dois, me senti em um teatro.
— A brincadeira acabou, é hora de dormir.
— Mas já?
— Sim Suzana, já são quase oito da noite.
Sem pestanejar ela larga os brinquedos e vai para o seu quarto, Matilde agasalha Nikolai em sua cama, me despeço dele e sigo Suzana, ela aproxima-se da cama e deita sobre ela, lhe ajudo a se cobrir e escuto ela me perguntar o que eu tanto temia.
— Por que estamos aqui mamãe?
— Você não entenderia minha pequena, em algum momento irei te contar. - beijo a sua testa e saio do quarto.
No corredor me deparo com Matilde também saindo do quarto de Nikolai.
— Ele dormiu?
— Eu acho que sim, a viagem foi cansativa para todos nós.
— Pode ir descansar Matilde.
— Boa noite, senhora.
Vou em direção ao meu quarto, respiro fundo quando entro no cômodo e fecho a porta, encaro a cama novamente com as lembranças invadindo a minha mente, os ignoro e ando para o banheiro, me libero das roupas e entro no box, a água quente desce pelo meu corpo como terapia para o cansaço que foi a viagem,fecho os olhos e deixo que a água limpe a minha alma e anule meus pensamentos que agora estão voltado para as lambanças que tenho desse banheiro, das inúmeras vezes que transei com meu marido no chuveiro.
