— Cadê o beijo da mamãe? - Chamo a atenção dos três antes de passarem pelos portões do colégio. — Não vão dar ?
Suzana e Estella se aproximam, beijam minha bochecha e voltar a seguirem para dentro da escola, Nikolai virou o seu corpo começando a andar cuidadosamente afim de ser livrar dos meus beijos.
— Estou esperando o seu beijo, príncipe.
Ele bate as mãos e volta na minha direção fazendo bico irritado, levo minhas mãos até suas bochechas e as aperto, beijo a sua testa e sua bochechas, ele resmunga e reclama do aperto, meu pequeno é tão novinho já não aceita meus carinhos ainda mais em público. Um grupo de garotos passam por nós e encaram meu filho com sorrisos, ele se afasta dos meus beijos e limpa o seu rosto manchado com o meu batom, ele vê a sua mão suja e fala aborrecido:
— Mamãe, a senhora tem que parar com isso!
— Nunca! - volto a beija-lo
— Não faz em público!
Nikolai suspira e anda em passos largos até os portões, antes de sumir completamente do meu campo de visão ele vira e me dá tchau com as mãos e me solta um beijo, fiquei derretida com a sua atitude inusitada, se eu soubesse que ele faria aquilo eu teria pegado o meu dispositivo, aquela cena não acontece todo dia.
Viro meu corpo e anda para o meu carro, sigo para o trabalho, assim que chego estaciono o veículo, anda na recepção até chegar na minha sala para guardar meus pertences, coloco meu jaleco e estetoscópio, reviso prontuários antes de iniciar meu trabalho, hoje irei da alta a alguns pacientes.
— Ariel !
Antes de fazer qualquer coisa ouço a voz de Anthony ecoar pela minha sala, viro-me e dou de cara com ele.
— Olá Anthony, bom dia ! - Cumprimento com um pequeno sorriso.
— Bom dia bela dama. - ele se aproxima de mim e me estende um prontuário.
Anthony é um colega de trabalho , nos conhecemos há três anos, ele assumiu o cargo de uma das enfermeiras que eu matei anos atrás, ele é um cara legal, é muito bonito, atencioso e bastante educado, seus cabelos são castanhos escuros , sua barba é rala e bem feita sem nenhum defeito, é alto e bastante forte, um verdadeiro filho dos deuses, muitas vezes ele me chamou para sairmos, mais sempre recusei, não esqueci o Arthur e ainda não me sinto preparada para ter outro homem na minha vida.
— O sr Smith está esperando a sua chegada. - Ele informa se referindo ao paciente da noite anterior.
Fomos em direção ao elevador para chegarmos ao terceiro andar, o senhor Smith havia sido atendido na noite anterior com uma febre altíssima e dores no abdômen, após atende- lo, médica- lo o enviei para um quarto para passar a noite em observação.
— V - você dormiu bem ? - Anthony pergunta assim que abre a porta do elevador.
— Sim, dormi super bem, e você ?
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Libertada - livro II (CONCLUÍDO) +18
RomanceCinco anos atrás Ariel Drummond era uma mulher assustada, fraca e frágil diante dos olhos de todos que a conhecia, não só como uma mulher comum, mas como a esposa de um mafioso frio e cruel, Arthur Drummond. Após a sua morte ao resgatá-la de um sequ...