Capitulo 34

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Fiquei cego de ciúmes quando vi Ariel com aquele pedaço de pano, sei que não deveria ter ciúmes já que estávamos em um ambiente acompanhado com nossos filhos e amigos, mas não controlo as reações do meu corpo ao vê-la tão exposta, considero seu co...

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Fiquei cego de ciúmes quando vi Ariel com aquele pedaço de pano, sei que não deveria ter ciúmes já que estávamos em um ambiente acompanhado com nossos filhos e amigos, mas não controlo as reações do meu corpo ao vê-la tão exposta, considero seu corpo e sua alma minha propriedade, não controlo isso. Naquele momento em que ela passou por mim, me desafiando como uma verdadeira fera indomável, recebo uma notificação em meu dispositivo, retiro o telefone do bolso e abro a mensagem, era um aviso de um dos anciãos da máfia. Com isso, eu me retirei da sala e fui para o escritório, sentei-me na minha poltrona e iniciei uma ligação pelo monitor.

— Espero que seja importante, minha mulher e filhos estão me esperando na piscina.
— Sim, é muito importante.
— Te dou vinte minutos.
— Vamos precisar mais do que isso, é o assunto da máfia rival.
— Conseguiram localizá-los?
— Não, mas.. É sobre Margot, a filha de Heron.
— Não quero saber daquela puta.
— Ela nos enviou uma carta Arthur.
— O que ela quer?
— Bom, ela quer muitas coisas, incluindo você.
— Não estou me negociando, já sou comprometido.
— Sabemos disso, ela também sabe, por isso enviou a carta, também menciona Ariel.
— Cadê essa maldita carta?
— Ela está sendo enviada para sua casa nesse exato momento.

Alguns minutos mais tarde batem na porta do escritório, peço para que entrem, a empregada que cuidou da minha mulher e filhos entra no ambiente com a carta nas mãos.

— Uma carta lhe foi enviada, senhor. — ela se aproxima e põe a carta na mesa.
— Certo, agora saia.

Já novamente sozinho no escritório eu retiro a carta do envelope, com o ancião ainda na vídeo chamada, começo a leitura:

" Não percam seus tempos tentando nos encontrar, as buscas estão levando-os para lugar nenhum, porém essa guerra poderá se encerrar, se caso o Andrei voltar para mim, que renuncie os bastardos e a megera da esposa. Pensem bem, essa guerra por fim acabará e ninguém será mais morto, é uma oferta de curto prazo, terão dois dias para enviar uma resposta, ou então enviarei um presente para a rainha de vocês" ~M~

Amasso aquela carta com toda a minha força, o ódio transparece em meu rosto, aquela vadia quer me destruir, quer acabar com a minha vida por causa de uma obsessão, um capricho, não darei o que ela quer. Passei por anos longe da minha família, e por causa de uma carta não será agora que me fará desistir deles.

— Qual a sua escolha? — o ancião pergunta.
— Que envie o presente, não chegará próximo aos portões da minha propriedade.
— Arthur, pense bem, ela fala que essa guerra irá acabar, nossas transportadoras estão parados há dias, estamos perdendo dinheiro.
— Eu sei porra! Mas eu não vou dar o que ela quer, manipulação eu quem faço, não caio nela.
— Não sabemos onde estão, estamos presos na Rússia com os aeroportos e fronteiras fechadas.
— Abram! - ordeno.
— O que disse?
— Eu quero que abram os aeroportos e fronteiras, os soldados que reservei na aliança com Jing Chang serão enviados para a Rússia.
— Onde estavam todo esse tempo?
— A metade veio comigo quando retornei para a Rússia, a outra está a caminho.
— Tudo bem, algo mais?
— Eu quero que encontrem Adam Roux.
— Quem é Adam Roux?
— Um familiar, primo da máfia francesa.
— Qual seu interesse de encontrá-lo?
— Ele poderá nos ajudar a encontrar Heron, será útil.
— Está bem.

Libertada - livro II (CONCLUÍDO) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora