Cinco anos atrás Ariel Drummond era uma mulher assustada, fraca e frágil diante dos olhos de todos que a conhecia, não só como uma mulher comum, mas como a esposa de um mafioso frio e cruel, Arthur Drummond. Após a sua morte ao resgatá-la de um sequ...
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Fiquei cego de ciúmes quando vi Ariel com aquele pedaço de pano, sei que não deveria ter ciúmes já que estávamos em um ambiente acompanhado com nossos filhos e amigos, mas não controlo as reações do meu corpo ao vê-la tão exposta, considero seu corpo e sua alma minha propriedade, não controlo isso. Naquele momento em que ela passou por mim, me desafiando como uma verdadeira fera indomável, recebo uma notificação em meu dispositivo, retiro o telefone do bolso e abro a mensagem, era um aviso de um dos anciãos da máfia. Com isso, eu me retirei da sala e fui para o escritório, sentei-me na minha poltrona e iniciei uma ligação pelo monitor.
— Espero que seja importante, minha mulher e filhos estão me esperando na piscina. — Sim, é muito importante. — Te dou vinte minutos. — Vamos precisar mais do que isso, é o assunto da máfia rival. — Conseguiram localizá-los? — Não, mas.. É sobre Margot, a filha de Heron. — Não quero saber daquela puta. — Ela nos enviou uma carta Arthur. — O que ela quer? — Bom, ela quer muitas coisas, incluindo você. — Não estou me negociando, já sou comprometido. — Sabemos disso, ela também sabe, por isso enviou a carta, também menciona Ariel. — Cadê essa maldita carta? — Ela está sendo enviada para sua casa nesse exato momento.
Alguns minutos mais tarde batem na porta do escritório, peço para que entrem, a empregada que cuidou da minha mulher e filhos entra no ambiente com a carta nas mãos.
— Uma carta lhe foi enviada, senhor. — ela se aproxima e põe a carta na mesa. — Certo, agora saia.
Já novamente sozinho no escritório eu retiro a carta do envelope, com o ancião ainda na vídeo chamada, começo a leitura:
" Não percam seus tempos tentando nos encontrar, as buscas estão levando-os para lugar nenhum, porém essa guerra poderá se encerrar, se caso o Andrei voltar para mim, que renuncie os bastardos e a megera da esposa. Pensem bem, essa guerra por fim acabará e ninguém será mais morto, é uma oferta de curto prazo, terão dois dias para enviar uma resposta, ou então enviarei um presente para a rainha de vocês" ~M~
Amasso aquela carta com toda a minha força, o ódio transparece em meu rosto, aquela vadia quer me destruir, quer acabar com a minha vida por causa de uma obsessão, um capricho, não darei o que ela quer. Passei por anos longe da minha família, e por causa de uma carta não será agora que me fará desistir deles.
— Qual a sua escolha? — o ancião pergunta. — Que envie o presente, não chegará próximo aos portões da minha propriedade. — Arthur, pense bem, ela fala que essa guerra irá acabar, nossas transportadoras estão parados há dias, estamos perdendo dinheiro. — Eu sei porra! Mas eu não vou dar o que ela quer, manipulação eu quem faço, não caio nela. — Não sabemos onde estão, estamos presos na Rússia com os aeroportos e fronteiras fechadas. — Abram! - ordeno. — O que disse? — Eu quero que abram os aeroportos e fronteiras, os soldados que reservei na aliança com Jing Chang serão enviados para a Rússia. — Onde estavam todo esse tempo? — A metade veio comigo quando retornei para a Rússia, a outra está a caminho. — Tudo bem, algo mais? — Eu quero que encontrem Adam Roux. — Quem é Adam Roux? — Um familiar, primo da máfia francesa. — Qual seu interesse de encontrá-lo? — Ele poderá nos ajudar a encontrar Heron, será útil. — Está bem.