Capitulo 28

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Parada em frente ao espelho eu aliso o vestido preto de malha fina que está em meu corpo, arrumo a alça da peça e ponho algumas mechas de cabelo a frente, aliso a minha franja

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Parada em frente ao espelho eu aliso o vestido preto de malha fina que está em meu corpo, arrumo a alça da peça e ponho algumas mechas de cabelo a frente, aliso a minha franja. Ao meu lado observo Arthur arrumar a sua gravata e depois organizar seus cabelos que estavam úmidos e desgrenhado.

— Sua atitude foi de um burguês mimando a filha manipuladora.
— E qual o problema dar uma fazenda para a nossa filha?
— Está bem senhor fazendeiro, se você quer mimar
nossos filhos e dar essa criação para eles, vá em
frente!
— Eles são príncipes, se querem eu os dou.
— Mas antes eles não viviam como príncipes, os ensinei a conquistar por mérito, e você está estragando eles.

Ele enfia as mãos no bolso e fica me encarando atrás do espelho, seu olhar me deixa desconcertada, não consigo lhe encarar por tanto tempo, viro o meu rosto e ouço seu ar de sorriso sacana.

— Sinto muito baby, mas aquela garota me lançou um olhar suplicante e me deixou de quatro por ela.
— Isso se chama manipulação, deveria saber disso, afinal além de um excelente líder russo é manipulador.
— Adoro quando você está com raiva, isso me dá motivos para fode-lá.

Suas mãos envolvem na minha cintura e aproxima-se do meu pescoço depositando um beijo, tento desfazer o abraço e me afastar dele, mas ele me fixa em seu corpo e prende meus ombros com a mão direita. Arthur faz uma trilha de beijo até o meu ouvido e sussurra:

— Estou duro princesa.

Meu corpo se aquece com suas palavras, sinto as paredes da minha vagina lubrificar e ansiar para que ele me possua, estamos em nosso quarto, em poucos minutos iremos jantar juntos com nosso filhos, eu preciso ser racional e pensar com a cabeça de cima, a de Arthur foi dominada pela de baixo.

— Não podemos, temos um jantar, lembra-se?
— Isso não nos impede de transar, temos tempo, preciso entrar em você..
— Arthur.

Ele vira o meu corpo e toma meus lábios com urgência cheio de luxúria, enlaço minhas mãos em seu pescoço e aprofundamos o beijo intenso e eufórico, assim que Arthur me levanta do chão e me pressiona contra a parede escutamos leves batidas na porta, logo ouvimos a voz da nossa caçula.

— Oi papai, cadê minha fazendinha ?

Com as palavras de Estella eu volto a ficar zangada e me retiro dos seus braços, Arthur suspira e passa as mãos sobre o cabelo um tanto frustrado, antes que eu me afastasse dele e fosse até a porta ele, segurou meu braço e falou com a voz rouca e sedutora:

— Mais tarde você não escapa.
— Você quem não escapa, grandāo.
— Mulher, não faça isso, não me provoque.

Ando até a porta e abro a madeira, vejo meu pequeno pacote de fofura e manipulação lindamente arrumada com um vestido florido e os cabelos soltos.

— Cadê o papai?
— Oi pequena. - ele surge atrás de mim.
— Estavam falando da minha fazendinha?
— Isso mesmo princesa, você acertou. - ele mente
para a filha.

Libertada - livro II (CONCLUÍDO) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora