Capitulo 42

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Depois de deixar minha mulher com Margot, vim direto para o escritório

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Depois de deixar minha mulher com Margot, vim direto para o escritório. Passei pela porta, vi Adam sentado, na frente de Heron que estava amarrado com fios. Entrei no cômodo e fechei a porta, me aproximo dele, não desvio meus olhos, estamos nos encarando seriamente, parecia que estávamos em uma batalha árdua. Heron me encara com ódio, faz muitos anos que não nos vemos, a última vez que o vi pessoalmente quase o matei, mas desta vez, terei certeza disso.

— Boa noite, Heron.
— Vá para o inferno.

Cada palavra que sai da sua boca, sinto o ódio carregado, suas órbitas já não me surpreende com a raiva que sente de mim. Ele me culpa pela morte de sua irmã, minha mãe.

— Eu vou, um dia, mas você vai primeiro.
— Acha mesmo que conseguir me matar? — perguntou, sorrindo com deboche. — Você é ingênuo garoto, se me matar, não sairá daqui vivo, meus homens estão rondando toda propriedade.
— Eu sei disso, por isso também trouxe meus soldados, então tenha certeza de minhas palavras.
— Onde está a minha filha? Ela disse que ia dar um jeito em você.

Sorri para ele, aperto a escuta no meu ouvido e ouço a luta dela com Margot.

— Está levando uma surra da minha mulher, nesse momento.
— É melhor socorrer a ruivinha, Margot é muito treinada, vai matá-la.
— Acho que você está superestimando a rainha dos Bratva. — disse Adam, se levantando da cadeira.
— Eu acredito que ela seja forte e bastante treinada, ela conseguiu me derrubar, isso é um grande ponto.
— Chega dessa merda.

Me aproximo mais dele e acerto um golpe no seu rosto, ele vira-o para o lado pelo forte impacto, ele cospe sangue e me encara com fúria.

— O sangue de seu pai corre pelas suas veias, sangue maldito. — diz, com ódio em suas palavras.
— Nisso concordamos.
— Seu pai matou a minha irmã, a gêmea da minha vida.
— Não me venha com sermões, com idiotice, não sabe o que aconteceu, eu sim, eu presenciei a morte dela.
— E você não fez nada!
— Eu era uma criança, porra! — gritei enraivecido, as lembranças atingiram a minha mente. — Ele destroçou seu pescoço, eu vi a morte em seus olhos quando ela me encara, eu vi tudo e não pude fazer nada!

Me afasto dele, aproximo da janela do escritório e encaro o movimento lá fora. Me surpreendo quando sinto algumas lágrimas deslizar dos meus olhos, já fazia muitos anos que não chorava. Enxugo meu rosto e me aproximo dele novamente, Adam observava a cena em silêncio.

— Não vou prolongar a sua vida, quero voltar com a minha esposa para a Rússia e comemorar a sua morte com meus filhos. — falei, sacando a minha arma.

Naquele momento, a janela do escritório foi quebrada por um tiro desferido. Vejo Adam cair no chão, rapidamente ergui seu corpo e juntos, fomos para trás de um enorme sofá, ficamos abaixados. A sequência de tiros pararam, ouço passos, muitos deles entrando no escritório, seus soldados havia entrado, aciono os meus com um botão.

Libertada - livro II (CONCLUÍDO) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora