Cinco anos atrás Ariel Drummond era uma mulher assustada, fraca e frágil diante dos olhos de todos que a conhecia, não só como uma mulher comum, mas como a esposa de um mafioso frio e cruel, Arthur Drummond. Após a sua morte ao resgatá-la de um sequ...
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— Não vejo a hora de irmos para alguma boate juntos! - Noah diz com entusiasmo. — Vou te arrumar homens deliciosos.
— Deus que nos proteja.. - Trevor murmura.
— Eu não sei se isso é uma boa ideia.
— Não esquenta ruivinha, temos muito tempo quanto a isso.
— Eu não sei.. Você sabe que odeio boates.
— Na primeira e última vez foi.. - Trevor interrompe Noah.
— Foi terrível, faltou pouco para o Arthur acabar com a minha raça.
— Eu lembro que você apareceu todo molhado na boate. - Noah sorri por lembrar. — A valente desmaiada nos braços do marido após me ver.
Pouso a cabeça sobre a janela do carro tentando desligar a minha mente, tento não ouvir a conversa, mas é inevitável, são lembranças que ele fez parte, antes que uma lágrimas descesse dos meus olhos eu as enxuguei.
— Lembro-me do dia em que o Arthur me pediu conselhos amorosos. - Trevor diz.
— O Arthur? Te pedindo conselho? - perguntei curiosa.
— Sim, ele estava querendo te conquistar. Foi quando percebeu que te amava.
Não consigo conter o soluço, as lágrimas descem compulsivamente e escondo seu rosto com as mãos, houve um breve silêncio, logo, ouço a voz de Trevor frustrado.
— Somos muito canalhas! — Fale por si só, eu não sou canalha. — Eu não falei com você. — E com quem então? — Com a minha consciência, e você também, fizemos a ruivinha chorar.
Minutos depois chegamos em meu apartamento, ajudei Trevor e Noah com as bolsas e fomos para o apartamento, ao abrir a porta me deparo com Matilde fazendo alguns afazeres na cozinha, ao nos ver, cumprimentou com um sorriso.
— Boa noite senhores.
— Olá Matilde. - Trevor a cumprimenta. — Onde estão meus sobrinho?
— Estão no andar de cima. - ela aponta para as escadas.
Subimos os degraus e andamos pelo corredor, ficamos em silêncio para pegá-los de surpresa, vou até o quarto dos gêmeos e vejo que não estão lá, faço o mesmo com o de Estella, não havia sinal deles, antes que decidisse ir até a varanda ouço um estrondo vindo do meu quarto, avanço para lá e me deparo com os três, as meninas estavam sobre a cama usando meus vestidos, já Nikolai estava na borda da cama com um álbum de fotos.
— Mamãe! - Estella fala assustada.
— Mas.. O quê.. - tento falar mas as palavras não vinham.
— Mamãe foi ideia da Estella. - Suzana põe a culpa na caçula.
— Mai que mentilaa! - ela morde a chupeta com toda a força. — Você me alastou po quato da mamãe!
Nikolai ignorava aquele interrogatório enquanto olhava o álbum, percebi que não era o álbum da família, mas apenas onde continha as fotos de seu pai. Encaro Noah e Trevor e os vejo com as câmeras dos celulares direcionados aos meus pequenos.
