Capitulo 43

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Adam está deitado na cama, já falava até pelos cotovelos querendo saber o que aconteceu depois que ele desmaiou

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Adam está deitado na cama, já falava até pelos cotovelos querendo saber o que aconteceu depois que ele desmaiou. Ele já se recuperava da pequena cirurgia que fez para a remoção da bala.

— Conversei com Ariel. — disse, sentado em uma poltrona.
— Como foi?
— Aquela mulher mostrou ser mais forte do que imaginei.
— Ela matou a Margot, não foi?
— Sim! — confirmei.
— Eu sabia que ela ia conseguir.

Sorrimos, ele sabia da sua capacidade, eu questionei aquela mulher, ela era incrível demais, me casar com ela e engravida-la foi a melhor decisão da minha vida.

— Você é o novo líder da organização francesa.
— Você decidiu isso?
— Ariel e eu, te devo isso, vou poder aproveitar o resto da minha vida tranquilo, sem nenhuma guerra interrompendo, graças a você.
— Eu sei, sou foda demais.
— Agora descansa, depois que se recuperar, falamos sobre isso.

O deixei sozinho no quarto, apertei meus passos para voltar ao quarto da minha mulher, vejo o grupo de seguranças parado em frente a porta, ao me ver, abriram o caminho e entrei. Vi que a cama estava vazia, olhei para os lados, não havia sinal dela, ando até o banheiro, chamo por ela, nada. Passo pela porta e interrogo os soldados.

— Cadê a minha mulher?
— Ninguém entrou ou saiu, chefe.
— Quando chegaram?
— Agora pouco.
— Que caralho!

Andei pelos corredores do hospital em passos largos, avisto a médica que lhe atendeu, quando me viu, abriu um pequeno sorriso.

— Como está a se... — agarrei seu jaleco e questionei totalmente transtornado.
— Para onde levaram a minha mulher?
— Acalme-se senhor! Ela não está no quarto? — a médica perguntou assustada.
— Se ela estivesse, eu estaria aqui porra?

Soltei aquela incompetente, ela não sabia de nada. Comecei a ficar nervoso, naquele instante eu precisava estar calmo para consegui encontrá-la. Reúno os soldados que estava no hospital e fui até a sala de câmeras, vi um segurança sentado em uma cadeira, quando nos viu entrar no local tentou nos barrar, no entanto, lhe lancei um olhar mortal, rapidamente afastou-se.

Vasculho a câmera no máximo de 30 minutos atrás, durante os minutos que foram passando, o corredor onde o quarto dela estava vazio, na porta não havia nenhum soldado, aperto meus dedos no teclado. De repente, um grupo de homens aparecem com uma maca, param na frente do quarto em que ela estava, eles entraram e logo saíram com ela, a colocaram sobre aquela maca e a levaram.

Ordenei aos soldados que estavam atrás de mim.

— Acione os outros soldados, a minha mulher foi sequestrada.
— Sim, senhor!

Deixo a sala das câmeras e vou até o quarto de Adam, quando passo pela porta, me deparo com ele dando em cima de uma enfermeira, com a minha chegada a moça se assustou, ordenei entre dentes:

— Saia!

A mulher rapidamente deixou o cômodo, Adam me olhou com decepção.

— Eu não sei quanto tempo vou ficar aqui!
— Ariel foi sequestrada. — falei, ignorando sua reclamação.
— Como assim? Ela estava no quarto agora pouco.
— Os incompetentes dos soldados não estavam vigiando.
— Que porra! Você já sabe quem foi?
— Eu reconheci nas câmeras de segurança.
— Quem?
— O maldito do Heron, ele estava disfarçado com seus capangas, mas eu conheci.

Libertada - livro II (CONCLUÍDO) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora