Destruído.

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Crescendo, nunca tive alguém para me ensinar o certo do errado. Meu amor, quero que nossos filhos cresçam melhor do que isso...
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 Acordei na manhã seguinte com uma forte dor de cabeça

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Acordei na manhã seguinte com uma forte dor de cabeça. Todo mundo ainda estava dormindo na minha cama mas de alguma forma, Blaise acordou no chão. Draco ainda estava dormindo em meus braços.

Ele parecia doente, como se algo não estivesse certo. Seus olhos pareciam fundos.

Ele parecia bem ontem? 

Eu lentamente o balancei tentando o meu melhor para não me mover muito embaixo dele. 

— Draco, levante... Você não parece bem.

— Também te amo Cal — ele disse com um sussurro.

Tentei tirar um pouco de cabelo de seu rosto. Ele se sentou e estudou minhas feições.

— Você está horrível.

— Eu?!? Você está horrível.

Nós dois pulamos e nos olhamos no espelho do banheiro. Nós parecíamos uma merda. Nunca estive tão pálida em minha vida, meus lábios rosados ​​estavam quase brancos, meus olhos estavam extremamente vermelhos. 
Draco e eu apenas nos encaramos pelo espelho, sem saber o que dizer. Quase ao mesmo tempo nós dois tivemos sangramento nasal.

— Eu nunca vou usar coca de novo — murmurei inclinando a cabeça para trás para parar o sangramento.

— Também — Draco murmurou. 

Todos se levantaram lentamente e começaram a se arrumar. Draco e Sarah tomaram banho enquanto o resto de nós tentava trazer um pouco de vida de volta para nós mesmos.

Descemos até o Grande Salão e nos sentamos em nosso lugar de costume.  Começamos a comer até que Draco rapidamente se levantou e correu para o banheiro, provavelmente para vomitar. Sarah foi atrás dele. 

As aulas ao longo do dia foram horríveis. Fiz tudo o que pude para ficar acordada, mas não pude evitar o sono em algumas aulas.

Poções era minha última aula do dia.

Eu precisava pensar em uma desculpa para dizer a Fred o motivo de eu tê-lo dispensado. O problema é que não tinha uma.

Sentei na minha cadeira esperando que Fred já estivesse lá. Ele não estava. 

10 minutos e ele ainda não chegou. 

20 minutos. 

30 minutos. 

40 minutos. 

50 minutos. 

Ele não apareceu.

Estou um pouco feliz por ele não ter aparecido, acho que evitá-lo seria a melhor opção agora.

Enquanto caminhava sozinha pelos corredores, senti alguém me puxar para uma sala vazia. Antes que eu pudesse azarar a merda da pessoa, eu soube que era apenas ele. O cheiro de canela e lenha encheu meus sentidos. 

Sem me virar, murmurei.

— Sim Freddie?

— Por que você me dispensou?

— Estava ocupada — eu disse de volta ainda sem me virar para encará-lo.

— Você poderia ter me mandado uma coruja.

— Desculpe.

— Vire e olhe para mim — ele disse enquanto agarrava meus ombros com as mãos. 

Eu virei meu corpo, seu peito estava no nível do topo da minha cabeça. Ele facilmente se elevou sobre mim. 

Ficamos em silêncio pelo que pareceu uma eternidade. Eu me perdi em seus olhos, eles eram gentis e acolhedores. O marrom girava em torno do verde claro que se acumulava no meio.

— Você tem olhos bonitos — disse ele, quebrando o silêncio. 

Eu não pude deixar de corar. É como se estivéssemos nos perdendo nos braços um do outro. Ele trouxe sua mão esquerda para minha bochecha e segurou meu queixo. As borboletas no meu estômago estavam dando cambalhotas com o pequeno contato. 

Eu mal o conheço... Por que ele está me fazendo sentir assim? Nós estudamos na mesma escola juntos por 4 anos e só agora ele está se interessando por mim? Não faz sentido.

Ele correu o polegar sobre meu lábio inferior, puxando suavemente para baixo antes de soltar.

Ele se inclinou até o meu nível e sussurrou em meu ouvido:
— Depois de te beijar, não consigo parar de pensar em você. A maneira como eu senti você se derretendo na ponta dos meus dedos.

Prendi a respiração com suas palavras.

— Eu não derreti — eu disse baixinho.

Senti sua risada no meu ouvido, enviando arrepios pelo meu corpo.

— Sim, você derreteu.

Ele soltou meu queixo e baixou a mão até minha cintura, puxando-me contra ele.

Ele trouxe seus lábios perto dos meus apenas o suficiente para que eles quase se tocassem. 

Eu poderia dizer que Fred estava ficando impaciente, eu poderia dizer que ele queria me tocar, e eu queria também.

— F-Fred.

— Hm.

— Me beije.

E com isso ele colou seus lábios nos meus, segurando meu queixo com as duas mãos. O beijo foi faminto, como se ele quisesse mais do que eu estava dando a ele.

Ele empurrou meu corpo contra a porta, eu entrelacei minhas mãos em seus cabelos de fogo. Ele gentilmente mordeu meu lábio pedindo entrada, abri minha boca e ele começou a explorar cada centímetro dela. Eu puxei levemente seu cabelo, o fazendo gemer em minha boca. 

Ele seguiu seu beijo da minha mandíbula ao meu pescoço, mordendo levemente meu ponto sensível. Eu choraminguei, o que o fez sorrir contra a minha pele.

— Fred, por favor — eu suspirei.

— Cal... — ele disse antes de se afastar completamente.

— Fred o que?

Ele colocou a mão sobre a minha boca me impedindo de falar.

— Eu não vou foder você em uma sala de aula vazia — ele riu.

Ele me soltou e saiu da sala sem dizer mais uma palavra, me deixando completamente e totalmente perplexa com o que acabou de acontecer. 

Antes que ele pudesse ir mais longe, eu corri para fora da sala de aula e agarrei seu pulso, fazendo ele virar.

— Me encontre no lago após o toque de recolher, ok? — eu disse tentando não sorrir.

— Sim — ele respondeu.

— Okay.

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Se preparem para os próximos capítulos, as coisas vão começar a ficar interessantes...

Purity | Fred WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora