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Finalmente o dia que eu mais tinha esperado chegou, desde que eu fui aceita universidade mal tenho dormido direito, a cada segundo que se passava eu poderia ser facilmente pega pensando em como seria essa nova etapa da minha vida. Se minha mãe estivesse aqui agora, ela sem dúvidas diria pra mim arrumar um namorado e fazer amigos, e que a vida não era somente baseada em livros, talvez ela tivesse razão, mais eu não conseguiria chegar até aqui se eu não tivesse dado duro e não perdido tempo fazendo amizades ou indo beijar. Eu já estava no aeroporto com meu pai, ele aparentava estar mais ansioso que eu enquanto esperava dar o horário do meu embarque.

- Sabe o que sua mãe falaria? - Meu pai puxou assunto enquanto me encarava com orgulho. - Que você é o orgulho dela, com toda certeza mundo a gente não iria querer filha melhor. - pude notar seus olhos ficarem marejados e logo corri pra abraçar ele.

- Eu amo tanto vocês, eu também não iria querer pais melhores que vocês, sério. - Esbanjei um sorriso cheio de gratidão, se não fosse pelo esforço do meu pai, eu não estaria indo para outro país.

Desde que minha mãe morreu,ele tem sido um grande homem, trabalhando mesmo depois de aposentado, ele tinha uma loja de armas bastante conhecida na nossa vila então tinha sempre que estar se esforçando para me dar o melhor de si, eu admiro muito ele. Continuamos conversando até dar o horário do embarque, confesso que me despedir do velhote foi emocionante até pra mim que quase não me deixava abalar por nada, apresentei meu passaporte e logo fui me sentar no aposento que estava me esperando, única coisa que eu me lembro foi ter colocado meus fones de ouvido escolhido a musica mais calma que eu tinha na playlist e ter adormecido. Foram no total onze horas de viajem, eu achei que duraria bem mais, eu fui acordada pela aeromoça, eu sem duvidas havia dormido feito pedra; peguei minha mochila e desci do avião, o ar dos EUAS era totalmente diferente da minha aldeia, dava a sensação de ''Ate os pobres são superiores.'' Sorri com meu pensamento bobo e fui pegar minha mala que ficava na bagagem do avião, me agradeci mentalmente por não ter tantas coisas, se não eu iria carregar um peso e tanto.

Próximo passo: Pegar um taxi para chegar na república.

Eu nunca fui tão boa em conversar com outras pessoas, a timidez me possuiu só de lembrar na quantidade de pessoa que deve ter lá, ''Calma Tenten, nenhuma vai te devorar.'' Suspirei pesado e peguei o primeiro taxi que avistei assim que cheguei na frente do aeroporto que tinha desembarcado, o motorista era gentil e enquanto conversarvamos ele disse que seu filho dava aula na universidade que eu iria estudar.

- O nome dele é Kakashi, Kakashi Hatake. - O senhor disse com um certo orgulho. - Ele tem os cabelos grisalhos iguais os meus, mas tem menos de trinta anos! - Ele deu uma risada fraca. - Ele dá muito de si mesmo para dar aula, ele ensina como se fosse a coisa mais preciosa da vida dele, é isso que eu mais admiro nele.

A forma que ele falava de Kakashi Hatake só me dava mais curiosidade sobre o homem, quando me toquei estávamos na frente da república paguei pela viajem e minha boca se formou um perfeito ''O'' em ver o tamanho do casarão, e na frente da casa tinha um cara com as sobrancelhas mais grossa que uma taturana plantado na porta,e corei quando percebi que ele vinha na minha direção e disse:

- Oi! Você é a nova moradora da pública dos Bananas?

Pisquei algumas vezes para assimilar o que eu tinha acabado de ouvir e perguntei:

- República dos Bananas? - Ele assentiu e sorriu largo.

- Você gostou? É um nome incrível!

Fala sério, eu iria conviver com um monte de malucos mesmo?

Tentei sorrir para soar de uma agradável e ele logo começou a falar.

- Eu sou o Rock Lee, eu estava muito ansioso para sua chegada, você sabia que iremos ser colega de quarto? - Ele disse super animado com a pergunta e eu apenas neguei com a cabeça.

Permita-se ser amada.Onde histórias criam vida. Descubra agora