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— O que você achou da sua tarde? — Hiashi perguntou tirando minha total atenção da estrada.

— Eu gostei, obrigado por ter me convidado.

Minha tarde realmente foi incrível, conheci diversos funcionários da empresa e entendi até os mínimos detalhes do lugar. Hiashi até deu ordens para começarem a reformar o antigo escritório do meu pai, que agora seria meu escritório. Depois de almoçarmos fora decidimos ir para casa, na verdade, eu o levaria até em casa e iria ir até a república ver como Mitshashi estava.

Quando consegui deixar Hiashi em casa não perdi um segundo sequer e rapidamente dirigi até a república. Kiba atendeu a porta e semi-cerrou seus olhos quando me viu, era incrivelmente estranho a nossa rivalidade desde que se conhecemos no bar.

— Porque você não se muda logo pra cá? Toda hora você tá aqui! — O moreno revirou os olhos mostrando que não estava satisfeito com a minha presença.

— Por dois simples motivos, o primeiro motivo é pra não ter que conviver com uma pulga igual a você e o segundo é porque não quero. Agora se me dá licença, preciso ver minha namorada. — Respirei fundo tentando manter minha paciência.

— Tenten não chegou ainda e também não deu sinal. — Kiba deu espaço pra mim entrar e um pingo de preocupação surgiu.

Não há com o que se preocupar Neji, quando você a deixou no trabalho ela disse que passaria no mercado para comprar uns ingredientes que faltavam para janta.

Engoli seco e fui me sentar no sofá, Kiba sentou-se no outro sofá e me fitou por breves segundos.

— Não se preocupe, daqui a pouco ela está aqui.

— Eu espero... — respondi coçando a garganta — você é irritante, sabia?

— E você um riquinho mimado — Kiba cruzou as pernas com indignação e fingiu prestar atenção na televisão.

(...)

Horas se passaram e eu ainda estava dentro do carro, minhas esperanças de ser encontrada estavam ficando cada vez mais baixas ao ver que estávamos cada vez mais longe da cidade.

Tayuya cochilava discretamente ao meu lado, Kimimaro continuava dirigindo em silêncio enquanto Jirobo comia enquanto falava escutava música.

E se eu abrisse a porta do carro e pulasse?

Pensei rapidamente e olhei para porta, o carro se movimentava com uma velocidade consideravelmente alta e a chance de eu ser atropelada logo em seguida era grande.

— Chegamos — Kimimaro tirou seu cinto de segurança e desceu do carro.

Eu estava na frente de um galpão imenso no meio do nada, nenhum carro passava no lugar, minhas mãos estavam amarradas e estavam ficando roxas de tanto forte que amarraram.

Tayuya abriu a porta do carro e puxou pra fora, ela estava irritadiça por ter sido acordada por Jirobo que comia com tranquilidade.

— Me deixem ir embora! — Rosnei.

— Não nós dê trabalho, não temos nada haver com isso. Agora por favor, colabore e venha. — Kimimaro disse com calma enquanto procurava a chave do galpão no molho.

Jirobo me guiou pra dentro e o lugar parecia um cenário de filme de terror, não tinha nenhuma iluminação e a limpeza não estava em dia. O cheiro de cigarro estava impregnado no lugar dando sinais evidentes que Yakushi estava recentemente aqui.

Permita-se ser amada.Onde histórias criam vida. Descubra agora