Uma garota não muito abaixa, de cabelos que pareciam ser enrolados e com roupas furadas em algumas partes que estava de costas para a porta que ficava no final do corredor, virou-se surpresa, segurou a mulher tapando a boca dela e apontando a arma na cabeça dela. Connor chamou reforços pelo seu sistema.
- Larga a arma - falou Hank tentando parecer calmo.
Connor a analisou.
Nome: Scott, Charlote
Nasc.: 06/01/2020
Antecedentes Criminais: Não
A garota parecia nervosa e olhava bastante para uma porta que dava até a rua. Connor percebeu isso e se preparou antes que ela pudesse fazê-lo. Checou a tensão dela, percebendo que estava muito alta. Pensou em como seria a sua abordagem e em como deixaria a menina mais calma. Decidiu dar um passo a frente.
- PARA TRÁS, OU ENTÃO EU ATIRO NELA! - gritou a garota, fazendo os dois policiais tomarem um susto. Connor percebeu que a tensão dela só aumentou com seu avanço, então recuou como ela pediu.
A mulher que ainda estava com a garota chorava, fazendo o ambiente ficar ainda mais tenso. Hank pensou em fazer algo, mas o que faria? A garota estava disposta a atirar naquela mulher, dava para ver em seus olhos. Por um estante, tudo ficou calado até se ouvir o barulho de sirenes, fazendo a menina ficar assustada.
- Solta ela ou as coisas podem ficar piores pra você - disse Hank ainda apontando a arma pra garota.
A garota pensa melhor, concordando que não adiantaria fugir, fazer aquela mulher de refém ou mata-la,. A garota solta ela e põe a arma no chão. Hank guarda a arma e vai até a garota que estava com as mãos na cabeça, pega as mãos e as põe nas costas dela apenas para leva-la, já que não estava com as suas algemas. Levou-a até uma das duas viaturas que tinham chegado e Connor tentava acalmar a mulher que não parava de chorar e falar que havia mais. Connor não entendeu, mas levou a delegacia para prestar queixa sobre.
Ao chegarem na delegacia, os policias que levaram Charlote botaram ela em uma das celas. Quando Hank e Connor chegaram, o capitão os tinha chamado.
- Nem na sua folga você tem paz, hein Hank - disse Fowler num tom engraçado fazendo Connor rir.
- Pra você ter uma ideia - disse Hank sentado em uma das cadeiras de frente a Fowler.
- Eu os chamei aqui por que vocês foram os que ficaram com os casos envolvendo androides, mas agora é ao contrário. Os grupos de humanos anti-androides cresceram após a revolução dos divergentes e matando na espreita da noite. Também houve uma denuncia de que eles pegam as peças deles e somem com elas.
- É, parece que o bandido agora é outro - disse Hank rindo sarcástico, fazendo Connor o olhar sem entender.
- Sabe se tem alguma digital? Isso poderia ajudar - perguntou Connor ignorando o que Hank disse.
- Não, não parecia ter nenhuma digital, por isso eu queria que vocês ficassem com o caso. Sei que te dei uns dias de folga no dia da revolução Hank, e você ainda vai ter esses dias, mas primeiro peço que cuide daquela garota e do caso - falou Fowler pacientemente.
- E quem disse que eu vou fazer isso? - falou Hank cruzando os braços.
- Não comece Hank, já disse que vou te dar seus dias de folga, é só terminar o caso o quanto antes.
- Mas que caralho, hein - disse Hank saindo da sala sendo acompanhado por Connor.
Hank começou a ficar irritado pela menina aparecer naquele dia e aqueles malditos anti-androides, fazendo Connor perceber que aquele dia seria recheado de mau humor.
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We're A Familly Now
FanfictionDepois da revolução dos androides, Connor vai morar na casa de Hank. Com o tempo, os dois começam a olhar de forma diferente um para outro, fazendo com que além de seus casos e lidem com seus sentimentos. *EM REVISÃO*