Capítulo 6

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- Claro que posso, só me fala que horas ela vai estar lá - disse Connor.

- Ok, ela vai estar lá às 02:00 p.m., certo?

- Ok. Antes de ir, eu gostaria de saber... Por que quer que eu vá lá?

- Porque você é um policial, ninguém vai mexer com você, não com o Hank do seu lado - Markus disse fazendo Connor sorrir.

- Mas se eu for com o Hank, a Charlote irá ficar sozinha.

- Quem é Charlote?

- É uma menina de quem estamos cuidando depois de ter se machucado, no caso eu e o Hank.

- Entendo - falou Markus - Bom, eu tenho uma ideia, vocês vão lá na rodoviária e eu fico com a Charlote enquanto vocês vão lá.

- Será que você consegue cuidar dela? Ela está com as costelas quebradas e com o maxilar também.

- Sem problemas. Antes de virar divergente eu fui designado para cuidar de um senhor, por isso tenho a programação de um androide cuidador. Se eu cuidei dele, com certeza eu consigo cuidar dela - disse ele - Então estamos combinados, tudo bem?

- Certo.

- Só me mande o endereço da casa do Tenente.

Depois de Connor ter enviado o endereço, Markus desligou e Connor ficou distraído olhando para TV, que passava os créditos do filme.

Hank que ainda conversava com Charlote, olhou para Connor de relance e percebeu que o mesmo estava estranho.

- Connor - chamou o balançando - Cê tá legal?

- Sim, eu tô bem - falou o mais novo se levantando - Só o Markus que me pediu uma ajuda.

- Ajuda? Com o que?

- Uma androide que está vindo do Canadá para Detroit. Ele quer que nos a busquemos.

- Agora?

- Não, mais tarde.

- Mas e a Charlote? - Hank perguntou, apontando para a mais nova que prestava atenção na conversa dos dois - Não podemos deixar ela sozinha.

- Não vamos, o próprio Markus se ofereceu a cuidar dela enquanto vamos buscar a androide na rodoviária.

- E ele sabe cuidar de ferimentos?

- Ele diz ter a programação de um androide cuidador e que pode cuidar dela nesse meio tempo.

- Tá bom, se você diz.

[...]

Já era quase a hora do almoço, por isso Connor pôs a sopa para esquentar, como Hank havia pedido, e colocou um pouco no prato para Charlote comer, fazendo o mesmo que Hank tinha falado para ele fazer no dia anterior. Enquanto isso, o mais velho colocava um pouco de sopa para comer junto com os mais novos na sala.

Depois que comeram, Hank pegou os pratos, tanto o dele, tanto o de Charlote, e os pôs na pia, já os lavando, enquanto Connor colocava um pouco de ração dentro da vasilha de Sumo. Depois que o mais velho terminou de lavar a louça, ele deu os antibióticos a mais nova e foi se arrumar no banheiro, enquanto o mais novo se trocava no quarto. Após se trocar, Connor viu que a mais nova dormia no sofá de uma forma desajeitada e decidiu levá-la para o quarto de Hank. Depois que voltou para a sala, se sentou ao lado de Sumo perto do sofá, para lhe fazer um carinho.

Não demorou muito para que Markus chegasse na casa do mais velho e batesse na porta.

- Connor! Tenente Anderson! - chamou Markus.

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