Capítulo 42

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No centro da cidade

- Charlote, nós já compramos suas roupas e, por consequência, compramos roupas para mim. E agora, estamos nesse spa/ cabeleireiro faz horas - Connor falou.

- Meu Deus, pra quê tanta tempestade num copo d'água? - ela disse, enquanto a maquiadora aplicava blush nas suas bochechas.

- E por qual razão eu entrei nesse meio? - ele perguntou 

- Bom, eu achei que seria bom para você.

O moreno arqueou uma das sobrancelhas, duvidando da mais nova.

- Você está nervosa desde que chegamos aqui, não para de pegar no celular e fica verificando a hora a cada 2 minutos. Agora me diz, o que realmente está acontecendo?

Antes que ela respondesse, uma meninas que estava cuidado delas apareceu lhes dizendo que um homem alto e grisalho estava na recepção a procura deles.

- Como... - Connor murmurou.

A mais nova, já pronta com seu vestido preto rodado, porém bem justo na cintura, se levantou e esticou sua mão direita para que o outro se levantasse também. Assim que puseram os pés na recepção e avistaram Hank, o queixo de Connor caiu.

- Prontos? - o grisalho disse com um sorriso.

Connor estava usando um terno cinza, com um blusão preto, uma gravata preta e um sapato social também preto. Hank estava satisfeito com a visão.

Talvez até demais, já que a sua mão foi para frente de seu corpo, um pouco rápido.

- Hank!?

- Este sou eu.

- O que você fez? - ele disse, se referindo ao cabelo e a barba.

- Isso não importa no momento. Temos outras coisas para fazer, não é, Hank?

- Exatamente -  disse pegando o braço de Connor e envolvendo no seu.

Ao chegar na saída do spa, Connor ficou surpreso ao ver um Sedan não automático, porém muito bonito, do lado de fora.

- De quem é esse carro? - ele perguntou.

- Cê tá pior que criança hoje, ein - Charlote disse logo atrás deles.

- Entra logo no carro, Connor.

Assim que entraram no carro, Hank deu a partida e eles foram direto para casa. Com o conforto do acento do passageiro, Connor acabou cochilando, sendo acordado apenas pela risada da mais nova.

Ele piscou os olhos e olhou para a fachada da casa. Continuava a mesma de sempre. "Hank deveria me deixar fazer aquelas reformas", ele pensou. 

Hank abriu a porta para ele novamente, o ajudando a sair do carro.

- Vocês podem me dizer o quê que está acontecendo?

- Ah, Connor. A gente tá a tanto tempo juntos e não tivemos tempo pra comemorar. Então, eu e o papai noel aqui... - Charlote disse.

- EI! - o grisalho reclamou.

- ..., decidimos que seria bom comemorar. - ela continuou - O único problema é que não decidimos exatamente o que fazer.

- E por quê não me avisaram? Com certeza eu poderia ajudá-los.

- Vamos fazer isso pelo computador, sim? Assim nós podemos ver qual local pode estar aberto esse horário - Hank sugeriu.

Connor gostou da ideia, tomando a frente dos outros para abrir a porta. 

Aquele era, com certeza, o dia que Connor mais se surpreendeu. Todos os convidados gritaram surpresa, saltando de trás do sofá.

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