Keh: Escuta aqui cara você é pago pra servir os clientes e não ficar chapando e falando bosta.Carla: Keh? – Eu a chamo porque ela está visivelmente alterada com Théo.
Theo: Ela está com vocês? É que nós não permitimos a permanência de menores no bar.
A Keh ainda era menor que eu. Keh tem 1,47. Ela não gostava de usar saltos por isso sempre lhe perguntavam se ela era de maior.
Keh: Eu já disse que sou de maior. Que saco!
Carla: Ela é de maior Théo é minha funcionária. Mostre a ele Keh seu RG.
Keh: Sério isso? – Ela bufa irritada.
Carla: Vai amiga, por favor.
Keh: Aqui Ô Seu Gibi. Vinte e quatro anos tá legal?
Xxx: Algum problema aqui Théo?
Eu dou um pulo com a voz grossa bem próxima ao meu ouvido, e acabo encostando em algo duro.
O decote nas costas do meu vestido me ajuda a ter uma sensibilidade maior sobre o corpo atrás de mim.
O cheiro amadeirado de seu perfume misturado com o hálito de whisky me fez ter uma leve contração no ventre.
Era ele, o meu doador, tenho certeza, e aquela era minha deixa.
Giro o meu corpo e meus olhos vagueiam no seu peitoral, levantei a cabeça para poder olhar seu rosto.
Boca carnuda, nariz perfeito, olhos claros meios esverdeados. Os mesmos olhos da Maria Clara, era incrível como se pareciam.
Arthur: Algum problema Madame? – Ele fala sem tirar os olhos da minha boca e quando estou prestes a responder Théo me interrompe.
Theo: Não delegado, tudo certo por aqui, foi eu quem cometeu um equívoco aqui com a loirinha raivosa.
Voltamos a nossa mesa com uma Keh muito irada. Chegava a ser fofo vê-la com raiva. Eu odiova esse comparativo de coisas pequenas eram fofas, mas ela era.
Perola: E aí trouxe a agulha?
Keh: Claro que estilista eu seria se não tivesse uma agulha? Toma, vocês duas são maquiavélicas me lembra de nunca mexer com vocês.
Perola pega a agulha e começa a furar a embalagem. Em seguida trocamos o preservativo que estava em minha bolsa.
Perola: Prontinho.
Théo traz nossas bebidas e uma Vodka pra Keh.
Keh: Como sabe que gosto de vodka?
Theo: Sou dono de um bar só de olhar eu imagino o tipo de bebida que uma pessoa apreciaria. Esse é por conta da casa, pelo mal entendido.
Keh: Valeu Gibi. Tá desculpado. – Ele sorri e sai.
Perola: Agora com o escândalo da Keh nossa tática vai mudar. Carla vai lá pra fora do bar falando no telefone comigo, eu vou te dar as coordenadas. Só espera eu ligar meu fone bluetooth.
Carla: Você está com fone sem fio, eu nem vi você colocando.
Perola: Coloquei dentro da farmácia o cara é policial está nos analisando o tempo todo. Seu telefone vai tocar agora.
Eu saí em direção a porta e comecei a conversar com a Perola.
Carla: E aí ?
Perola: Porra, Carlinha o cara não tirou o olho da sua bunda. Ele está se levantando, agora finja dá um esporro em alguém. Finja que é o Felipe em suas ligações insistentes. Bora use seu talento de atriz.
Carla: Eu já pedi para parar de me ligar, eu não quero mais nada com você.
Perola: Isso agora repita tudo que eu disser. – E eu repito
Carla: Eu não quero nada sério com ninguém, eu estou feliz sendo livre. Eu avisei que era para ser apenas casual. Me desculpa, eu estou me sentindo mal por você, mas eu não posso dar o que você quer.
Perola: Isso! Ele está atrás de você fingindo mexer no telefone. Se despeça de mim com carinho, guarde o celular na bolsa e deixe algo seu cair, pode ser as chaves. Tchau beijos.
Carla: Felipe, estamos bem OK? Beijinhos boa noite. – Eu deixo as chaves cair e antes de abaixar eu o vejo agachado as pegando.
Arthur: Acho que isso é seu Madame.
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Minha Salvação!
RomanceSinopse: Carla Diaz é uma atriz brasileira desde a infância e dona da marca CD que assina desde cosméticos à roupas. Uma das atrizes mais bem paga do país. Seu nome é associado a beleza e bom gosto. Através da visibilidade como Atriz assinou contrat...