Capitulo 19 :

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Carla: Não faço a mínima ideia. Para que eu não vou ficar falando disso com vocês — Imediatamente fiquei vermelha

Keh: Perola! Você queria o quê? Que ela puxasse uma fita métrica da bolsa e perguntasse: "Você poderia me deixar medir o seu amigão, para detalhar suas medidas depois para minha amiga pervertida?

Perola: Se vê que não tem nenhuma experiência mesmo. Vai Carlinha dá uma noção vai...

Carla: Chega, eu não vou falar sobre isso com vocês.

Perola: Ta bom Carla, não vamos falar sobre isso. —  Ela mostrou língua. —  Mas ele foi cuidadoso né?

Carla: Foi... Apesar de ser intenso na cama, Arthur se preocupou com meu bem estar.

Perola: Hum amiga você ganhou na loteria Inshala. — Nos três caímos na gargalhada. —  Só cuidado pra não viciar, você sabe...

Carla: Tá tudo sobre controle relaxa Perola.

Eram quase 21:00 quando chegamos próximo a chácara e estranhei ver um carro próximo ao portão.

Fernando está conversando com o homem dentro do carro. Assim que reconhece meu carro abre o portão eu passo pelo outro carro e abaixo o vidro pra falar com Fernando.

Carla: Boa noite Fernando. Quem é naquele carro?

Fernando: Noite Patroa. É o prefeito da cidade Sr. Mario Sergio, essa é a terceira vez que vem aqui hoje pra falar com a senhora.

Carla: Comigo?

Fernando: É Patroa acho que quer fazer as honras da cidade.

Carla: Tudo bem, deixe-o entrar, e Fernando eu sei que está tarde mais preciso que me ajude a colocar as compras para dentro. Me desculpe, prometo que acrescentarei a hora extra em seu salário.

Fernando: Precisa  não Dona Carla. Faço com gosto a senhora é muito educada.

Carla: É seu direito Fernando como trabalhador, eu vou na frente o senhor o conduza até a sala da casa principal. Sua esposa está lá?

Fernando: Sim senhora, ela estava esperando a patroa chegar pra vê se precisava de algo.

Carla: Ótimo. Peça apenas pra preparar um café para o prefeito. E Agnaldo o delegado deve interfonar por volta das 22:00 pode deixá-lo entrar.

Após ter ido apenas jogar uma água no corpo e trocar de roupa vou até a casa principal. Assim que entro dou de cara com o homem. Ele me lembra o Arthur... O prefeito me olha dos pés a cabeça e parece gostar do que vê.

Mario: Carla Diaz! Eu não acreditei quando me disseram que Castelo estava recebendo uma visita tão ilustre. Deixe me apresentar. Mario Sergio Picoli, prefeito da cidade.

Sabia! Ele realmente tinha algum parentesco com Arthur. Eu aperto sua mão estendida.

Carla: Bom, acho que não preciso me apresentar. Quanto a Castelo, esse realmente é um local lindo, a região toda é rodeada de cachoeiras lindas, e ótimo pra me desviar do assédio da imprensa e descansar durante o intervalo do programa.

Mario: Sim, sim. Só que geralmente pessoas do nosso nível optam por Paris, Nova Iorque. Eu mesmo nas férias passada fui para Bariloche eu optei por um local mais próximo.

Que cara babaca! Cristo!

Carla: Você diz nível econômico? Eu reconheço que minha situação financeira é realmente muito superior e desigual, a de muitos brasileiros. Mas fora isso, não me vejo, sendo superior em nenhum outro nível. Sabe Mario, posso chamá-lo assim?

Mario: Como for melhor pra você.

Carla: Então Mario, eu acho uma tremenda ignorância pra não dizer um pecado buscar belezas e vistas em outros países sem conhecer o nosso primeiro. O Brasil é fantástico. Acredite ou não, assim que ganhei uma viagem para o exterior sozinha de presente do meu pai eu troquei e viajei o Brasil inteiro. Pena não ter incluído Essa região do Espirito Santo no cronograma.

Mario: Então se apaixonou pela cidade.

Eu diria Conduru, enfim, não lhe devo explicações.

Carla: Sim tanto que deixei de ser visitante, agora sou moradora pelo menos pelos próximos meses. — Digo isso e seu sorriso se amplia.

Mario: Que maravilha! Conte comigo pro que precisar. A propósito em minha fazenda há um heliporto e um helicóptero que estará a sua disposição sempre que desejar.

Carla: Bacana... Obrigada você é muito gentil. Mario Sergio, eu posso lhe perguntar uma coisa? — Ele se aproxima e por pouco não invade meu espaço pessoal.

Mario: O que quiser?

Carla: Você possui algum parentesco com o delegado de Conduru, o Arthur Picoli?

Seu sorrisinho de canto de boca morre, e eu vejo algo como raiva passar em seus olhos.

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