Capitulo 85 :

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Meu Tio Joaquim, pai de Mario Sérgio, Tio Joaquim era um homem extremamente preconceituoso, mas eu nunca o vi passar a perna em ninguém. Diferente do filho.

Mesmo Tio Joaquim sendo grosso com os empregados e os tratando como se fosse mais que eles, nunca prejudicou ninguém em relação aos seus direitos trabalhistas. Ele mesmo dizia que não gostava de ter rabo preso com ninguém.

Foi então que eu comecei a investigar até onde os negócios dos Picolis estavam envolvidos, por que o esquema era grande, de contrabando à lavagem de dinheiro. Eu já mal dormia a adrenalina estava a mil, meu tempo livre era para me afundar ainda mais

na investigação e malhar para descontar a raiva que ficava toda vez que ia ver minha mulher e filha e as via decepcionadas.

Porra aquilo me deixava louco. Meus pais, estavam na fazenda o que facilitou mais meu acesso a documentos importantes.

Pedi a meu pai que não contasse nada sob meu súbito interesse em nossos negócios à Mario Sérgio para não ficar constrangedor, meu pai estava tão feliz com a possibilidade de eu assumir os negócios da familia que prontamente atendeu meu pedido.

Foi então que eu finalmente comecei a desenrolar aquele novelo. Eu estava no bar passei lá só pra falar com Théo e Rodolffo, já que Caio quase não aparecia mas no bar, eles que estavam me dando uma força.

Fiquei sentado no balcão, pouco prestando atenção no que falavam e vendo as fotos que Dona Mara havia enviado e quando fiquei só, vi pela lateral Juliette se aproximar.

Eu já havia percebido que ela estava me seguindo desde que sai da delegacia, provavelmente interessada em algo que não poderia dá à ela ou a nenhuma outra mulher que não fosse a minha.

Ju: Oi Thur.

Arthur: Oi Julieta.

Ju: È Juliette.

Foi muito rápido logo uma das amigas de Jú se sentiu mal e eu fui socorre-la. Foi nesse momento que a desgraçada enviou uma mensagem para a Carla, algo que só descobri pouco depois.

Eu sai do Bar direto para a delegacia, uma hora e meia depois, Jorge um dos seguranças que contratei para ficar à paisana disse que Carla havia saído de casa, indo até a casa que os meus pais compraram recentemente no Rio de Janeiro.

Imediatamente o sinal de alerta acendeu em minha mente, Mario Sérgio descobriu que eu já havia entregado todas as provas contra ele, na verdade estávamos apenas aguardando o mandato de prisão. Eu pego minha pick-up indo direto a Fazenda Grão D'Ouro, eu não falo com ninguém apenas bato na porta do piloto para que me leve até o Rio de Janeiro de helicóptero.

Meu pai percebeu a minha inquietação e veio ver do que se tratava.

Jose: Arthur que loucura é essa?

Arthur: Carla está em perigo, Mario Sérgio a pegou.

Jose: Mario Sérgio? Arthur eu pensei que quando se tornasse pai de família parasse um pouco com a bebida.

Arthur: Não estou bêbado cacete! Vamos, vamos! — Digo apressando o piloto.

José: Eu vou com você. — Eu não tinha tempo a perder com discussões então simplesmente ignorei a entrada do meu pai no helicóptero.

Eu pedi para que o piloto pousasse em uma praça que ficava à uma pequena distância da casa que tinha um heliporto mas que nos denunciaria caso fosse usado. Eu desci e fui correndo até onde Jorge e Saulo estavam.

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