Capitulo 79 :

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Carla: Pai! Felipe só veio aqui me desejar felicidades.

Carlos: Eu devia te dá uma surra moleque não pelo o que fez a mim e sim a minha filha, você e a vigarista da Soraia são tudo farinha do mesmo saco.

Felipe: Bom Carlinha já disse tudo o que queria, e me desculpe senhor Carlos mas sua palavra pouco vale uma vez que fez o mesmo com a Mara. — Felipe saí e meu pai ameaça ir atrás dele.

Carla: Pai deixa isso pra lá, já te expliquei que isso para mim me fez mais bem do que mal. Cada um acabou colhendo para si aquilo que plantou. Hoje eu estou prestes a casar com o homem da minha vida, e a Soraia acabou de sair de um casamento que era a garantia de seu futuro com uma mão na frente e outra atrás.

Sim meu pai armou direitinho para minha ex madrasta, no contrato de casamento havia uma cláusula de fidelidade, foi fácil pra ele conseguir provas com o tanto de mulheres que foram traídas com ela.

Carla: Vamos pai... Não vamos deixar que um erro do passado apague o brilho do meu dia.

Meu pai me olha sorrindo concordando com o que digo. Em seguida me faz dar uma voltinha com o vestido feito por Dona Marta e Keh em estilo sereia.

Carlos: Eres la novia más hermosa del mundo, mi niña

Carla: E o senhor o coroa mais bonitão da festa.

Carlos: Mais do que Dr. Michel?

Carla: Ele não chega nem aos seus pés.

Assim que saímos de casa eu me deparo com a decoração, simples e elegante. Nosso casamento contava com apenas 60 convidados, e estava sendo feito de maneira sigilosa, sem alarde da imprensa, apesar de ter uma dúzia de famosos amigos meus.

Meu coração parecia bater mais forte a cada passo dado. Quando a música De Repente  É do  MAR ABERTO começou a tocar  meus olhos imediatamente buscaram o meu noivo. Ele sorria de volta, olhos fixos em mim, enquanto todos se levantavam e a música linda tocava. Arthur estava lindo e eu sorri por vê-lo sem a gravata borboleta que a Keh tentou fazer ele usar, disse que odiava gravata e que aquilo incomodava muito.
Era um Grosseirão mesmo... Meu Grosseirão...

Era um sonho se realizando. Casar e ter filhos. E estar grávida de 18 semanas parecia ter deixado tudo ainda mais completo, perfeito. Sorri feliz para as pessoas presentes.

Carlos: Tome conta da minha preciosidade Arthur.

Arthur: Pode deixar. — Arthur falou e abraçou meu pai dando dois tapinhas, nas costas, deixando-me ainda mais emocionada.

Arthur olhou-me com amor,  sorrindo, claramente  tão  feliz quanto  eu.  Acariciou minha barriga, inclinou-se e deu um beijo nela. Depois beijou suavemente minha bochecha ao lado da boca.

Carla: Ainda não chegou a hora de beijar a noiva. —  Murmurei sorrindo.

Arthur: Toda hora é hora. —  Piscou e me deu o braço.

A cerimônia foi ministrada por um padre e não se demorou muito, mas o grande momento foi a chegada da nossa princesinha vestida de daminha carregando nossas aliança em uma cestinha.

Maria Clara está linda mas é impossível não rir de sua briga com a saia do vestido durante o trajeto até nós.

Quando Dona Martha disse que a Keh se empolgou no volume da saia eu não tinha levado tanta fé. Assim que se aproxima seu pai se ajoelha para pegar as alianças e ao invés de entregá-las Maria Clara o abraça e os dois dão um selinho.

O coro de AAAHHH foi música para os meus ouvidos e fez as lágrimas virem sem que conseguisse contê-las. Eu amava tanto minha família!

Maria Clara: Coça papai! — Ela diz assim que acaba de entregar as alianças, arrancando mais risadas.

Não nega de quem é filha! Minha mãe a chama para sentar com ela e Maria Clara vai  ate onde ela está.

Arthur: Eu, Arthur Louzada Picoli, te recebo Carla Carolina Moreira Diaz como  minha esposa, prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, te amando, respeitando e sendo fiel em todos os dias da minha vida, até que a morte nos separe

E ao terminar, os olhos dele também estavam mais brilhantes que o normal, úmidos. Foi minha vez de falar,  de  prometer, enquanto  nem  piscava, bebendo  cada  uma de  minhas palavras.

Carla: Eu Carla Carolina Moreira Diaz, Te recebo como meu esposo Arthur Louzada Picoli de Conduru. — Todos gargalham. — Te prometo ser fiel, te amar e te respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

O Sacerdote continuou, até o fim, quando fomos declarados marido e mulher e sorrimos um para  o outro,  de  mãos dadas,  emocionados  e felizes. Arthur  me  beijou na  boca,  não  um beijinho casto, mas com amor e paixão, enquanto todos batiam palmas.

A cerimônia termina comigo banhada em lágrimas e assim que o padre nos libera eu sinto alguém puxar meu vestido e TENTAR sussurrar.

Maria Clara: Mamãe, Malia Cala a Anna e mamãe a Elza, duas pincesas. Pincesas não chola.

E então, para delírio de todos, Arthur caiu de joelhos aos meus pés e segurou minha barriga, beijando-a.  Eu  ri,  chorando de  novo,  enquanto todos  ficavam  em  pé, assoviavam e aplaudiam.

Arthur ergueu-se com Maria Clara no colo feliz e nos três nos abraçamos, enquanto ele murmurava em meu ouvido

Arthur: Eu sou o homem mais feliz do mundo.

Carla: E eu a mulher. — Sorrimos,  tantas emoções  boas  nos envolvendo,  tantas  esperanças dentro  de  nós.

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