Minha Salvação!

Capitulo 96 :

CARLA DAIZ

Vinha me sentindo mal a alguns dias. Foi quando decidi que não podia mais esperar. Depois de deixar as Crianças na escola, desmarquei meus compromissos do dia e fui a uma clinica.

Não estava nos nossos planos ter mais uma criança, pelo menos não por agora. Fiz o exame de sangue, como tinha que esperar uma hora para o resultado do exame, fui ao shopping esperar o horário.

Quando a clinica me ligou avisando que o resultado estava pronto fui buscar o resultado. Estava nervosa, não sabia qual seria a reação de Arthur.

Abri o exame com as mãos tremulas. E quando li o que estava escrito, me debulhei em lagrimas.

POSITIVO

Parti para o escritório de Arthur que ficava na nossa casa, lembrando de como foi quando soube da gravidez do Lucas e da existência de Maria Clara. O medo, a angústia e tudo que aconteceu, suas acusações,

O medo dele tirar os meus filhos de mim. Agora era tudo diferente. E quando cheguei em casa e entrei em seu escritório o vi atrás da mesa, analisando vários papéis, soube que não teria mais decepções e dores como aquela. Tive certeza disso.

Arthur: Carla? — Ele  se levantou,  surpreso,  enquanto eu  batia  a porta  e  a  trancava.  Um sorriso  lento  e safado se espalhou em seus lábios e se recostou na beira da mesa, fitando-me com tesão.

Eu o olhei, apaixonada, me aproximando dele. Usava um vestido preto, meia calça, sapatos de salto. Murmurei, passando a seu lado, minha mãos indo em cheio entre as suas pernas, o acariciando.

Carla: Vim fazer uma surpresinha. — Murmurei provocante. Vi que reagiu, excitado, seus olhos brilhando, mas segui em frente, indo até o enorme janelão e descendo as persianas devagar.

Arthur não esperou. Veio faminto atrás de mim já beijando meu ombro, me fazendo apoiar na janela. Suas mãos foram brutas, descendo as alças do vestido até a cintura e erguendo minha saia. Eu gemi excitada

Arthur: Veio aqui me provocar Madame? Me deixar doido? Já não basta o que fez comigo noite passada, sua safadinha?

Carla: Ai ... — Choraminguei — Como se não fizéssemos outra coisa além de nos amarmos sempre que tínhamos oportunidade. — Virei em seus braços e comecei a despi-lo. Quando estávamos só com as roupas íntimas, ele sentou em um recamier e me pôs em cima, de frente para ele, enquanto beijava minha boca com paixão e tirava meu sutiã.

Enquanto Arthur fazia todo o seu espetáculo, gemendo, cheios de paixão, segurei seu rosto entre as mãos, acariciei sua barba e fitei-o dentro dos olhos, dizendo baixinho

Carla: Tem mais uma surpresinha ...

Arthur: É? — Seu olhar era safado, pura luxúria. — O quê?

Carla: Nossa família vai aumentar. Vamos ter mais um filho, meu amor. —Falei emocionada. Arthur parou dentro de mim, imóvel. Então me agarrou mais firme.

Arthur: Tem certeza?

Carla: Absoluta. — Seu olhar abrandou, sua expressão era de júbilo e alegria. Murmurou rouco.

Arthur: Quando penso que não posso ser mais feliz, vem você e estraga tudo. O que fiz para merecer tudo isso? —Suas mãos subiram ao meu cabelo, segurando-me, olhando-me bem dentro dos olhos. — Como posso merecer você?

Carla: Sendo quem é. O meu amor. O homem da minha vida. O meu grosseirão

Arthur: Sou seu, Carla Diaz. Só seu madame. Sempre. — Sua voz tinha muitas emoções e me beijou forte, gostoso, enquanto nos abraçávamos, ainda unidos, nossos corpos colados e encaixados de maneira íntima, nossas almas mais entrelaçadas ainda. — Como eu te amo! — Caralho, três crianças, eu vou falir.

Gargalhamos os dois e nos beijamos de novo, nos amando, tantos sentimentos elevados naquela entrega, até a explosão final do gozo e a felicidade que não parecia ter fim.

Carla: Você vai fazer uma vasectomia— Arthur me olhou arregalando os olhos.

Arthur: E-eu vou o que?. — Ele engole a seco.

Carla: Sim, você vai, justo, uma mulher durante o período de um ano ela só pode gerar uma criança, enquanto o homem pode ter milhares.

Arthur: Carla, Carla.. — Ele me olha assustado e eu gargalho.

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