Capitulo 91 :

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Arthur: Grande noite de paixão ...

Carla: Pois é.

Sorri também. E então nos três beijamos as bochechas gordinhas de Lucas. Na mesma hora ele parou de chorar, quietinho, como se soubesse que já tinha a atenção que queria.

Eu fui cuidar das crianças e Arthur se arrumar para trabalhar. Sentei em uma cadeira na cozinha e fiquei amamentando, enquanto Dona Mara, arrumava as coisas do café da manhã sobre a mesa redonda ao lado, e nós duas fofocavamos. Ela disse que teria que ir ao mercado comprar algumas coisas, e levaria Maria Clara consigo.

Arthur  chegou. Beijou  meu  cabelo perto  da  testa, e a  cabecinha  de Lucas e  murmurou, enquanto a olhava sugar o bico do meu seio:

Arthur: Que inveja ...

Eu sorri e ele retribuiu, sentando-se. Admirei, Oh menino bonito. Sentia muita falta de tê-lo dentro de mim, nu, falando todas aquelas sacanagens. Eu estava quase subindo pelas paredes e seu olhar denunciava que sentia o mesmo. Despejou  café quente  na  xícara, observando-nos.  Trocamos  um olhar  quente. 

Arthur: Acho que ele dormiu. — Arthur murmurou

Carla: Sim, dormiu. — Pus a camisola no lugar e a ergui no ombro, batendo suavemente em suas costas para arrotar. Ele nem tocou no café. Seu olhar era penetrante, duro.

Arthur: Cadê a Maria Clara e a Sua mãe?

Carla: Foram ao mercado.

Arthur: Estamos sozinhos?

Carla: Sim.

Arthur se ergueu, retirando a camisa. Eu o fitava, meu coração já disparando, o corpo se acendendo ao vê-lo deixar a camisa sobre uma cadeira, olhos penetrantes em mim, queimando-me. Consegui  sair da paralisia. Puxei o carrinho de bebe para perto e deitei Lucas de ladinho, rezando para que não acordasse. Minhas preces foram ouvidas. Ficou quietinho.

Levantei, apressada, ansiosa, excitada. Arthur desabotoava a calça. Eu não me fiz de rogada. Não pensei se Dona Mara poderia voltar a qualquer momento e nos pegar ali. Ir até o quarto, levar nosso filho e pôr no berço parecia despender tempo demais e nós não aguentávamos mais esperar nem um segundo. Puxei a camisola sobre a cabeça e a larguei no  encosto  da cadeira. Arranquei  logo  a calcinha. Arthur  já  estava nu  e  vinha me pegando, encostando no armário, saqueando minha boca faminto.

Eu o agarrei sôfrega, passando as mãos nele, adorando seus músculos duros e sua pele quente, gemendo faminta  enquanto  me erguia  e  sentava-me sobre  o  armário, abrindo  minhas pernas,  uma de  suas  mãos enterradas  em  meu cabelo,  a  outra em  minha  perna, arreganhando-a mais. Apertei sua bunda dura e o trouxe para mim, gritando alucinada quando seu  pau penetrou  minha  vulva toda  molhada,  apertado e  ereto  demais, empurrando tudo dentro de mim, fazendo-me arquejar sem controle.

Arthur: Ah, porra ... Que saudade, Car ...

Carla: Sim ... Sim ... Muita saudade ... Oh ... — E  gemi fora  de  mim, movendo-me  de  encontro às  suas  estocadas fundas  e  fortes, tremendo, ondulando e choramingando. Mordi seu ombro, recebendo-o todo, me balançando cada vez que impulsionava o quadril e me devorava brutalmente, tão gostoso que eu já estava em meu limite, suspensa pelo orgasmo iminente.

Arthur: Não vou aguentar ...

Carla: Vem, eu ... Ah, Arthur, eu ... — Não  consegui terminar  de  falar, enterrando  os  dedos em  sua  bunda, gozei e mais algumas estocadas Arthur gozou também gemendo com a cabeça enterrada em meu cabelo.

Eu tinha me esquecido totalmente do preservativo, mas ao menos Arthur tinha se lembrado de não gozar dentro de mim. Abracei-o, enquanto tremores terminavam de sacudi-lo, beijando seu pescoço, cabelo e orelha com amor e paixão.

Apoiou as mãos  na  bancada do  armário  ao lado  dos  meus quadris  e  me fitou,  ainda banhado de luxúria, daquele jeito másculo e viril que me deixava louca, mesmo depois de ter um orgasmo.

Arthur: Eu te amo Carlinha. —  Disse rouco. Sorri, mais feliz do que um dia estive em minha vida.

Carla: Eu te amo mais. Para sempre. —  Murmurei.

Arthur: Não. Ninguém ama mais do que eu. É impossível. —Beijou suavemente o canto da minha boca. — Acordo procurando você na cama. Passo o dia pensando em você. Conto as horas para chegar aqui e ver seus olhos e seu sorriso. E quando durmo, é com você que eu sonho.

Fiquei emocionada, abraçando-o forte, enchendo-o de beijos. Então nos beijamos na boca, colados  de  novo, a  paixão  e o  amor  fortes e  intensos. Senti-o duro, pronto novamente. E eu também, já estava pronta.

Arthur: Vamos para o quarto. — Disse rouco.

Carla: Sim, mas ... você não vai trabalhar?

Arthur: De que me adianta ser o Delegado se não posso aproveitar? — Ergueu uma das sobrancelhas, já se afastando o suficiente apenas para me puxar para o chão. Eu sorri, ansiosa, excitada.

Carla: Você tem um bunda linda. — Arthur gargalhou alto.

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