Capitulo 71 :

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Arthur: CARLA! — Eu nem preciso me virar pra vê quem é. Arhur está puto pra cacete!

E as duas amigas da onça saem de fininho.

Carla: Oi amor está lindo com a bermuda. — Arthur exprime uma total falta de humor ele está realmente com raiva.

Arthur: Você convidou o Mario Sérgio? —  Droga! Esqueci de avisar.

Carla: É... Sua mãe me ligou ontem perguntando se teria problema convidar seu primo e... Ah Arthur era sua mãe o que queria que eu dissesse?

Arthur: Que não, ou me perguntasse antes. — Arthur bucha. —  Agora ele está aqui e de quebra trouxe Carlos e a sua irmã, o filho da puta fez isso só pra me irritar.

Carla: Quem é Carlos? Carlos o meu pai? Mas por que... —  Digo confusa.

Arthur: Não, Carlos o irmão da Bianca. O irmão da Bianca o seu fã número 1.

Eu respiro fundo tentando conter a raiva, o que deu na cabeça desse povo trazer a ex do filho para o aniversário da filha dele com a atual mulher.

Carla: Bom... Em minha defesa se você não tivesse me levado aquela Sorveteria o Carlos nem a irmãzinha dele estariam aqui, outra coisa são seus convidados, se vire. Ah! E se eu souber que a musa fitness andou se esgueirando para o seu lado você vai ficar sem o seu presente de lua de mel.

Arthur: Presente? Que presente?

Eu me aproximo beijando de leve seus lábios sentindo um leve gosto de cerveja, deve ser coisa da minha cabeça.

Carla: Pense em algo que você vive me pedindo e eu sempre disse que seria só do meu marido...

Arthur: Porra! Se for o que eu estou pensando começa com c termina com u...

Théo: Céu! —  A voz de Theo meio alterada soa atrás de mim. —  Essa é antiga Arthurito. — Eu me viro e vejo um Theo um pouco alto, mas onde ele conseguiu bebida?

Carla: Você bebeu? Espera aí me dá essa latinha aqui. — Theo levanta a latinha onde não alcanço e eu fulmino Arthur com os olhos. — Arthur! Não acredito que vocês batizaram o refrigerante.

Arthur: Cacete Theo! Me dá essa latinha aqui nada de cerveja pra você.

Carla: Nem pra ele e nem pra ninguém. Deixa a Perola saber que o Rodolfo está bebendo escondido, não que eu vá contar, mas ela pode...

Os dois começam a gargalhar e eu os encaro sem entender.

Arthur: Madame, foi a Perola quem deu a ideia disse que fez isso no batizado e no aniversário de um ano da Maria Clara.

Eu bufo pois é bem a cara dela mesmo.

Carla: Tinha que ser. Mas vem vamos lá falar com seus pais. Só vamos pegar a Maria ela está com minha mãe.

Assim que chegamos até os pais de Arthur foi impossível não notar como ambos estavam apaixonados pela neta que era só sorrisos.

Beatriz: Ainda me impressiona o quanto ela se parece com o Arthur.

Os genes dos Picoli era algo predominante, prova disso era a Maria Clara a cópia do pai e o Pedrinho a cara da Thais.

Beatriz: Parece que estou vendo o Arthur bebe novamente. — Ela carrega nas mãos dois presentes mas sem desviar os olhos da neta. Ela olha para Maria Clara sorrindo e chorando ao mesmo tempo. — São meus netos. — Ela se afasta pegando Pedrinho no e com as duas mãos e beija sua testa. —  A vó promete ser a melhor do mundo pra vocês.

Arthur: Mãe, não tenho dúvidas disso.

Maria Clara: Papai? Tá tite? — Ela pergunta em sua inocência.

Arthur: Não princesinha ela está muito feliz.

Carla: Filha porque você não dá aquele beijão na vovó para ela ficar mas feliz ainda. —  eu digo e a Maria Clara bate palminhas.

Dona Beatriz abre os braços e Maria Clara vai até ela e beija seu rosto. Geralmente ela fica tímida mas hoje está tão solta com seu aniversário.

José: Será que o seu vovô ganha um beijo também.

Maria Clara: Meu vovô? — ela pergunta procurando meu pai.

Carla: Filha você tem duas vovós e dois vovôs. A vovó Mara e a vovó Beatriz, o vovô Carlos e o vovô José. — Eu digo apontando para meu sogro.

Maria Clara: E o Pédo? — Nós sorrimos porque ela ainda não sabe chamar o nome do primo corretamente.

Arthur: O Pedro é seu priminho. E aí o vovô José vai ganhar um beijo? — Seu José não tira os olhos da neta.

José: Não precisa obrigar a menina...

Antes que ele pudesse terminar a Maria Clara estendeu os braços e mesmo travado ele pegou a neta no colo que dá um beijo no avô.

Maria Clara: Oto? Oto bezo vovô?

José: O vovô adoraria. — E ela dá outro beijo estalado no avô. —  Como perdemos dois anos da vida dela meu filho? — A voz de meu sogro ao questionar Arthur sai embargada.

Arthur: Pai aqui não é o momento depois conversamos.

Beatriz: Isso filho, seu pai e eu decidimos voltar a passar um tempo em Conduru, enquanto não começa as aulas da sua irmã para ficarmos mais próximos de nossos netos. Amanhã mesmo faremos um almoço, Carla leve seus pais.

Arthur me olha esperando alguma objeção e eu apenas concordo com a cabeça.

Carla: Tudo bem, é só marcar a hora.

— Arthur?! — Uma voz animada soa atrás de Arthur e ele faz imediatamente uma carranca e ao se virar para responder eu vejo a silhueta de um homem lindo aparecer.

Deus do céu que eu estou noiva mais não estou cega.

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