Capítulo 2 :

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CARLA DIAZ

Porra ele é realmente lindo, eu sempre namorei homens do estilo engomadinho, mas sua brutalidade me chamava a atenção de uma forma indecente.

Perola: Eu vou lá comprar as Extra G e você liga para a Keh e pede para trazer agulha. – Aquela louca anda com tudo dentro da bolsa. –  Agora passe por ele e se sente em uma mesa, se ele estiver afim vai se sentar próximo ou pedir pra sentar com você.

Carla: Caramba eu nem sei o que falar.

Perola: Não precisa falar nada ele virá até você e você vai fingir interesse e fazer de conta que não ouviu caso ele diga alguma besteira. Você consegue.

Ela pisca e sai. Onde fui me meter... Camisinha EXTRA G, a Perola só podia está doida.

Eu faço o que ela diz e ando até uma mesa de frente para o bar e a fileira de bancos. Uma garçonete vem até mim.

Xxx: O que vai querer? – Nossa e o boa noite onde fica?

Carla: Boa noite, só água por favor.

Xxx: Água é de graça então se não for consumir nada.

Xxx: Vic! Deixe que eu a atendo. Desculpe a má educação da minha funcionária. Sou Théo. – O homem forte, tatuado e extremamente cheiroso estende sua mão.

Carla: Prazer Carla.

Theo: Então Carla, perdoe, me diga o que vai querer.

Carla: Eu pedi uma água mas só porque quero aguardar minhas amigas chegarem pra começar a beber. Tem algum problema?

Theo: Problema nenhum, fique a vontade eu mesmo trarei sua água.

Carla: Obrigada.

Cacete que homem gostoso, o que tem na água dessa cidade?

Ele não é tão gostoso quanto o meu doador que por sinal mesmo sentado no bar tomando sua cerveja não para de me olhar.

Eu envio a mensagem para Perola pedindo para vir até o bar com a agulha de costura.

Keh é minha assistente/estilista. É a menina mais doce e doidinha que já vi na vida, mas dona de um talento incrível e beleza inesquecível.

Aquela maluquinha com certeza é a irmã caçula que não tive.

A porta do bar se abre e Perola aparece vindo em minha direção.

Perola: E aí nada?

Carla: Você saiu não tem nem dez minutos.

Perola: Você quer o quê? Cidade pequena, estamos no centro comercial, eu só precisei atravessar a rua para comprar. Ainda tive que me deparar com um cabeludo idiota querendo as minhas camisinhas, quer dizer as suas.

O som da minha gargalhada ecoa pelo ambiente e eu só quero me esconder nesse momento. Droga eu gargalhei alto demais todos estavam me olhando inclusive meu doador.

E minha gargalhada não era algo bonito de se ver ou ouvir, quando me empolgava parecia um porco roncando. Cacete que mico!

Carla: Você ri da minha cara ainda?

Carla: Desculpe mas imaginar você brigando por camisinhas Extra G em uma farmácia de cidadezinha é hilário.

Perola: Idiota! O que você pediu? - Eu nem precisei responder.

Theo: Aqui sua água.

Carla: Obrigada. Agora você pode trazer duas tequilas, por favor. O que vai querer Perola?

Perola: Para mim uma cerva gelada. - Ele nos olha curioso.

Theo: Já volto.

Perola: Nóóó tu viu que barman gostoso? Primeiro o delegato, depois o cabeludo selvagem agora o barman tatuado. Multiplica Papai! É muita testosterona minha periquita não aguenta.

Eu solto outra gargalhada, Perola é louca.

Carla: Para de falar merda, eu estou parecendo uma retardada que ri de tudo. O nome dele é Théo, ele é o dono do bar não só barman, ele se apresentou pra se desculpar por conta de uma funcionária mal educada. Mas você ocultou que o cabeludo era gostoso e selvagem.

Perola: Era, mas era um idiota também.

Ouvimos uma confusão parecendo uma discussão e quando olhamos para o bar próximo a porta lá estava a Keh discutindo com o dono do bar.

Saímos apressadas em sua direção.

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