Capitulo 29 :

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Acordo sobressaltada, olho em volta e noto que definitivamente esse não é o meu quarto.

Arthur!  Estou em sua suíte. O cara tinha uma jacuzzi no banheiro e nós a aproveitamos muito, fomos dormir por volta das três da manhã. Batemos nosso recorde foram seis rodadas de sexo.

Eu estico meus braços e abro um bocejo enorme estou com sono, fome e dor em todos os músculos do corpo. Essa foi a primeira vez que dormimos juntos ainda lembro da discussão onde Arthur me MANDOU ficar e dormir, porque pedir é algo que ele não está acostumado a fazer.

Arthur: Aonde você vai? — Arthur pergunta ao me ver passar pela porta do quarto somente de toalha após termos tido a última rodada de sexo na jacuzzi.

Carla: Pegar minhas roupas para você me levar em casa.

Arthur: Você vai dormir aqui.

Carla: Eu? Por que? Pensei que fosse assim que funcionava. Nós transamos feitos loucos depois cada um vai pro seu canto. Pelo menos foi isso que você deu a entender saindo sorrateiramente da minha cama após me deixar exausta com tanto sexo.

Arthur: É eu sei, mas acredite isso é para não confundirmos as coisas.

Carla: Eu sei e é por isso mesmo que vou pegar minhas roupas.

Arthur: Não você fica. Estou muito cansado não quero dirigir a essa hora. A minha cama é grande o suficiente pra nós dois.

Carla: Só que eu não quero ficar, quero ir pra minha casa, dormir na minha cama.

Arthur: Aproveita Madame nenhuma mulher dormiu aqui você será a primeira a estrear a cama do delegado gostosão.

Carla: Até parece... Mentiroso. E a Jú nunca veio aqui? — ele solta um sorrisinho cafajeste como se gostasse do meu interesse.

Arthur: Não... Quando queria ver Jú ia ao hotel. E as turistas bom elas já estavam hospedadas lá, facilitava as coisas.

Carla: Queria? Não quer mais? Não pareceu quando ontem ela sentou no seu colo.

Arthur: Disse bem Madame ELA sentou e eu a tirei. Eu sou muito honesto Carla se eu quero o seu corpo só pra mim, eu terei, a mesma entrega. Sou um homem da justiça, o dia que não quiser mais serei claro com você.

Uma sensação incomoda se alojou no meu peito ao imaginar Arthur me dispensando. Eu sabia que assim que engravidasse eu deveria me despedir do homem mais intenso e gostoso que tive em minha vida, mas ainda assim suas palavras deixaram um gosto amargo em mim.

Como seria uma vida sem Arthur com dois bebês que me fariam lembrar sempre dele?

Saio dos meus devaneios quando ouço a porta do banheiro abrir, e um Arthur de toalha, ainda um pouco molhado me faz quase perder o ar. Cacete de homem gostoso!

Arthur: Não me olha assim Carla ou eu não te deixo voltar para casa.

Carla: Meu Deus que horas são? Caramba a Maria Clara! É a primeira noite dela na casa nova eu preciso está lá quando acordar.

Arthur: São sete da manhã.

Carla: Então ainda dá pra chegar a tempo. Maria acorda por volta das oito.

Arthur: Vá tomar um banho e se vestir enquanto eu preparo nosso café.

Agora estou sentada na bancada tomando café e comendo um bolo de fubá com recheio de goiabada maravilhoso.

Carla: Nossa isso está muito bom. Sério mesmo que foi você quem fez Grosseirão. Está muito gostoso.

Arthur: Você melhor do que ninguém Madame deveria saber que eu só faço gostoso. — Ele pisca pra mim sorrindo e eu reviro os olhos.

Xxx: Ô de casa. Tô sentindo o cheirinho do café de lá de casa. Por que não esperou?  Eu e seu filho acordamos cedos para comer o pedaço de bolo que você prometeu.

Eu me viro na direção da varanda e vejo uma mulher junto com um menino por volta dos 13 anos parados. Caralho! Ele tem um filho, além da Maria Clara e a mãe mora aqui na chácara com ele. A mulher está estática ao me ver. Ela parece ser uma um pouco mais velha, deve ter por volta dos 45 anos

Marta: Nossa! Desculpa Arthur não sabia que tinha visita. Você deveria ter me chamado. É que você nunca traz alguém aqui e eu fui entrando.

Arthur: Relaxa Marta essa é Carla minha amiga. Carla essa é Dona Marta mãe do meu filho e afilhado. — Eu o olho meio confusa, ele percebe e me esclarece. — Marcos não é meu filho de verdade, e meu afilhado e Dona Marta sempre trabalhou aqui em casa.

Marta me olha como se eu fosse uma aparição.

Carla: Prazer Marta, Carla Diaz.

Marta: E-eu sei quem a senhora é, eu não perco um programa seu, nenhuma novela. — Ela é uma fã do meu trabalho pelo olhar nós reconhecemos um.

Carla: Que ótimo fico muito feliz em saber. Mas nada de senhora apenas Carla — Ela sorri parecendo encantada — E esse gatinho aqui?

Marta: Obrigada Carla você é mais linda ainda pessoalmente. Cumprimenta a Carla menino. — ela fala dando um cutucão no menino que parece abobado por me ver ali. 

Carla: Ele está apenas tímido. —  Eu vou até ele e dou um beijinho no seu rosto.

Marcos: Cacete a senhora é muito gata e cheirosa.

Marta: Marcos! —  A mãe o repreende. —  Desculpa Carla, Marcos não tem filtro fala o que vem na cabeça.

Carla: É mesmo? Eu não posso imaginar a quem ele puxou. — Olho pra trás e pisco pra Arthur que tem um sorriso bobo nos lábios. —  Vem se juntem a nós o bolo do Arthur está divino.

Nós tomamos café conversando. Arthur me encantou a forma que ele trata a Dona Marta, não faz distinção por ela ser a empregada e fez questão que ela se sentasse a mesa conosco. Arthur confidenciou que ela sonha em ser estilista e ela ficou constrangida. Combinamos de eu trazer Keh e nós avaliarmos seus croquis e dar uns toques.

Marcos era um ótimo menino e a forma como ele jogava charme para mim arrancou bastante risada da minha parte.

Marcos: Sabe meu padrinho sempre teve bom gosto mas dessa vez ele se superou. Se um dia você se cansar dele, eu faço dezoito daqui há 5 anos.

Arthur: Vai nessa moleque. Ainda tem que comer muito arroz e feijão pra superar o Arthur aqui.

Marta: Esses dois vivem se provocando Carla, não pode dá confiança, são assim o tempo todo.

Carla: Imagino, você deve passar maus bocados.

Marta: E como... — Ela bufa. 

Ele tinha o jeitinho do Arthur e eu ao ver a interação dos dois fiquei imaginando coisas. Arthur era um ótimo padrinho para Marcos, será que também seria para a minha Maria Clara? Opa! Não vá por esse caminho Carla Diaz.

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