Capitulo 86 :

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Arthur: E aí alguma novidade?

Deus do céu que eles não tenham ouvido barulho de tiro.

Jorge: Nada a casa está silenciosa.

Arthur: Pai fique aqui eu vou entrar, tenho a chave de todos os portões. — Meu pai parecia atônito.

Jose: Deve ser algum engano Mario Sergio não faria isso...

Arthur: Pai, Mario Sergio e Tio Joaquim vem usando seus negócios para lavagem de dinheiro e corrupção ativa pai, ele sabe que descobri e ameaçou minha família e agora está com minha mulher.

Eu vou andando até a casa fazendo o mínimo de barulho em cada fechadura ultrapassada. Eu entro pelo acesso da cozinha e ouço os dois conversando.

Mario: Sabe Carla eu tenho que admitir Arthur é um cara de sorte, com tantas mulheres por aí engravidar acidentalmente Carla Diaz. O filho da puta nem merece a sorte que tem, dono de um império e quis ser delegado, marido de uma das mulheres mais lindas do país e a troca por trabalho. Talvez ele tenha sorte mesmo pois se demostrasse interesse pelos negócios acabaria sendo morto como o João. — Eu respiro fundo ele não teria essa coragem.

Carla: Quem é João? —  Carla pergunta com a voz rouca. — Você o matou?

Mario: João era meu meio irmão, ele assumiu os negocio da família quando Arthur decidiu virar delegado. — Mario parecia entediado — Não o matei, apenas encomendei sua morte. Foi simples era só meter uma bala na cabeça fingir ser um assalto e tudo certo.

Carla: Meu Deus! — Carla leva as mãos a boca tentando esconder o espanto.

Eu entrei com a arma em punho e vejo que Mario Sérgio está muito próximo à Carla, a mantendo com as costas colada em seu corpo.

Mario: Nem um passo ou eu estouro os miolos da Madame.

Arthur: Solte a Carla, Mario, por favor seu problema é comigo. — Mario Sergio gargalha.

Mario: Meu problema sempre foi você Arthur! O fato de ser um filho reconhecido já não conta pontos a seu favor. Agora a mim só sobrou cuidar de tudo sem reconhecimento, porque mesmo você sendo essa coisa patética, você não é um bastardo e isso ainda conta para aquele velho desgraçado.

Mario Sergio não era filho legitimo de Joaquim, Joaquim irmão do meu pai se casou com a mãe de Mario Sergio, depois que a primeira esposa morreu no parto do filho João. Mario Sergio tinha 4 anos na época. A mae de Mario Sergio era empregada na casa de Joaquim antes deles casarem. Tio Joaquim o criou mas ele não era um Picoli legitimo. Era o que achávamos.

Os olhos vermelhos e as pupilas dilatadas, Mario Sergio estava elétrico o que denunciava o consumo de alguma substância ilegal alucinógena.

Mario: Aquele velho sempre me deu migalhas, me fez acredita nisso a minha vida toda.

Arthur: Do que está falando?

Mario: Ele não te contou não foi? Eu sou filho dele, o maldito transou com a empregada. Com esposa sob o mesmo teto, eu sou fruto de um adultério.

Ouvimos um barulho na cozinha e foi muito rápido Carla se soltou de Mario Sergio e correu em minha direção.

Arthur: Nãoooo. — Eu ouço o som do tiro e vejo a mancha de sangue no corpo da Carla.. —  CARLA! Carla meu amor...

Mario: foi tudo culpa dela, a madame não se comportou bem, agora você sabe como me sinto.

Ainda abraçado a Carla pego minha arma e antes de mira-lo ouço outro tiro e vejo seu corpo dá um solavanco para trás. Eu me virei na intenção de saber de onde veio a bala e vejo meu pai empenhando uma arma. Logo a casa foi tomada de seguranças.

Arthur: Chamem uma viatura, um médico ela está perdendo sangue. Carla! Não dorme meu amor, não dorme.

Carla: Arthurzinho... Salve a Mari... —  E ela apagou.

Arthur: Madame! Carla! Porra Madame! Acorda!

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