Carla: Arthur...Arthur: Se cuida Madame lá no Rio de Janeiro, não tem um delegado pra socorrer você e sua quadrilha sempre que apontarem.
Carla: Você não pode dizer isso, uma vez que estava metido na maioria das confusões. Mas pode deixar, eu vou me cuidar Grosseirão, meu marrento. — nós nos olhamos por segundos, minutos, não sei dizer, a verdade era que haviam muitas palavras não ditas em nossos olhares. — Melhor eu ir antes que escureça.
Arthur: Você podia voltar aos fim de semana. — não Grosseirão, não piora as coisas, por favor, eu estou me segurando para lutar contra o aperto no peito e não chorar. Eu engulo o nó na garganta e respondo.
Carla: Não posso... — minha voz sai mais baixa que eu gostaria. — O ritmo de gravações são intensas, e ainda tem a produção e lançamento da coleção da Dona Marta e da Keh na CD, o pouco tempo que terei disponível será pra cuidar da Maria Clara.
Arthur: Eu tenho amigos e parentes que moram no Rio de Janeiro eu poderia visitá-los mais vezes. — Eu queria morrer naquele momento, Arthur estava buscando alternativas para continuarmos nos vendo.
Eu me aproximo e fico na ponta dos pés e o beijo, ele corresponde avidamente quase desesperadamente. Nos beijamos, como se pudéssemos roubar a alma um do outro, eu não consigo segurar a dor no peito e os hormônios contribuem para que as lágrimas corram livremente deixando nosso beijo levemente salgado.
Aos poucos eu vou diminuindo o ritmo e consigo interromper o beijo. Arthur encosta sua testa na minha com os braços fortes ainda enlaçando minha cintura.
Carla: Eu vou sentir sua falta Arthur. — ele solta o ar como se estivesse desistindo de me convencer. Eu me desvencilho de seus braços abro a porta do banco do carona e tiro um embrulho. — Toma é seu, espero que goste. — ele faz menção em abrir mas, eu o interrompo. — Abra depois. — ele acena com a cabeça. — Adeus Grosseirão.
Arthur: Adeus Madame.
Ambos nos dirigimos aos nossos carros e cada um seguiu em direções opostas.
Carla: Merda!
Eu ligo o som do carro para espantar as lágrimas que rolam desenfreadas. E a música que toca me faz chorar ainda mais.
É tipo um vício que não tem mais cura
E agora, de quem é a culpa?
A culpa é sua por ter esse sorriso
Ou a culpa é minha por me apaixonar por ele?
Só isso
Não finja que eu não tô falando com você
Eu tô parado no meio da rua
Eu tô entrando no meio dos carros
Sem você, a vida não continua
Carla: Ah vai se ferrar Marília Mendonça! Droga de mulher que só faz música pra acabar com gente.
Porque eu tinha que estragar tudo era só engravidar e ir embora, eu descobri a gravidez cerca de três semanas atrás mas cadê que consegui ir embora. Fiquei aqui até o último minuto e transei como louca com Arthur, só de olhar para aquele homem eu já ficava doida e os hormônios então aumentava meu tesão de forma desastrosa.
Nós transamos no banheiro do Bar do Theo, na delegacia, no carro dele, no meu, na cachoeira, no parque de diversões. Acabo sorrindo em meio as lágrimas lembrando do dia
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Minha Salvação!
RomansSinopse: Carla Diaz é uma atriz brasileira desde a infância e dona da marca CD que assina desde cosméticos à roupas. Uma das atrizes mais bem paga do país. Seu nome é associado a beleza e bom gosto. Através da visibilidade como Atriz assinou contrat...