Capitulo 75 :

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Carla: Arthur! Não estou acreditando no que eu acabei de ver. — Eu faço um sinal para que Maria Clara venha até mim enquanto caminho até ela, e ela vem correndo pulando em meu colo. — Filha o que foi aquilo? Não pode empurrar o coleguinha agora ele está triste.

Maria Clara: Mas ele ia abaçá.

Carla: Não tem problema abraçar os amigos.

Maria Clara: Nem bezá?

Carla: Nem beijar no rosto. Amigos gostam de carinho. Agora olha quem chegou aqui. —   Giro meu corpo com ela ainda no colo e aponto para o meu pai.

Maria Clara: Vovô! — Ela salta do meu colo e corre para meu pai que a recebe em um abraço apertado enquanto Arthur vem até mim, pela minha cara ele sabe que não gostei do que vi.

Carla: Você acha certo incitar sua filha à violência Arthur Picoli? — Arthur faz sua maior cara de eu não tenho culpa se ela entendeu errado.

Arthur: Opa! Eu não pedi pra ela bater em ninguém, apenas disse pra não deixar nenhum garoto abraçar e beijá-la.

Carla: Arthur! Maria Clara tem dois anos, dois anos. Ela é inocente não vê maldade em nada, pelo amor de Deus. De hoje em diante toda vez que for ensinar algo a ela fale comigo primeiro.

Arthur: Carla não sei se você se recorda mas Maria Clara é minha filha também.

Carla: Por isso mesmo! Decisões sobre o que proibir e como proibir devem ser feitas em conjunto. Para de ser um bruto Arthur conforme-se que um dia sua filha irá namorar e casar.

Arthur: Eu aceito isso mas só depois dos 35. — Ele diz enlaçando minha cintura e roçando a barba em meu pescoço...

Carla: Eu concordo, Maria Clara terá muito que namorar, viajar, badalar antes de se casar. —  ele rosna e eu sorrio.

Arthur: Porra Madame você sabe mesmo cortar o clima.

O restante da festa foi tranquilo, Maria Clara se desculpou com o coleguinha.

Carlos Henrique agora parecia me olhar estranho não havia mais aquele brilho de encantamento nos olhos e eu levemente desconfio que meu noivo aprontou algo. A maioria dos convidados já haviam ido embora na verdade só quem permaneceu foi meu pai Michel e Matias que dormirão por aqui.

Arthur gentilmente cedeu sua casa na chácara para Matias e seu pai dormir lá. Mas Michel ao que parece dormirá com mamãe em seu quarto enquanto Matias fica no quarto que era da Perola já que toda vez que vem pra cá ela dorme na casa de Rodolfo, já meu pai ficará na suíte principal.

Carla: Pai você ficará na suíte principal. Mãe, e Matias e Michel?

Mara: Mat já está dormindo e Michel está me aguardando...

Só estamos nós quatro na casa principal, eu meus pais e Arthur, Maria Clara apagou assim que a colocamos no berço.

Carlos: Ele vai dormir com você? No seu quarto? Na sua cama?

Mara: Sim. Algum problema Carlos?

Carlos: Ora Mara se dê ao respeito! Aqui é a casa da sua filha e sua neta, vocês nem são casados.

Mara: Olha quem fala o homem casado que se envolveu com a franguinha que sempre morreu de inveja da sua própria filha. Me poupe Carlos!

Arthur em toda sua cara de pau estava sentado no sofá com os pés na mesa de centro e assistia a tudo enquanto comia um pedaço de bolo da festa.

Carla: Pai... Essa casa também é da mamãe ela pode trazer para dormir aqui em seu quarto ou qualquer outro quarto quem ela quiser.

Carlos: Você concorda com isso Carla? Eu nunca trouxe Soraia à nenhum evento onde vocês estavam em respeito à vocês. Mas já que viraram essa página não há motivo para mantê-la excluída.

Carla: Pai eu amo o senhor, mas a Soraia nunca se aproximará da Maria Clara e nunca frequentará minha casa.

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