Capitulo 14 :

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CARLA DIAZ

Eu e minha boca grande. Ah dane-se ele saberia de qualquer forma se pesquisasse em qualquer lugar.

Carla: Sou. Algum problema?

Arthur: E onde e com quem seu filho está enquanto você viaja?

Carla: Filha, eu tenho uma menina. Está em casa com minha mãe.

Arthur: Quantos anos ela tem?

Carla: Um ano e oito meses. 

Arthur: É um bebê ainda. Como pode deixá-la e viajar sem ela? Ela deve está sentindo sua falta.

Carla: É impressão minha ou você está questionando minha conduta como mãe? A Maria Clara está muito bem assistida em dois dias ela estará aqui. Eu tive que vir antes para resolver a compra do imóvel e não queria retirá-la de seu conforto.

Arthur: E o pai?

Carla: Não quero falar sobre isso. Maria Clara tem a mim, suas madrinhas e sua avó e é suficiente pra ela.

Arthur: Nada disso Madame, a figura de um pai é muito importante para o desenvolvimento de uma criança.

Carla: Fala isso para milhares de mulheres que criam seus filhos sozinhas, porque um bando de safados não são capazes de assumir sua responsabilidade. A Maria Clara é uma criança feliz e não sente falta de nada nem ninguém.

Arthur: Agora. Espere até chegar na época escolar e seus colegas perguntarem por seu pai.

Carla: Eu disse que não queria falar sobre o assunto. Maria Clara não é a primeira nem a última criança a crescer sem uma figura paterna.

Arthur: Ele era casado ou não quis assumir?

Carla: Meu Deus você é insistente hein... Chega! Perdi meu apetite.

Arthur: Não Madame, prometo me comportar. Deus me livre te atrapalhar a comer essa ração de coelho. Você tem uma filha pra criar e eu não quero ser responsável por deixar ninguém órfão.

Carla: Engraçadinho...

Nós almoçamos em silêncio após nossa quase discussão sobre Maria Clara. Arthur parecia interessado demais na minha vida e isso não era bom.

Já lavamos os pratos e recolhemos a mesa.

Carla: Venha vamos pra sala. —   Ele assente e me segue.

Arthur: Você tem uma bunda linda.

Carla: Meu Deus você é uma figura sabia? Vem, sente-se. —   Ele sentou na poltrona. —  Arthur primeiro de tudo eu quero te dizer que sou uma mulher adulta, independente e que odeia ter suas opiniões e vontades descartadas sem nem ao menos serem consideradas. Hoje seu comportamento com Thiago foi inaceitável.

Arthur: Baixou a Dona Beatriz, parece a minha mãe falando.

Carla: A é? Bacana.. — Ele sorriu sacana. — Você expôs o que houve entre nós sem nem ao menos se preocupar se eu me sentiria a vontade ou não com isso. Você entende que nada disso aqui é sério né? Somos apenas dois adultos atraídos mutuamente afim de desfrutar um bom sexo casual.

Eu paro de falar quando o vejo se levantar da poltrona e se dirigir até mim. Arthur curva o corpo e põe cada um de seus braços rente ao meu corpo.

Arthur: Você quer me ensinar as regras do sexo casual Dona Carla? Eu as conheço muito bem e garanto que é exatamente isso que estamos tendo, fodas gostosas... Eu só vou deixar claro uma coisa eu não divido se quiser continuar fodendo comigo será apenas comigo.

Esse homem não existe.

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